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Fornecimento de energia elétrica pode ser cortado a partir de 1º de agosto

Prazo da resolução que restringia suspensão durante a pandemia terminou na sexta-feira (31)

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O corte de fornecimento de energia elétrica por inadimplência estava proibido até 31 de julho, conforme resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A partir de 1° de agosto as concessionárias de energia elétrica podem retomar os cortes por inadimplência. Segundo a concessionária, os consumidores inadimplentes receberão reaviso antes que o desligamento seja efetuado.

A resolução normativa 878/2020 estabeleceu um conjunto de medidas, como a proibição do corte, para garantir a continuidade do serviço de distribuição de energia e a proteção de consumidores e funcionários das concessionárias em meio ao cenário de pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

“A partir do dia 1º de agosto com a alteração da Resolução, a concessionária inicia o processo de reaviso aos consumidores, que terão até 15 dias para negociar os débitos pendentes evitando a suspensão do fornecimento de energia”, explicou o gerente de Serviços Comerciais da Energisa, Helier Fioravante.

Com as novas regras que passam a valer no primeiro dia de agosto, diversas atividades devem ser retomadas pelas distribuidoras como: atendimento presencial ao público, a entrega da fatura impressa, e o cumprimento de prazos e indicadores anteriormente exigidos. A Energisa-MS informou que seguirá as mudanças previstas na resolução normativa.  

O fornecimento de energia poderá ser suspenso, por falta de pagamento, tanto para clientes residenciais urbanos e rurais, quanto para prestadores de serviços essenciais. A restrição do corte será mantida para os consumidores de baixa renda, inscritos no programa de tarifa social, até o fim de 2020.  

RENEGOCIAÇÃO

A inadimplência no setor elétrico subiu de 3% para 12%, no País, durante a pandemia, conforme o Ministério de Minas e Energia. Em Mato Grosso do Sul, o Grupo Energisa não fornece dados de inadimplência, mas aponta que as renegociações se intensificaram nos últimos meses.  

Entre abril e julho, 30 mil clientes negociaram suas dívidas no período da pandemia. Segundo Fioravante, a concessionária está oferecendo condições especiais de parcelamentos.“Essa oportunidade de negociação foi criada pensando nos clientes residenciais, pequenos comércios e clientes rurais. Até o momento para se ter uma ideia, mais de 85% das negociações e renegociações foram realizadas para consumidores residenciais”, informou o gerente.

O economista Sthenio Martins, afirma que neste momento é importante fazer um planejamento e renegociar as dívidas com os serviços básicos. “É preciso se organizar e definir as prioridades. Somente dessa forma é possível saber quais os gastos e fontes de receitas, verificar o valor, prazo de pagamento e analisar também possíveis despesas que podem ser eliminadas durante a pandemia. Caso não seja possível realizar o pagamento de alguma dívida, é importante tentar renegociar. A pandemia não isenta o pagamento das contas, então é importante quitar as dívidas para não ficar inadimplente”, contextualizou.  

De acordo com a Energisa, a negociação e as condições são oferecidas conforme as necessidades do cliente.

Para negociar os débitos com a concessionária, o consumidor pode entrar em contato pelo whatsapp (67) 99980-0698, por meio do site energisa.com.br, aplicativo Energisa ON ou pelo telefone 0800 722 7272.  

ÁGUAS

Já o corte de água continua proibido até 17 de setembro conforme decreto municipal. No dia 17 de julho, a prefeitura de Campo Grande prorrogou por mais 60 dias a proibição do corte de fornecimento de água na Capital.  

A Prefeitura também decretou o parcelamento, em até 36 vezes, sem cobrança de juros e correção monetária, para as contas vencidas durante a vigência do decreto. De acordo com a concessionária de água e esgoto, Águas Guariroba, ainda não foram computados os prejuízos.  

“Estamos enfrentando um momento desafiador e é responsabilidade de cada um de nós contribuir para conter o avanço do coronavírus. Com este cenário, ainda é cedo para estimarmos qualquer consequência financeira no negócio, dada a natureza dinâmica da situação. Diante das medidas municipais que impedem eventuais cortes estamos cautelosos em relação aos impactos econômicos que afetam a arrecadação da companhia”, informou por meio de nota.

Para regularizar dívidas com a empresa é possível acessar um dos canais de atendimento digital. O Call center no número 0800 642 0115 ou 115 e o whatsapp das 8h às 17h, pelo número (67) 99123-0008.

Tarifa extra

A Aneel vai manter a bandeira verde tarifária acionada até o dia 31 de dezembro de 2020. Na prática, isso significa que não haverá cobrança de tarifa extra na conta de luz dos brasileiros.

 

IBGE-Pesquisa

Rendimento médio per capita de MS é o maior da série histórica

Em 2023, ocorreu um crescimento de (6,5%), estimado em R$ 1.990,00

19/04/2024 16h20

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta sexta-feira (19) os valores dos rendimentos domiciliares per capita, referentes ao ano de 2023, com base nas informações referentes a Pesquisa Nacional por Amostra e Domicílios Contínua - PNAD Contínua.

O rendimento médio per capita domiciliar em Mato Grosso do Sul é o maior da série histórica (6,5%), estimado em R$ 1.990.

Durante a pandemia de Covid-19, o rendimento per capita diminuiu para (5,6%), em 2020 e (8,3%) em 2021, estimado em R$ 1.639, o 2º menor valor da série. Em 2022, o rendimento médio domiciliar apresentou crescimento (12,3%) sendo estimado em R$ 1.868.

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação. Com relação à renda em 2023, o indicativo apontou 2,8 milhões de pessoas residentes em Mato Grosso do Sul desempenham alguma atividade, enquanto em 2022 o quantitativo era de 2,5 milhões. 

Rio Grande do Sul lidera com (70,3%) e em nove oportunidades apresentou a maior estimativa da série histórica iniciada em 2012, enquanto Acre e Amazonas, as menores (51,5% e 53,0%, respectivamente). 

Rendimento

O levantamento aponta que em 2023, o número de pessoas que possuíam rendimento, levando em consideração todas as modalidades de trabalho, em Mato Grosso do Sul correspondia a  50,4% da população residente (1,4 milhão de pessoas).

"Rendimento relacionado a outras fontes foram de  22,3% (631 mil) dos residentes possuíam, em 2023, alguma fonte de rendimento diferente de trabalho, enquanto, em 2022, essa estimativa era de 21,3% (595 mil)". 

 

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Crédito rural

Prazo para renegociação de dívida de investimento vai até 31 de maio

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões

19/04/2024 15h00

Em MS, podem renegociar os produtores de soja, milho e bovinocultura de leite e de carne. Arquivo/Correio do Estado

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Os produtores rurais que foram prejudicados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas têm prazo até 31 de maio para renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A informação é do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base em medida aprovada, com apoio do Ministério da Fazenda, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março passado.

Segundo o comunicado, com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse na nota: "Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra".

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;

bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;

soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;

soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;

bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

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