Economia

FIM DO TOQUE DE RECOLHER

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Mesmo animados com liberação de atividades, comércio quer fim do toque de recolher para melhorar retomada

O governo do Estado anunciou na última terça-feira (27) que não iria mais e adotar o conceito de serviços essenciais

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Com o Governo do Estado liberando todas as atividades durante a pandemia, o comércio de Campo Grande se mostrou animado com a decisão, no entanto, não vê mais motivos para que o toque de recolher continue vigorando.

Atualmente, o toque de recolher na Capital está valendo das 23h às 5h.

Na visão do presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), Renato Paniago, essas novas medidas foram positivas, mas para se ter mais efetividade, é necessário o fim do toque de recolher.

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“A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande avalia como positivas as medidas, como retorno das aulas e a não diferenciação de atividades econômicas. Para a ACICG, é essencial que haja a extinção do toque de recolher, já que não há mais definição de restrição de atividade econômica e o fator determinante passou a ser a taxa de ocupação para controle da aglomeração”, explica.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL CG), Adelaido Vila, o toque de recolher é uma medida que não tem muito efeito.

“O toque de recolher, hoje, é uma medida totalmente inócua. Ela só faz aumentar o acúmulo de pessoas nos espaços, quem sai para jantar, sai para jantar mais cedo. Quem pretende ir a algum lugar, ele vai a esse lugar. Ele dá um jeito de ir nesse lugar e o que acontece é um acumulo de pessoas”, ressalta.

 

Em se tratando da liberação de todas as atividades, Adelaido comemora a decisão.

"Nós estamos vendo isso com muita alegria e muito entusiasmo, pois isso representa para nós a liberdade que tínhamos perdido. Isso é muito importante para que nós possamos fazer, de volta, a roda girar, a roda econômica girar".

ENTENDA

Durante coletiva on-line, que aconteceu na terça-feira (27), o governo do Estado anunciou a liberação do funcionamento de todas as atividades que ainda estavam proibidas, incluindo eventos e exposições, por exemplo.

No entanto, é necessário seguir protocolos de biossegurança e com limitação de público.

De acordo com o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, a medida faz parte do plano de retomada econômica e social do Governo do Estado, conforme o Correio do Estado já havia antecipado.

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Economia

Frigorífico de MS é um dos escolhidos para exportar carne de frango para Malásia

Somente em 2023, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões; com as novas habilitações a quantidade pode dobrar

22/04/2024 18h15

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia Divulgação Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

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Mato Grosso do Sul está entre outros três estados que tiveram plantas habilitadas para exportação de carne de frango halal para Malásia. A confirmação foi feita pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) do país asiático.

Em outubro e novembro de 2023, uma missão de auditoria foi realizada por funcionários da Malásia. A confirmação ocorreu na tarde desta segunda-feira (22) e além do Estado, foram escolhidas as novas habilitações no Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O frango halal segue os preceitos islâmicos tanto na criação quanto no abate. A Malásia é um país que segue normas rigorosas em específico para os produtos halal que devem seguir todos os critérios, de acordo com a lei islâmica. 

“Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no ano anterior o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões.

Com a habilitação das novas plantas, a expectativa é que o volume de carne de frango halal exportada para o país asiático dobre, o que transformaria o país em um dos principais fornecedores de carne de frango deste no mercado internacional. 

Para a efetividade da habilitação das novas plantas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) trabalharam em conjunto.

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Economia

Lula diz que não quer criticar taxa de juros, mas que 'está difícil'

Presidente afirma que crescimento da economia neste ano vai surpreender os 'pessimistas'

22/04/2024 18h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil/

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (22) que não iria repetir as tradicionais críticas às taxas de juros, para não ofuscar as medidas que são anunciadas pelo seu governo. No entanto, acrescentou que "todo mundo sabe que está difícil".

"Eu não quero nem falar mal de juros, de outras coisas, se não a manchete do jornal será essa e não o programa Acredita", afirmou o presidente Lula.
"Você veja que ninguém falou mal de juro, que ninguém falou mal. Todo mundo sabe que está difícil, mas hoje, aqui, a gente tomou a seguinte decisão: a gente não ficar lamentando o que é difícil, o que a gente não controla. A gente vai fazer aquilo que a gente pode", completou.

Lula participou na manhã desta segunda-feira (22) de cerimônia de lançamento do Acredita, no Palácio do Planalto. Trata-se de de um programa estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

A MP (medida provisória) que institui o programa prevê ainda medidas para impulsionar o mercado imobiliário e facilitar atração de investimentos estrangeiros para o Brasil.
O mandatário acrescentou que está otimista com o desempenho da economia brasileira. Disse que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), em 2,9%, surpreendeu já os críticos e analistas, mas que ainda não é o índice ideal. Acrescentou que "ainda é pouco".
"Um crescimento de 2,9% em 2023 é claro que é pouco, mas, diante da expectativa do mercado, foi excepcional. Não sou eu ou o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad acreditando na economia, são os empresários acreditando na economia", afirmou.
Lula então acrescentou que o crescimento da economia neste ano vai surpreender os "pessimistas".

"Eu quero alertar aos pessimistas: esse país vai crescer neste ano mais do que vocês falaram até agora. Os empregos vão ser gerados mais do que vocês imaginaram até agora. A massa salarial vai crescer mais do que vocês falaram até agora", completou.
O presidente então exaltou o programa lançado nesta segunda-feira, acrescentando que o desenvolvimento do país está necessariamente atrelado à criação de oportunidades e oferta de crédito para a população. E então disse que o principal benefício do programa é atender uma parcela da população que necessita de uma ordem menos de recursos, mas que não são atendidos pelos bancos privados.

"As pessoas que precisam de R$ 1.000, R$ 500, de R$ 1.500, de R$ 2.000, para curar uma dor qualquer que tenham dentro de casa. Banco não foi preparado para receber pobre, que chegue lá de sandália, não vou dizer o nome da sandália para não fazer propaganda", disse o presidente.
 

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