Economia

BRASIL

Bolsonaro diz que governo não vai criar novos impostos

Bolsonaro diz que governo não vai criar novos impostos

AGÊNCIA BRASIL

19/07/2019 - 13h49
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O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (19) que o governo não vai criar novos impostos e destacou que Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) não será recriada. Ele deu a declaração em café da manhã com jornalistas de agências internacionais no Palácio do Planalto.

“Não criaremos nenhum novo imposto. A reforma [tributária] que está tramitando lá é do Parlamento, não é nossa. Conforme explanado na última reunião de ministros, nós queremos fazer uma reforma tributária e mexer com os impostos federais apenas. Ao longo dos meus 28 anos como deputado, quiseram fazer uma reforma que envolvesse União, estados e municípios. Não dá certo”, afirmou.

Segundo ele, a equipe econômica do ministro Paulo Guedes está convencida de analisar apenas os tributos federais. “Queremos simplificar os tributos federais e não criando nenhum novo imposto. Você pode fundir vários impostos e eu acho que é isso que vai acontecer. CPMF de volta, não”.

Atualmente, duas propostas de reforma tributária tramitam no Congresso. Na Câmara dos Deputados, a comissão especial para discutir a reforma apresentada pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP) foi instalada na semana passada. Paralelamente, o Senado apresentou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) com base em um texto que tramita na Casa desde 2004.

Preparada pelo economista Bernard Appy, a proposta da Câmara unifica tributos sobre a produção e o consumo arrecadados por União, estados e municípios e cria outro imposto sobre bens e serviços específicos, cujas receitas ficarão apenas com o governo federal.

A proposta do Senado cria um imposto sobre o valor agregado de competência estadual, chamado de Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), e o Imposto Seletivo, sobre bens e serviços específicos, de competência federal.

Economia

Bolsa em alta e dólar próximo à estabilidade após dados mistos dos EUA

Já a Bolsa brasileira fechou em alta de 0,30%, aos 130.352 pontos, com força dos papéis da Petrobras

10/10/2024 20h00

Foto: Arquivo / Agência Brasil

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O dólar fechou próximo à estabilidade nesta quinta-feira (10), com leve queda de 0,03%, a R$ 5,584, com investidores repercutindo dados mistos sobre a economia dos Estados Unidos.

O dia foi de alta volatilidade para a moeda americana. Na máxima da sessão, chegou a R$ 5,604 e, na mínima, R$ 5,566.

Já a Bolsa brasileira fechou em alta de 0,30%, aos 130.352 pontos, com força dos papéis da Petrobras.

Principal dado da semana, a inflação americana medida pelo CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês) avançou 0,2% no mês passado, depois de subir na mesma intensidade em agosto.
Nos 12 meses até setembro, o índice acumulou ganhos de 2,4%, leitura mais baixa desde fevereiro de 2021 e na esteira do avanço de 2,5% de agosto. A expectativa de economistas era de alta de 0,1% na base mensal e 2,3% na anual.

O dado indica uma aceleração inesperada nos preços ao consumidor. Da ponta do mercado de trabalho, no entanto, os pedidos de auxílio-desemprego subiram para 258 mil na semana encerrada em 5 de outubro, ante 225 mil na semana anterior. A expectativa era por 230 mil.
Os números de inflação e de emprego têm sido monitorados de perto pelos investidores, que buscam pistas sobre as próximas decisões de juros do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA).

No encontro de setembro, a autarquia iniciou o aguardado ciclo de cortes, tendo como justificativa a gradual convergência da inflação à meta de 2% e a desaceleração dos níveis de emprego. A redução -a primeira em quatro anos- foi de 0,50 ponto percentual, levando a taxa à banda de 4,75% e 5%.

Os dados desta quinta renovaram preocupações com o esfriamento do mercado de trabalho, mas também indicaram que a batalha contra a inflação não está totalmente ganha.
Com isso, o mercado consolidou apostas de que o ritmo dos próximos cortes será mais moderado. "Os números de emprego e inflação mais fortes reforçam o cenário de 0,25 ponto percentual de corte na decisão de novembro", afirma Rodrigo Ashikawa, economista da Principal Claritas.

Na ferramenta CME FedWatch, a probabilidade de um corte de 0,25 ponto reunia 82,2% dos operadores, enquanto a de manutenção da taxa no atual patamar tinha os 17,8% restantes.

Quanto menores os juros nos Estados Unidos, pior para o dólar, que se torna menos atraente conforme os rendimentos dos títulos ligados ao Tesouro norte-americano, os treasuries, caem. A perspectiva de cortes mais graduais, porém, tem favorecido a moeda em relação às outras divisas, sobretudo o real, que acumula perdas de mais de 2,50% desde o início de outubro.
Para a divisa brasileira, outro fator também entra na conta: a trajetória da taxa básica de juros do país, a Selic.

Aqui, o movimento tem sido o oposto do adotado pelos Estados Unidos. Na reunião de setembro, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) reiniciou o ciclo de apertos na Selic com uma alta de 0,25 ponto percentual, levando-a a 10,75% ao ano.
O comitê deixou os próximos passos em aberto, mas afirmou que as decisões estarão à mercê dos dados econômicos, sobretudo os de inflação.

Na quarta, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acelerou a 0,44% em setembro, depois de apresentar leve queda (deflação) de 0,02% em agosto.

O resultado veio abaixo das expectativas de analistas consultados pela Bloomberg, que previam alta de 0,46%. Mas, na base anual, a inflação alcançou 4,42% -próximo ao teto da meta de inflação perseguida pelo BC, cujo centro é de 3%. A tolerância é de 1,5 ponto percentual para menos ou para mais, e a Selic é o principal instrumento do BC para controle de preços.

que dentro da banda, o dado indica que a inflação está desancorada do centro da meta. Em declarações recentes, dirigentes do Copom afirmaram que o foco das decisões continuará sendo a perseguição do alvo de 3%, e não das margens de tolerância.
Neste cenário, a expectativa dos investidores é que a Selic suba em 0,50 ponto na próxima reunião de política monetária, marcada para novembro.

"A inflação ainda está desconfortável, transitando em um patamar ao redor de 4,5%, e isso deve continuar mantendo a expectativa de que o BC possa acelerar o ritmo de aperto no próximo encontro", diz Camila Abdelmalack, economista chefe da Veedha Investimentos.

A perspectiva de uma Selic mais alta fez os juros futuros dispararem na véspera, em movimento que continuou de forma mais moderada nesta sessão. O contrato para janeiro de 2026 subiu 0,66%, prevendo a taxa em 12,58%. O de janeiro de 2027 avançou 0,84%, a 12,69%, e o de 2028 teve ganhos de 0,66%, a 12,68%.

 

*Informações da Folhapress 

Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3217, quinta-feira (10/10)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

10/10/2024 19h16

Confira o resultado do sorteio da Lotofácil

Confira o resultado do sorteio da Lotofácil Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3217 da Lotofácil na noite deste quinta-feira, 10 de outubro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$  milhão. 

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3217 são:

  • 10 - 09 - 04 - 18 - 11 - 21 - 03 - 08 - 16 - 02 - 25 - 22 - 24 - 05 - 06

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3218

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sexta-feira, 12 de outubro, a partir das 20 horas, pelo concurso 3218. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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