Economia

LUZ NO FIM DO TUNEL

Depois de ficar abaixo de R$ 100, preço da soja tem semana de reação

Em Campo Grande, onde a saca chegou a R$ 94,50 no final de janeiro, o valor subiu oito reais nos primeiros dias de fevereiro

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Depois de quase oito semanas de quedas sucessivas, a soja, principal produto da economia local, não só parou de cair como deu uma pequena reagida na última semana em todo o Estado. Em Campo Grande, onde a saca de 60 quilos chegou a ser cota a R$ 94,50 no dia 29 de janeiro, o preço fechou em R$ 102,50 nesta terça (6), o que representa alta de 8,5%.

Porém, se forem levadas em consideração as cotações de começo de dezembro, quando a saca em Campo Grande estava cotada a R$ 132,00, a perda ainda é de 22,4%. Na comparação com o preço do começo de fevereiro do ano passado, a diferença é ainda maior, chegando aos 35%. 

E este cenário de reação pode ser verificado em todo o Estado. Conforme cotações feitass pela Granos Corretora, no dia 31 de janeiro em sete municípios, somente em Dourados o preço continuava em R$ 100,00. No restante estava abaixo disso. 

Nesta terça-feira, somente em São Gabriel do Oeste e em Sonora seguia abaixo desse patamar, sendo que em Dourados já estava em R$ 104,00. E esta pequena reação é uma espécie de resposta a uma possível quebra na safra tanto no Brasil quanto na Argentina, país que está enfrentando nova estiagem nas últimas semanas. 

Em Mato Grosso do Sul a saca ficava abaixo dos R$ 100,00 desde junho de 2020. De lá para cá chegou a R$ 206,00. Porém, com esse aumento de preço, ocorreu uma verdadeira corrida em busca do lucro e agricultores de vários países desandaram a plantar soja, provocando oferta elevada e consequente queda no preço. 

De acordo com Carlos Ronaldo Dávalo, da Granos Corretora, a cotação atual veio para ficar e por enquanto praticamente não existem perspectivas de que os preços melhorem consideravelmente. Analistas ainda não se arriscam a cravar se a tendência de aumento da última semana vai se manter, uma vez que a bolsa de Chicago, que serve de baliza mundial, não está apontando alterações importantes. 

Apesar da escassez de chuvas no estado desde outubro do ano passado, o boletim da Aprosoja divulgado nesta terça-feira (6) mantém a previsão de que na safra atual sejam colhidas 13,8 toneladas de soja no Estado, com produtividade média de 54 sacas. Essa estimativa, porém, é feita com basa na produtividade dos últimos cinco anos, período em que os produtores enfrentaram fortes estiagens. 

No ano passado, por exemplo, a produtividade chegou a dez sacas acima disso o Estado colheu pouco mais de 15 milhões de toneladas. Agora, segundo o boletim da Aprosoja, em pouco mais de 13% das lavouras a colheira já foi feita, ultrapassando meio milhão de hectares.  

“As primeiras áreas que foram colhidas na região nordeste indicam uma diminuição do potencial produtivo, variando entre 10 a 15 sacas por hectare”, cita o boletim, deixando claro que a colheita tende a ser menor que no ano passado. E à medida que a colheita avança e o mercado mundial perceber que a oferta de produto será menor que o estimado, os preços podem continuar reagindo, lembram analistas. 
 

Economia

Dólar em Queda e Bolsa em Alta com Novos Estímulos na China e Dados Positivos dos EUA

Já a Bolsa disparou 1,08%, a 133.009 pontos, embalada pelo avanço de 6% dos papéis da Vale

26/09/2024 20h00

O dólar fechou em queda de 0,57% nesta quinta-feira (26), a R$ 5,444

O dólar fechou em queda de 0,57% nesta quinta-feira (26), a R$ 5,444 Foto: Arquivo / Agência Brasil

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O dólar fechou em queda de 0,57% nesta quinta-feira (26), a R$ 5,444, com a repercussão de novas promessas de estímulos na China e de dados econômicos dos Estados Unidos.

A moeda enfrentou uma sessão de desvalorização global, com quedas em relação ao peso chileno, ao peso mexicano e ao rand sul-africano. No índice DXY, que mede a força do dólar em relação a uma cesta de outras divisas fortes, as perdas foram de 0,33%, a 100,58.

Já a Bolsa disparou 1,08%, a 133.009 pontos, embalada pelo avanço de 6% dos papéis da Vale.

A cena externa dominou a atenção do mercado nesta quinta-feira. O grande destaque foi mais um anúncio vindo da China para tirar a economia do estado deflacionário e voltar a atingir a meta de crescimento do governo.

Nesta manhã, o Partido Comunista chinês prometeu "gastar o necessário" para que o país cumpra a promessa de terminar o ano com um PIB (Produto Interno Bruto) em 5%.
As falas, que incluíram orientações para sustentar o consumo das famílias e estabilizar o conturbado mercado imobiliário, foram feitas em uma leitura oficial da reunião mensal das principais autoridades do Partido Comunista, o Politburo.

A reunião de setembro não costuma ser um fórum para discussões macroeconômicas, o que sugere uma ansiedade crescente em relação à desaceleração do ritmo do PIB.

Na terça-feira, a China já havia anunciado o pacote de estímulo à economia mais agressivo desde o início da pandemia de Covid-19, em 2020. As medidas incluem cortes em algumas taxas de juros, uma injeção de liquidez de 1 trilhão de iuanes (US$ 140 bilhões) no sistema financeiro e outros impulsos.

Assim como aconteceu na terça-feira, a reação dos investidores ao anúncio de hoje foi positiva e fomentou a procura por ativos de risco, como os mercados acionários.

Nas praças europeias, o índice STOXX 600 bateu o recorde de fechamento e fechou em alta de 1,25%, a 525,61 pontos, também impulsionado pelo avanço de papéis de empresas ligadas a chips semi-condutores, após previsões de forte receita da companhia americana Micron.

Em Wall Street, o Dow Jones subiu 0,62%, a 42.175 pontos, o S&P 500 avançou 0,40%, a 5.745 pontos, e a Nasdaq ganhou 0,60%, a 18.190 pontos.

Para economias emergentes, em particular, o impulso também veio da valorização de commodities como o minério de ferro e cobre, diante da projeção de maior demanda da China. Na Bolsa de Dalian, o contrato mais negociado do minério de ferro teve alta de 1,75%, a US$ 103,73 a tonelada.

"Um pacote de estímulos econômicos vultoso como o chinês tem melhorado as expectativas de investidores em relação ao desempenho econômico do país, o que ajuda a elevar as expectativas de demandas por commodities", disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

"Mostra que aquele pacote de estímulos monetários divulgados há dois dias faz parte de um conjunto mais amplo de ação e demonstra que as autoridades chinesas estão preocupadas com a perda de ritmo do país."
No Brasil, além dos ganhos no mercado de câmbio, isso se refletiu na disparada das ações da Vale, a empresa de maior peso no Ibovespa. A mineradora avançou 6%, e pares do setor também se beneficiaram do otimismo, como Usiminas (5,62%) e CSN Mineração (8,94%).

O avanço na Bolsa só não foi maior por causa da forte queda da Petrobras, que seguiu os preços do petróleo no exterior em meio a notícias de que a Arábia Saudita, maior exportadora da commodity no mundo, abrirá mão de sua meta de preço para aumentar a produção de barris.

Com isso, os papéis preferenciais e ordinários da petroleira perderam 2,15% e 2,09%, respectivamente.

Do outro lado do mundo, as atenções também se voltaram para novos dados econômicos dos Estados Unidos, com investidores em busca de sinais sobre a trajetória dos juros americanos.

O Departamento do Trabalho informou que o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego recuou para 218 mil na semana encerrada em 21 de setembro, abaixo da expectativa de 225 mil consultados pela Reuters.

Antes considerada mais secundária pelos operadores, a leitura de pedidos de auxílio-desemprego tem sido um termômetro semanal para o estado do mercado de trabalho dos Estados Unidos -agora o principal balizador do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) para a política monetária.

"Números melhores de emprego significam que o Fed fará um corte de apenas 0,25 ponto percentual na próxima reunião... por um lado, não teremos um corte maior na taxa, mas, por outro, isso indica que a economia está forte, o que é uma boa notícia", disse Melissa Brown, diretora-gerente de pesquisa de decisão de investimento da SimCorp.

As atenções agora se voltam aos dados de inflação do PCE (índice de preços de despesas de consumo pessoal, na sigla em inglês), que serão divulgados na manhã de sexta-feira.

Já no Brasil, o BC (Banco Central) melhorou a projeção de crescimento econômico em 2024 a 3,2%, ante patamar de 2,3% estimado em junho, conforme Relatório Trimestral de Inflação.

No relatório, a expectativa de inflação para este ano também subiu. De 3,96%, no último relatório, ela foi para 4,31% -abaixo dos 4,37% esperados pelo Boletim Focus desta semana.

O BC cita como fatores por trás da alta a possível restrição de oferta de produtos devido ao clima seco e o encarecimento de preços de bens industriais, influenciados pelo avanço dos preços ao produtor, pela depreciação cambial e pelo aumento do imposto sobre o cigarro.

"Considerando o hiato do produto em campo positivo, que indica que a economia doméstica está operando acima da sua capacidade potencial, e os riscos inflacionários, o mercado avalia não haver outra alternativa se não a de intensificar o ritmo de aumentos da [taxa] Selic", avalia André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferências internacionais Remessa Online.

 

*Informações da Folhapress 

Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3205, quinta-feira (26/09)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

26/09/2024 19h18

Confira o resultado do sorteio da Lotofácil

Confira o resultado do sorteio da Lotofácil Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3205 da Lotofácil na noite desta quinta-feira, 25 de setembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 4 milhões. 

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3205 são:

  • 12 - 03 - 01 - 17 - 13 - 07 - 10 - 23 - 19 - 25 - 21 - 08 - 16 - 04 - 24

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Lotofácil 3206

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na sexta-feira, 27 de setembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 3206. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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