Economia

Análise

Atração de investimentos e diálogo com o governo federal são os desafios de Riedel

Sustentabilidade do agronegócio, aceleração do desenvolvimento e reforma tributária também são temas importantes

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O governador eleito Eduardo Riedel (PSDB) terá muitos desafios. Apesar de herdar um Estado com saúde financeira melhor e com capacidade bilionária de endividamento para investimentos, economistas sul-mato-grossenses elegeram temas que o novo governador terá de começar a trabalhar já neste começo de mandato. 

Aceleração do desenvolvimento econômico, diálogo com o governo federal para os temas do Estado, atração de investimentos nacionais e internacionais, agronegócio sustentável, revisão de alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e, em parceria com a iniciativa privada, agilizar a formação de mão de obra especializada.

O economista Eduardo Matos explica que Mato Grosso do Sul aprimorou seu setor produtivo nos últimos anos, deixando de ser um Estado focado somente na agropecuária.

“Hoje há players importantes nos setores de indústria e serviços. Para manter esse ritmo, é preciso de mais investimentos nas qualificações de mão de obra e atrair outros players que integrem as cadeias produtivas já existentes, como de frigorífico e papel e celulose”, diz. 

O economista Renato Gomes destacou que analisou as contas do governo do Estado neste período de transição eleitoral e constatou que a estimativa era de arrecadar R$ 17 bilhões em 2021, mas o valor chegou a R$ 21 bilhões, ou seja, R$ 4 bilhões a mais nos cofres públicos.

“Esse excesso arrecadatório tirou dinheiro do bolso do sul-mato-grossense. É preciso mais respeito ao cidadão e ao orçamento planejado”, acrescenta Gomes. 

O economista Eugênio Pavão resumiu todas as preocupações do próximo governador ao destacar que Mato Grosso do Sul vem sendo visto como uma ilha de prosperidade voltada para o exterior.

Na avaliação dele, a política econômica vigente será mantida com a produção de primários e semi-industrializados e, em um cenário futuro, haverá mais diversificação, como forma de acelerar o desenvolvimento econômico.

Já Márcio Coutinho frisa que um alinhamento com o governo federal, por meio do diálogo, tem de existir. Para ele, o Estado vai avançar na diversificação da base produtiva com as indústrias de aves, suínos, bovinos, cana-de-açúcar, pecuária, combustíveis e celulose, além de elevar a exploração na área do turismo e buscar por investimentos na logística de transporte.

A economista Adriana Mascarenhas avalia que Eduardo Riedel precisará dar continuidade ao processo de atração de investimentos. Para ela, o cenário de hoje é bom e está crescendo.

De acordo com Adriana, o diálogo com o governo federal é fundamental para agilizar recursos para a Rota Bioceânica e ferrovias, além de estimular a sustentabilidade do agronegócio. “Riedel é um bom articulador no sentido de elevar o nível de união do setor produtivo”, completa a economista. 

Sobre a sustentabilidade, Adriana Mascarenhas deixou claro que quanto mais o Estado avançar na recuperação de áreas degradadas e com políticas ambientais eficientes, mais investimentos externos serão atraídos. No agronegócio, ela acredita que Riedel implementará políticas que aumentem a produtividade de culturas como soja e milho. 

Quanto aos gargalos do Estado, os economistas elegeram a falta de mão de obra especializada, que também se repete no contexto nacional.

Eduardo Matos aponta que é preciso avançar na questão logística, que demanda grande volume de investimentos e participação do Estado, assim como alocar mais recursos para a infraestrutura rodoviária, considerada precária por ele. 

Ao mesmo tempo, ele defende que haja uma expansão da malha ferroviária. Matos lembrou, ainda, que nesta eleição houve dois candidatos no Estado que apoiavam Bolsonaro. A eleição de Riedel trouxe para MS um perfil político mais aberto às articulações com o governo federal, independentemente do presidente eleito. 

Na avaliação de Eduardo Matos, a política de incentivos do Estado está consolidada e, nos últimos anos, houve a inserção de grandes players, por isso, agora é possível se aproveitar da cadeia que está se criando em Mato Grosso do Sul para atrair investimentos dentro dessas áreas e criar-se um certo tipo de especialização setorial. 

Na questão agropecuária, Eduardo Matos disse que o Programa de Monitoramento Climático (Proclima) do Estado dispõe de uma série de questões e instrumentos que visam a redução das emissões de gases do efeito estufa. Segundo Matos, a visão que se tem é de um setor produtivo cada vez mais preocupado com as questões ambientais, o que garante o diálogo entre produção e preservação do meio ambiente.

ICMS

O economista Renato Gomes chama atenção para um problema que é considerado gravíssimo, que é a cobrança elevada do ICMS em diversos produtos, como, por exemplo, o vinho, que é servido em restaurantes e poderia ensejar a contratação de inúmeros garçons, aumentando o emprego, entre outros produtos com alíquota de 30%. 

“O mesmo ocorre no setor de combustíveis, que, apesar da redução das alíquotas, a qualquer momento pode ser revertido para um ICMS de 30% ou passar a ter compensação indenizatória da União para os Estados”, alerta.

Além disso, o Estado ainda é um dos que pratica o regime de Substituição Tributária no ICMS, que é a antecipação do pagamento do imposto sobre a venda antes mesmo que a venda ocorra – situação que leva a estrangulamento do capital de giro dos comerciantes.

Passadas as eleições, Renato Gomes entende que agora é necessário intensificar o federalismo no País, e isto significa respeitar as vontades regionais, seja do ponto de vista tributário, seja do ponto de vista regulatório e administrativo.

De acordo com Gomes, a pouca liberdade que o Estado tem para implementar uma legislação tributária conforme os interesses regionais é confrontada com as normas federais, estabelecidas no Conselho Nacional Fazendário (Confaz), que rege até onde se pode conceder reduções de alíquotas para incentivar setores da economia.

Outro problema para o novo governador, na avaliação de Gomes, é a dependência excessiva de decisões judiciárias.

Na atração de investimentos, Renato Gomes afirma que MS pode conceder vantagens fiscais sobre todos os estados, mas é preciso entender que existe uma concorrência saudável pelo capital dos empresários em todo o território nacional.

Por isso, ele crê que o Estado tem de reforçar essa atração de negócios e mostra que o Espírito Santo e Minas Gerais estão na dianteira, por já terem grandes vantagens fiscais para atração de investimento destinado ao comércio.

Na agricultura, Gomes acredita que é necessário uma cadeia produtiva eficiente e cuidado com as estradas, porque hoje existe uma manutenção precária, impondo um elevado custo de frete na cadeia de produção de todo o setor do agro. Para agilizar a produção, solução logística apontada pelo economista é o modal ferroviário.

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LOTERIA

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3318, quarta-feira (12/02)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

12/02/2025 19h24

Confira o resultado da Lotofácil

Confira o resultado da Lotofácil Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3318 da Lotofácil na noite desta quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1,7 milhão.

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3318 são:

  • 03 - 15 - 06 - 22 - 01 - 25 - 10 - 20 - 13 - 14 - 12 - 24 - 19 - 11 - 09

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3319

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quinta-feira, 13 de fevereiro, a partir das 20 horas, pelo concurso 3319. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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loteria

Resultado da Super Sete de hoje, concurso 657, quarta-feira (12/02)

A Super Sete tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

12/02/2025 19h21

Confira o resultado da Super Sete

Confira o resultado da Super Sete Foto/ Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 657 da Super Sete na noite desta quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 900 mil.

Confira o resultado da Super Sete de hoje!

Os números da Super Sete 657 são:

Verifique sua aposta e veja se você foi um dos sortudos deste concurso.

  • Coluna 1: 5
  • Coluna 2: 5
  • Coluna 3: 7
  • Coluna 4: 6
  • Coluna 5: 4
  • Coluna 6: 9
  • Coluna 7: 7

O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Super Sete 658

Como a Super Sete tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sábado, 15 de fevereiro, a partir das 20 horas, pelo concurso 658. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Super Sete é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

Como jogar na Super Sete

Os sorteios da Super Sete são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 19h (horário de MS).

O Super Sete é a loteria de prognósticos numéricos cujo volante contém 7 colunas com 10 números (de 0 a 9) em cada uma, de forma que o apostador deverá escolher um número por coluna.

Caso opte por fazer apostas múltiplas, poderá escolher até mais 14 números (totalizando 21 números no máximo), sendo no mínimo 1 e no máximo 2 números por coluna com 8 a 14 números marcados e no mínimo 2 e no máximo 3 números por coluna com 15 a 21 números marcados.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6,  9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

O valor da aposta é R$ 2,50.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas sete dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 158.730, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 21 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 280, ainda segundo a Caixa.

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