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Crise também chegou ao transporte escolar rural de Mato Grosso do Sul

Estado tem 230 empresas que trabalham com esse tipo de transporte

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Com a pandemia do novo coronavírus e consequentemente sem aulas presenciais, a crise também chegou ao transporte rural que atualmente acredita que assim como o transporte privado, as empresas deste ramo estão a beira da falência em Mato Grosso do Sul. No Estado, trabalham com o transporte rural, 230 empresas com mais de 3 mil trabalhadores em 2,5 mil veículos transportando 45 mil alunos todos os dias, segundo associação de empresários do transporte rural de MS. 

Com o transporte privado a situação também está complicada em Campo Grande. Mesmo com o desconto nos contratos, a crise atual não deixa perspectiva aos trabalhadores devido à incerteza da volta às aulas, segundo informou o presidente do Sindicato dos Transportadores Escolares de Mato Grosso Sul (Sintems), Rodrigo Aranda Armoa. A previsão é que a suspensão conforme decreto municipal termine no dia 30 de junho, mas prazo poderá ser prorrogado se assim definir o Executivo por conta da pandemia.

Os impactos gerados pela falta de trabalho neste ramo dificulta que as empresas mantenham os empregos dos funcionários, segundo informou o representante do transporte em Campo Grande Renato Gomes, que explica que 88 linhas na zona rural estão paradas e 210 funcionários em "standby". “Nós estamos a três meses e meio parados mantendo com dificuldade nossos funcionários e cumprindo o decreto, porém não estamos recebendo da prefeitura, se as aulas não voltarem, vamos falir e sem ajuda, estamos recorrendo a bancos para manter nossos funcionários”, explicou Gomes. 

Para o representante, a categoria está em busca de uma solução para a crise, mas acredita que a prefeitura da Capital, bem como as demais prefeituras do município deveriam ajudar com adiantamento de 30% do contrato que é válido por 11 meses ou flexibilizar a volta às aulas. “Não queremos deixar nossos trabalhadores, porque isso vai passar e o trabalho vai voltar, queremos uma parceria, porque estamos vivendo em um mundo de incertezas, as aulas precisam voltar em julho, ou então teremos que demitir os funcionários”, disse. 

Procurada pela reportagem, a prefeitura de Campo Grande informou através de nota oficial que em virtude dos Decretos Municipais que suspenderam as aulas presenciais na Rede Municipal de Ensino, o contrato foi interrompido, porque não “haveria a necessidade de transportar os alunos das suas residências até as unidades escolares”, diz a nota. 

A administração municipal ainda informou que a legislação vigente e os órgãos de controle como o Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público, orientam que desde que houve a paralisação do contrato e da não prestação de serviços, não haverá nenhum tipo de pagamento a essas empresas. 

Economia

Não houve invasão externa em sistema do Tesouro, diz Haddad

Segundo ele, alguém com acesso à ferramenta tentou desviar recursos

22/04/2024 19h00

Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Não houve ataque externo na invasão ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Tesouro Nacional, disse nesta segunda-feira (22) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, alguém usou o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e a senha do Portal Gov.br de gestores de despesas para entrar no sistema e supostamente desviar recursos federais.

“Não foi um hacker que quebrou a segurança [do Siafi], não foi isso. Foi um problema de autenticação. É isso que a Polícia Federal está apurando e está rastreando para chegar aos responsáveis”, declarou o ministro antes de sair para reunião no Palácio do Planalto. “O sistema está preservado. Foi uma questão de autenticação. É alguém que tinha acesso.”

O ministro disse não saber sobre valores supostamente desviados e disse ter recebido a informação assim que a imprensa começou a divulgar o caso. “Não tenho informação sobre valores. Isso estava sendo mantido em sigilo inclusive dos ministros. Estava entre o Tesouro [Nacional] e acho que a Polícia Federal. Eu soube no mesmo momento em que vocês”, disse, reiterando que não houve ataque externo de hackers ao sistema.

Divulgada inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo, a invasão do Siafi ocorreu neste mês. Os criminosos supostamente conseguiram emitir ordens bancárias e desviar dinheiro público usando o login de terceiros no Portal Gov.br.

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal. No fim desta tarde, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informou ter entrado na investigação e estar acompanhando o caso “em colaboração com as autoridades competentes”.

Tesouro

Em nota emitida no início desta noite, o Tesouro Nacional confirmou a afirmação de Haddad de que o Siafi não foi invadido, mas que ocorreu uma utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular. Segundo o órgão, as tentativas de realizar operações na plataforma foram identificadas e não causaram prejuízos à integridade do sistema.

O órgão acrescentou que está tomando todas as medidas necessárias em resposta ao caso, incluindo ações adicionais para reforçar a segurança do sistema. “O Tesouro Nacional trabalha em colaboração com as autoridades competentes para a condução das investigações; e reitera seu compromisso com a transparência, a segurança dos sistemas governamentais e a preservação do adequado zelo das informações, até o término das apurações”, concluiu o comunicado.

Economia

Frigorífico de MS é um dos escolhidos para exportar carne de frango para Malásia

Somente em 2023, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões; com as novas habilitações a quantidade pode dobrar

22/04/2024 18h15

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia Divulgação Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

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Mato Grosso do Sul está entre outros três estados que tiveram plantas habilitadas para exportação de carne de frango halal para Malásia. A confirmação foi feita pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) do país asiático.

Em outubro e novembro de 2023, uma missão de auditoria foi realizada por funcionários da Malásia. A confirmação ocorreu na tarde desta segunda-feira (22) e além do Estado, foram escolhidas as novas habilitações no Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O frango halal segue os preceitos islâmicos tanto na criação quanto no abate. A Malásia é um país que segue normas rigorosas em específico para os produtos halal que devem seguir todos os critérios, de acordo com a lei islâmica. 

“Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no ano anterior o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões.

Com a habilitação das novas plantas, a expectativa é que o volume de carne de frango halal exportada para o país asiático dobre, o que transformaria o país em um dos principais fornecedores de carne de frango deste no mercado internacional. 

Para a efetividade da habilitação das novas plantas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) trabalharam em conjunto.

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