Dourados
Se maio foi um mês chuvoso na região de Dourados, beneficiando diretamente as lavouras de milho, junho foi um dos mais secos da série histórica da região com apenas 3% das precipitações previstas para o mês, indicou ontem o boletim agrometeorológico da Embrapa Agropecuária Oeste.
No começo de junho, os solos da região estavam com a umidade próxima à ideal, devido às chuvas que ocorreram em maio. “No entanto, com a ausência de chuvas, a umidade foi diminuindo gradativamente e, no final de junho, os solos estavam com menos de 50% de disponibilidade hídrica”, explica o pesquisador Carlos Ricardo Fietz, da Embrapa.
As chuvas de apenas dois milímetros registrados em Dourados representaram 3% da normal de 67 mm. Com base nos registros de algumas estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e da Fundação MS, verificou-se que, ao contrário de maio, as chuvas em junho foram inexpressivas no sul do Estado: Sete Quedas (42 mm), Amambai (17 mm), Ponta Porã (11 mm), Sidrolândia (11 mm) e Rio Brilhante (7 mm). Não houve registro de chuvas em Ivinhema, Maracaju e Campo Grande.
Em apenas quatro dias a temperatura foi inferior a 10ºC, sendo a mínima do mês 4,8 graus, em seis de junho. Com isso não ocorreu geada mais severa, o que poderia destruir ou comprometer a qualidade do milho 2ª safra, que começa a ser colhido na região da Grande Dourados. (CF)