Agricultores familiares extrativistas de assentamentos de 11 municípios de Mato Grosso do Sul participam nesta segunda e terça-feira (11), em Campo Grande, de uma Oficina para debater propostas para a implantação do primeiro Corredor do Extrativismo no estado.
O evento é uma iniciativa do Projeto Gestão em Rede, que tem como objetivo consolidar iniciativas de produção sustentável no Cerrado.
A coordenadora do projeto, Rosane Bastos, explica que o Corredor do Extrativismo é um instrumento de caráter social, ambiental e econômico que vai unificar ações de produção sustentável em assentamentos do estado.
“O objetivo é fortalecer a atuação dos agricultores familiares extrativistas organizados em redes, desenvolvendo estratégias de logística, minimizando custos, maximizando a produção e ampliando a comercialização dos produtos e serviços”, explica a profissional.
O Corredor do Extrativismo abrangerá 11 municípios: Bela Vista, Jardim, Guia Lopes da Laguna, Maracaju, Bonito, Nioaque, Bodoquena, Anastácio, Sidrolândia, Dois Irmãos do Buriti e Terenos.
O delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Mato Grosso do Sul (MDA), Celso Arruda, participa do evento nesta manhã. Ele destaca que a iniciativa é fundamental para a preservação do Cerrado.“Falar em Corredor do Extrativismo é o mesmo que falar em preservação do meio ambiente. É promover o desenvolvimento rural com sustentabilidade, respeitando as potencialidades e o bioma”, afirmou Arruda.
O evento também contará com palestras de representantes do Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e do Instituto de Meio Ambiente e Desenvolvimento (IMAD) de Dourados.
Projeto Gestão em Rede
O projeto é realizado pelo Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação do Cerrado (CEPPEC) em parceria com a ONG A Casa Verde.