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Colheita da cana-de-açúcar diminuiu 8% este ano em comparação com 2019

Em contrapartida a qualidade da matéria-prima aumentou em 5% em relação a última safra no Estado

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A safra de setembro da cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul caiu 8% em relação a temporada anterior. Contudo, a qualidade da matéria-prima aumentou em 5%, alcançando 140,79 kg de Açúcares Totais Recuperáveis por Tonelada de Cana (ATR/TC).

De acordo com a Associação de Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul), foram colhidos 32,3 milhões de toneladas até 15 de setembro deste ano.

A produção de etanol somou 1,9 bilhão de litros no período acumulado da temporada, volume 20% menor com relação ao período no ano anterior.  

Desse montante, 1,4 bilhão de litros são de hidratado (-25%) e 456 milhões de litros são de anidro (-0,6%).

Já a produção de açúcar atingiu 1,2 milhão de toneladas, quantidade 98% maior com relação ao mesmo período do ano passado, quando registrou 627 milhões de toneladas do adoçante.

“A alta concentração de açúcar na cana indica melhor qualidade da matéria-prima na safra (2020/2021) e compensa o ritmo mais lento da colheita neste ciclo”, explicou o presidente da Biosul, Roberto Hollanda.

Os dados são refletidos no mix de produção da safra, com aumento de 106% na destinação da matéria-prima para o açúcar, que saltou de 14% para 28% no comparativo com o último ciclo. 

Ainda assim o percentual para a produção de etanol é de 72%, dentro da média esperada para o Estado.

“Ano passado, o mix pró etanol foi fora da curva, muito alto. Neste ano, a retração do consumo de combustíveis e as condições mais atrativas no mercado internacional do açúcar fez com que o perfil de produção no Estado se reajustasse, ainda assim priorizando a produção do biocombustível”, finalizou Hollanda.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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