Aos 118 anos, Campo Grande mostra que é forte o suficiente para suportar uma recessão econômica.
Em um período de incertezas no cenário nacional, a Cidade Morena pode chegar até o final de 2017 com mais de R$ 200 milhões em novos investimentos e com geração de mais 1,3 mil novos postos de trabalho.
A estimativa é baseada em dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedesc) e é reflexo da recuperação da confiança do empresariado, local ou de fora, que, mesmo com crise, está apostando na Capital.
É o caso dos irmãos Arthur e Bruno Navarro. Os dois são de Cuiabá (MT). Arthur chegou a Campo Grande há dez anos. Aqui concluiu o Ensino Médio e ingressou na faculdade de Engenharia Civil, dando início aos negócios da família no Estado, com uma empresa no ramo da construção civil. Bruno, advogado por formação, veio depois, há cerca de quatro anos.
Juntos, os jovens empreendedores deram início neste mês ao projeto de instalar uma cervejaria no município. O projeto nasceu da paixão pela bebida – assim como a maioria dos brasileiros – e também em decorrência de dados do mercado: segundo Bruno, o consumo per capita de cerveja na Capital é de 72 litros por ano, em média.
“Campo Grande é uma terra de oportunidade. Ainda tem muitos campos a serem explorados. Além disso, Mato Grosso do Sul faz divisa com vários estados e dois países, e Campo Grande está no centro disso tudo", disse Bruno.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Luiz Fernando Buainain, de fevereiro deste ano – após a reativação do Conselho de Desenvolvimento Econômico (Codecon) – até hoje, já são em torno de 35 novos projetos ou ampliações dos empreendimentos já em operação no município, por meio do Programa de Incentivo para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande (Prodes).
*Leia reportagem, de Renata Prandini, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.