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Gasolina aumenta R$ 0,35 em um mês na Capital

Mesmo com queda nas vendas, o litro pode custar até R$ 4,39

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O preço da gasolina continua subindo em Campo Grande, mesmo diante da redução nas vendas pelos postos de combustíveis. Nesta sexta-feira (24), o litro da gasolina comercializado à vista chegou a R$ 4,39, conforme pesquisa do Correio do Estado

Quando considerado o preço a prazo, o litro do combustível chega a custar R$ 4,49. Em junho, o litro da gasolina era comercializado em média por R$ 3,88, enquanto nesta semana a média é de R$ 4,23 – ou seja, R$ 0,35 a mais.

Conforme pesquisa da reportagem do Correio do Estado, nesta sexta-feira o litro da gasolina variou entre R$ 4,13 e R$ 4,39 em Campo Grande, média de R$ 4,23. Em junho, o litro do combustível variava entre o mínimo de R$ 3,78 e o máximo de R$ 3,99, preço médio de R$ 3,88. 

O último aumento nos preços nas refinarias foi registrado no dia 17 de julho, quando a Petrobras anunciou reajuste de 4% para a gasolina e do diesel em 6%. Desde o início de maio, a gasolina sofreu nove aumentos nas refinarias. 

De acordo com o diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos (Sinpetro-MS), Edson Lazarotto, a alta nos valores é reflexo dos reajustes anteriores. “Como não houve aumento essa semana, é apenas o reflexo dos aumentos do início do mês que agora estão refletindo nas bombas”, explicou ao Correio do Estado.

O representante dos postos de combustíveis informou que as vendas para o setor estavam em recuperação, mas, com a adoção de medidas mais restritivas na Capital para conter o avanço dos casos do novo coronavírus (Covid-19), voltaram a cair. 

“As vendas estão estagnadas; tinham crescido um pouco, mas, com o toque de recolher e o fechamento do comércio nos finais de semana, voltaram a cair”, ressaltou Lazarotto.

Ainda conforme pesquisa da reportagem, o litro do diesel S10 também aumentou 35 centavos. Nesta semana, o litro foi comercializado em média por R$ 3,45, variando entre R$ 3,34 a R$ 3,69 em Campo Grande. 

No mês de junho, os preços iam de R$ 2,99 a R$ 3,19, média de R$ 3,10. Já o litro do diesel comum apresenta o preço médio de R$ 3,43 (contra R$ 3,06 no mês anterior), com preço mínimo de R$ 3,29 e máximo de R$ 3,59.

O etanol ficou cotado na média de R$ 3,04, indo do mínimo de R$ 2,93 ao máximo de R$ 3,09. No mês imediatamente anterior, o custo médio do litro do biocombustível era de R$ 2,95, indo de R$ 2,78 a R$ 2,99.

A Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS) informou que prepara uma nova frente para fiscalizar a cobrança de preços abusivos. “Iremos fiscalizar, sim, principalmente o etanol. Já fizemos a reunião interna e iremos agir”, destacou o superintendente Marcelo Salomão, que disse ainda que não há data definida para o início dos trabalhos.

ESTADO

Em Mato Grosso do Sul, o aumento médio da gasolina foi de R$ 0,23 em um mês. Levantamento realizado semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apontou que o preço médio do litro da gasolina em Mato Grosso do Sul entre os dias 7 a 13 de junho foi de R$ 3,96, variando entre o mínimo de R$ 3,74 e o máximo de R$ 4,50. Já na semana compreendida entre 12 e 18 de julho, o preço médio foi de R$ 4,19, indo de R$ 4,03 a R$ 4,69.

Conforme os dados da agência, a última vez em que o preço médio do combustível foi comercializado acima de R$ 4,15 foi na semana entre 29 de março e 4 de abril, quando a média no Estado era de R$ 4,43. 

Medidas de isolamento social foram implantadas em Mato Grosso do Sul nos últimos dias do mês de março. Em Campo Grande, foram fechados comércios, escolas e muitas empresas adotaram teletrabalho. 

O distanciamento mais rígido foi mantido por cerca de 20 dias; no período, os donos de postos alegaram queda de 70% nas vendas. A grande oferta e a baixa procura impactaram na redução dos preços de combustíveis no período.

IBGE-Pesquisa

Rendimento médio per capita de MS é o maior da série histórica

Em 2023, ocorreu um crescimento de (6,5%), estimado em R$ 1.990,00

19/04/2024 16h20

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta sexta-feira (19) os valores dos rendimentos domiciliares per capita, referentes ao ano de 2023, com base nas informações referentes a Pesquisa Nacional por Amostra e Domicílios Contínua - PNAD Contínua.

O rendimento médio per capita domiciliar em Mato Grosso do Sul é o maior da série histórica (6,5%), estimado em R$ 1.990.

Durante a pandemia de Covid-19, o rendimento per capita diminuiu para (5,6%), em 2020 e (8,3%) em 2021, estimado em R$ 1.639, o 2º menor valor da série. Em 2022, o rendimento médio domiciliar apresentou crescimento (12,3%) sendo estimado em R$ 1.868.

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação. Com relação à renda em 2023, o indicativo apontou 2,8 milhões de pessoas residentes em Mato Grosso do Sul desempenham alguma atividade, enquanto em 2022 o quantitativo era de 2,5 milhões. 

Rio Grande do Sul lidera com (70,3%) e em nove oportunidades apresentou a maior estimativa da série histórica iniciada em 2012, enquanto Acre e Amazonas, as menores (51,5% e 53,0%, respectivamente). 

Rendimento

O levantamento aponta que em 2023, o número de pessoas que possuíam rendimento, levando em consideração todas as modalidades de trabalho, em Mato Grosso do Sul correspondia a  50,4% da população residente (1,4 milhão de pessoas).

"Rendimento relacionado a outras fontes foram de  22,3% (631 mil) dos residentes possuíam, em 2023, alguma fonte de rendimento diferente de trabalho, enquanto, em 2022, essa estimativa era de 21,3% (595 mil)". 

 

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Crédito rural

Prazo para renegociação de dívida de investimento vai até 31 de maio

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões

19/04/2024 15h00

Em MS, podem renegociar os produtores de soja, milho e bovinocultura de leite e de carne. Arquivo/Correio do Estado

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Os produtores rurais que foram prejudicados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas têm prazo até 31 de maio para renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A informação é do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base em medida aprovada, com apoio do Ministério da Fazenda, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março passado.

Segundo o comunicado, com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse na nota: "Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra".

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;

bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;

soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;

soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;

bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

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