Com o Governo do Estado liberando todas as atividades durante a pandemia, o comércio de Campo Grande se mostrou animado com a decisão, no entanto, não vê mais motivos para que o toque de recolher continue vigorando.
Atualmente, o toque de recolher na Capital está valendo das 23h às 5h.
Na visão do presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), Renato Paniago, essas novas medidas foram positivas, mas para se ter mais efetividade, é necessário o fim do toque de recolher.
“A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande avalia como positivas as medidas, como retorno das aulas e a não diferenciação de atividades econômicas. Para a ACICG, é essencial que haja a extinção do toque de recolher, já que não há mais definição de restrição de atividade econômica e o fator determinante passou a ser a taxa de ocupação para controle da aglomeração”, explica.
Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL CG), Adelaido Vila, o toque de recolher é uma medida que não tem muito efeito.
“O toque de recolher, hoje, é uma medida totalmente inócua. Ela só faz aumentar o acúmulo de pessoas nos espaços, quem sai para jantar, sai para jantar mais cedo. Quem pretende ir a algum lugar, ele vai a esse lugar. Ele dá um jeito de ir nesse lugar e o que acontece é um acumulo de pessoas”, ressalta.
Em se tratando da liberação de todas as atividades, Adelaido comemora a decisão.
"Nós estamos vendo isso com muita alegria e muito entusiasmo, pois isso representa para nós a liberdade que tínhamos perdido. Isso é muito importante para que nós possamos fazer, de volta, a roda girar, a roda econômica girar".
ENTENDA
Durante coletiva on-line, que aconteceu na terça-feira (27), o governo do Estado anunciou a liberação do funcionamento de todas as atividades que ainda estavam proibidas, incluindo eventos e exposições, por exemplo.
No entanto, é necessário seguir protocolos de biossegurança e com limitação de público.
De acordo com o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, a medida faz parte do plano de retomada econômica e social do Governo do Estado, conforme o Correio do Estado já havia antecipado.