Um dos setores de serviços que se mantém em saldo positivo na geração de empregos em Mato Grosso do Sul, a indústria vêm tendo papel primordial na transformação no mercado de trabalho no Estado.
Segundo o Governo Estadual, a chegada de polos industriais tem gerado um ritmo acelerado do desenvolvimento, trazendo benefícios diretos à população e amplioando o desafio de aumentar a oferta de mão de obra qualificada para suprir as demandas das novas empresas.
De acordo com o secretário de Estado da Casa Civil, Walter Carneiro Júnior, o Governo tem atuado para garantir que a população local ocupe essas novas vagas de trabalho criadas pelo avanço industrial.
“Vivemos um momento histórico. Mato Grosso do Sul está entregando pleno emprego e, ao mesmo tempo, construindo caminhos para que o trabalhador sul-mato-grossense esteja preparado para assumir posições estratégicas nas indústrias que estão se instalando aqui. A qualificação virou prioridade absoluta do Governo Eduardo Riedel”, afirmou.
Dados mostram que, nos últimos dois anos, mais de 450 mil trabalhadores foram capacitados por meio de ações próprias ou em parceria com o Sebrae, Famasul, instituições de ensino e o setor produtivo.
Esse movimento contribuiu para que Mato Grosso do Sul alcançasse níveis baixos de desocupação no País e destaque entre os empregados.

De acordo com o estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre os Indicadores Sociais, apenas 3,9% da população capacitada para trabalhar estava desempregada no Estado em 2024, o 3º menor índice entre os estados.
Esse é o menor valor já alcançado em Mato Grosso do Sul desde o início da pesquisa, em 2012.
Isso significa que o número de ocupados com idade igual ou superior a 14 anos era de 1.419.000.
O número de pessoas desocupadas passou de 70 mil para 58 mil de 2023 para 2024, mesmo com uma leve redução na força de trabalho.
Para o secretário, a expansão industrial precisa de apoio e respostas do poder público.
“O Estado está crescendo rápido, e isso traz as dores naturais do desenvolvimento. Algumas regiões já enfrentam dificuldade para suprir vagas técnicas. Por isso, estamos ampliando cursos, fortalecendo o ensino integral e direcionando formações específicas conforme a vocação de cada região”, explicou Walter Carneiro Júnior.
Apenas em 2025, já foram investidos mais de R$ 80 bilhões em investimentos privados, incluindo as duas maiores plantas industriais atualmente em implantação no País.
Isso gera um ciclo de oportunidades, agregando valor às cadeias produtivas, especialmente proteína animal, florestas plantadas, energia limpa e processos agroindustriais, elevando a remuneração média e diversificando a economia.
“Estamos deixando de ser apenas um grande produtor para nos tornar um grande transformador. Isso melhora o salário, melhora a qualidade dos empregos e melhora a vida das famílias. Esse é o nosso foco: desenvolvimento econômico com desenvolvimento humano”, reforçou o secretário.


