Economia

RESULTADO POSITIVO

A+ A-

Arrecadação da prefeitura de Campo Grande cresceu 13%, entre janeiro e agosto de 2020

De janeiro a agosto, a receita corrente de Campo Grande saiu de R$ 2,4 bilhões para R$ 2,7 bilhões

Continue lendo...

A arrecadação da Prefeitura de Campo Grande não caiu como estava previsto pela administração municipal. O efeito foi justamente contrário: cresceu 13,36% em relação ao ano passado. 

Conforme o demonstrativo da Receita Corrente Líquida (RCL), de janeiro a agosto de 2020 a arrecadação chegou a R$ 2,723 bilhões, contra R$ 2,402 bilhões no ano passado.  

Quando considerada a receita líquida, já com as deduções, o aumento é de 12,64%. A receita corrente líquida passou de R$ 2,218 bilhões no ano passado para R$ 2,498 neste ano.

 A arrecadação com o Imposto sobre Serviços (ISS) gerou R$ 226,017 milhões de janeiro a agosto de 2020, enquanto em 2019 o montante foi de R$ 219,301 milhões.

O faturamento com o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) também foi ampliado em 2020. 

Segundo o relatório, de janeiro a agosto houve incremento de 8,64% na arrecadação com o imposto. Foram R$ 350,156 milhões em 2019 contra R$ 380,415 milhões no ano vigente.

O programa de renegociação de débitos, Refis, ajudou a recuperar impostos devidos, segundo a administração municipal, mas em todos os anos anteriores o programa também foi realizado.  

Prefeitura apresentou balanço em audiência

Durante a audiência pública de prestação de contas na Câmara Municipal de Campo Grande nesta segunda-feira (28), o titular da secretaria de Finanças, Pedro Pedrossian Neto, disse que os principais motivos para a prefeitura estar com as contas pagas foram o Refis e a ajuda federal.

O balanço apresentado na sessão considera o último quadrimestre. O secretário frisou que de maio a agosto de 2020 foram arrecadados R$ 1,357 bilhão – diante de R$ 1,234 bilhão no mesmo período do ano passado.  

Tributos como o IPTU, Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) municipal tiveram alta em comparação com o mesmo quadrimestre de 2019 de 8,41%, 0,97% e 4,86%, respectivamente.

Outra fonte de receita que segurou as contas municipais foram os repasses federais. De acordo com Pedrossian Neto, a linha contábil intitulada “demais transferências da União”, que em 2019 correspondeu a R$ 1,7 milhão em repasses, chegou à marca de R$ 173 milhões em 2020.

O aumento foi impulsionado pela pandemia do novo coronavírus, com repasses emergenciais que serão cortados para o próximo mês. 

“Os repasses salvaram o ano de 2020. Eles permitiram que chegássemos vivos até aqui”, revelou Pedrossian durante evento.

A dívida corrente cresceu na gestão Marcos Trad (PSD). Em 2017 era de R$ 430 milhões e hoje está em R$ 674 milhões. “Isso só possível porque a receita também cresceu no período. Então, estamos em um patamar administrável”, disse.

Quedas foram registradas no início da pandemia

O secretário Pedro Pedrossian Neto disse que março foi marcado por um forte fechamento das atividades econômicas, que tiveram impacto não tão negativo assim para as contas da prefeitura.

“Como os principais tributos são pagos até o dia 15, o isolamento imposto na segunda quinzena não afetou a arrecadação do mês. Mas abril, sim, vimos uma queda significativa”, revela. Segundo ele, a queda chegou a atingir 80%.

Um desses tributos foi o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de repasse estadual. Este ficou prejudicado com o fechamento das atividades econômicas, mas se recuperou nos demais meses e terminou o período com queda de 3,5%.

Outro declínio foi dos investimentos feitos pela administração pública. Pedrossian destaca que a intenção era revitalizar a área central da cidade por meio do programa Reviva Centro.

“Se a atividade para, obras também. Nosso planejamento era de recapear toda o Centro de Campo Grande e atualizar a infraestrutura básica da região”, justifica ele, depois de apresentar queda de 36,54% nos valores em comparação ao segundo quadrimestre de 2019.

Economia

Não houve invasão externa em sistema do Tesouro, diz Haddad

Segundo ele, alguém com acesso à ferramenta tentou desviar recursos

22/04/2024 19h00

Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Continue Lendo...

Não houve ataque externo na invasão ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Tesouro Nacional, disse nesta segunda-feira (22) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, alguém usou o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e a senha do Portal Gov.br de gestores de despesas para entrar no sistema e supostamente desviar recursos federais.

“Não foi um hacker que quebrou a segurança [do Siafi], não foi isso. Foi um problema de autenticação. É isso que a Polícia Federal está apurando e está rastreando para chegar aos responsáveis”, declarou o ministro antes de sair para reunião no Palácio do Planalto. “O sistema está preservado. Foi uma questão de autenticação. É alguém que tinha acesso.”

O ministro disse não saber sobre valores supostamente desviados e disse ter recebido a informação assim que a imprensa começou a divulgar o caso. “Não tenho informação sobre valores. Isso estava sendo mantido em sigilo inclusive dos ministros. Estava entre o Tesouro [Nacional] e acho que a Polícia Federal. Eu soube no mesmo momento em que vocês”, disse, reiterando que não houve ataque externo de hackers ao sistema.

Divulgada inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo, a invasão do Siafi ocorreu neste mês. Os criminosos supostamente conseguiram emitir ordens bancárias e desviar dinheiro público usando o login de terceiros no Portal Gov.br.

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal. No fim desta tarde, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informou ter entrado na investigação e estar acompanhando o caso “em colaboração com as autoridades competentes”.

Tesouro

Em nota emitida no início desta noite, o Tesouro Nacional confirmou a afirmação de Haddad de que o Siafi não foi invadido, mas que ocorreu uma utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular. Segundo o órgão, as tentativas de realizar operações na plataforma foram identificadas e não causaram prejuízos à integridade do sistema.

O órgão acrescentou que está tomando todas as medidas necessárias em resposta ao caso, incluindo ações adicionais para reforçar a segurança do sistema. “O Tesouro Nacional trabalha em colaboração com as autoridades competentes para a condução das investigações; e reitera seu compromisso com a transparência, a segurança dos sistemas governamentais e a preservação do adequado zelo das informações, até o término das apurações”, concluiu o comunicado.

Economia

Frigorífico de MS é um dos escolhidos para exportar carne de frango para Malásia

Somente em 2023, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões; com as novas habilitações a quantidade pode dobrar

22/04/2024 18h15

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia Divulgação Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

Continue Lendo...

Mato Grosso do Sul está entre outros três estados que tiveram plantas habilitadas para exportação de carne de frango halal para Malásia. A confirmação foi feita pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) do país asiático.

Em outubro e novembro de 2023, uma missão de auditoria foi realizada por funcionários da Malásia. A confirmação ocorreu na tarde desta segunda-feira (22) e além do Estado, foram escolhidas as novas habilitações no Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O frango halal segue os preceitos islâmicos tanto na criação quanto no abate. A Malásia é um país que segue normas rigorosas em específico para os produtos halal que devem seguir todos os critérios, de acordo com a lei islâmica. 

“Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no ano anterior o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões.

Com a habilitação das novas plantas, a expectativa é que o volume de carne de frango halal exportada para o país asiático dobre, o que transformaria o país em um dos principais fornecedores de carne de frango deste no mercado internacional. 

Para a efetividade da habilitação das novas plantas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) trabalharam em conjunto.

Assine o Correio do Estado

 

 

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).