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PESQUISA

Embrapa lança estudo para
traçar perfil do Pantanal

Estudos investigam características econômicas e ambientais

DA REDAÇÃO

07/08/2017 - 07h48
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O bioma pantaneiro, conhecido pela sua grande diversidade, também é um celeiro de produtividade nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Atualmente, a agropecuária conta com a agricultura de subsistência na planície pantaneira, agricultura familiar e commodities do agronegócio na parte alta do bioma.

A produção pesqueira chega a 2,5 mil toneladas de peixes anualmente. Já a bovina produz cerca de 3,9 milhões de cabeças na planície, com quase um milhão de bezerros e 234 mil bovinos adultos de descarte por ano.

Localizado no Centro-Oeste, o Pantanal tem cerca de 140 mil km² em sua porção brasileira e 200 mil km² de extensão total, segundo o pesquisador José Comastri Filho, da Embrapa Pantanal. Ele é dividido em 11 sub-regiões presentes em sete municípios de MT e 16 cidades de MS. 

“O ciclo econômico do ouro foi o primeiro na região. Depois, veio o da cana-de-açúcar, seguido pelo das charqueadas, quando a produção de cana deixou de ser atrativa (em função do alto custo e da concorrência com a produção de açúcar de beterraba em países da Europa). A transformação das usinas em grandes fazendas iniciou o ciclo das charqueadas, aproveitando a grande quantidade de gado na região, e depois disso entramos no ciclo da pecuária, que remonta ao século 18 e continua até hoje”, conta o pesquisador.

*Leia reportagem, de Rosana Siqueira, no suplemento Correio Rural do Correio do Estado.