A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) emendou seu terceiro pregão de desvalorização das ações em meio à cautela dos investidores com a agenda econômica da semana. O noticiário internacional ajudou a melhorar o humor do mercado: a advertência da agência Moody’s repercutiu-se mal nos mercados americanos e europeus. E na cena doméstica, permanece a expectativa pela reunião do Copom. A Bolsa de Valores operou ontem já sob novo horário: das 10h às 17h (hora de Brasília), no pregão regular. O “after market” foi reescalado para a faixa de 17h30min às 19h. O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, teve retração de 0,46% no fechamento, aos 69.023 pontos. O giro financeiro foi de R$ 10,62 bilhões, bem acima do normal (R$ 6,5 bilhões/dia). Nos EUA, a Bolsa de Nova York fechou com avanço de 0,16%. O volume financeiro da Bolsa foi inflado pelo vencimento dos contratos de opções, que ontem movimentou R$ 5,03 bilhões. O mercado de câmbio doméstico manteve o dólar em R$ 1,765 no encerramento das operações, num expediente de pouca volatilidade: as taxas oscilaram entre R$ 1,770 (máxima) e R$ 1,762 (mínima). A agenda econômica mais intensa desta semana elevou o nível de cautela dos investidores. Amanhã, o Federal Reserve (banco central dos EUA) faz uma reunião para decidir sobre a política de juros da maior economia do planeta.