Economia

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Governo não vê necessidade de novo aumento para Selic

Governo não vê necessidade de novo aumento para Selic

Redação

23/07/2010 - 22h13
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Brasília

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou ontem que não vê necessidade de um novo aumento da taxa básica de juros - Selic - por parte do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). Ele lembrou que a grande preocupação do BC é em relação à inflação no País, mas, em junho, o índice não variou e, na primeira prévia de julho, ficou em 0,09%.
“Isso significa que, de fato, a inflação voltou a patamares de controle”, afirmou o ministro após participar do programa de rádio Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.
Paulo Bernardo voltou a afirmar que a economia brasileira deve crescer cerca de 6,5% este ano, podendo chegar a 7%. “De forma alguma há descontrole. O Copom toma medidas de precaução, mas a tendência é acomodar essa situação [dos juros]”, completou.
Na quarta-feira, o Copom elevou a Selic em 0,5 ponto porcentual, abaixo da expectativa de boa parte dos analistas econômicos, que esperava um aumento de 0,75%. Para o ministro, isso pode ser um indicativo de que o órgão já reconhece uma desaceleração do ritmo de crescimento da economia.
“A coisa melhorou muito. Vamos ter uma inflação ao redor de 5% [em 2010]. A economia, com o perdão da palavra, está bombando. Isso é muito bom porque significa emprego, dinheiro girando. Esse ano vai ser um ano para ser comemorado, em termos de resultado da economia”, disse Paulo Bernardo.
Sobre o aumento do crédito imobiliário no País, o ministro descartou a possibilidade de ser uma “bolha” como a que foi registrada no mercado de imóveis dos Estados Unidos, e que estourou no início da crise financeira internacional. Ele lembrou que o crédito imobiliário brasileiro representa pouco mais de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Nos Estados Unidos, ultrapassa 70%. “Temos um espaço para crescer 12% ou 15% sem qualquer problema. Não há nenhum risco”, garantiu.

Loterias

Resultado da Quina de ontem, concurso 6573, sexta-feira (1º/11): veja o rateio

A Quina realiza seis sorteios semanais, de segunda-feira a sábado, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

02/11/2024 10h30

Confira o resultado da Quina

Confira o resultado da Quina Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 6573 da Quina na noite desta sexta-feira, 1º de setembro, de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 2 milhão. Nenhum apostador acertou as cinco dezenas sorteadas.

  • 5 acertos - Não houve ganhadores;
  • 4 acertos - 39 apostas ganhadoras (R$ 10.012,74 cada);
  • 3 acertos -3.717 apostas ganhadoras (R$ 100,05 cada);
  • 2 acertos - 107.259 apostas ganhadoras  (R$ 3,46 cada);

 

Confira o resultado da Quina de ontem!

Os números da Quina 6573 são:

  • 68 - 49 - 04 - 59 - 07

 

O sorteio da Quina é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Quina 6574

Como a Quina seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na segunda-feira, 4 de novembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 6574. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Quina é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 5 dentre as 80 dezenas disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 2, 3, 4 ou 5 números.

Como apostar na Quina

A Quina tem seis sorteios semanais: de segunda-feira a sábado, às 19h (horário de MS).

O apostador deve marcar de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis no volante e torcer. Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Ganham prêmios os acertadores de 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

O preço da aposta com 5 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas cinco dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 24.040.016, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 7.507,50 a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 8.005, ainda segundo a Caixa.

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CLASSE MÉDIA

Novas regras e recursos para o Minha Casa, Minha Vida devem frear vendas de imóveis

No Estado, foram assinados contratos que totalizaram R$ 48,7 milhões para a construção de moradias populares

02/11/2024 09h30

Mudanças no financiamento de imóveis passaram a valer neste mês

Mudanças no financiamento de imóveis passaram a valer neste mês Foto: Gerson Oliveira

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As novas regras para o financiamento imobiliário e a disponibilização de recursos destinados ao programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em Mato Grosso do Sul podem diminuir a venda de imóveis para a classe média, priorizando habitações para famílias de baixa renda. Neste mês, foram assinados três contratos, totalizando R$ 48,7 milhões destinados à construção de moradias no Estado. 

O programa Minha Casa, Minha Vida passou por uma série de ajustes e vem enfrentando a deterioração das contas públicas e ainda a dos recursos da poupança. Com isso, o programa idealizado para reduzir o deficit habitacional, especialmente para a população de baixa renda, tem operado cada vez mais com a classe média, cenário que pode sofrer mudanças com as recentes mudanças nos financiamentos da Caixa Econômica Federal e com a injeção de novos recursos do MCMV.

Para o presidente do Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul (Secovi-MS), Geraldo Paiva, o reflexo será justamente a redução nas vendas para a classe média de imóveis acima de R$ 1,5 milhão em MS.

“Essa faixa terá que recorrer a bancos que operam em financiamentos imobiliários com juros mais altos que os do Minha Casa, Minha Vida”, aponta.

Paiva reitera que os depósitos da caderneta de poupança estão baixos, o que reflete na redução ainda maior de capital para financiamentos da classe média.“A classe de melhor renda normalmente não se utiliza de financiamentos para compra de imóveis”, pontua.

O presidente do Secovi-MS reforça que as vendas para imóveis de valores acima de R$ 1,5 milhão ficarão mais difíceis, afastando parte dos construtores. “Isso pode influenciar tanto o preço do imóvel como fará a mão de obra se deslocar para produção de imóveis mais populares”, analisa Paiva.

Em contrapartida, no aspecto econômico, o mestre em Economia Lucas Mikael destaca que a injeção de capital no programa pode estimular a construção civil e a economia local, criando empregos e impulsionando o mercado imobiliário.

“Contudo, é essencial que essa estratégia não apenas mantenha o fluxo de recursos, mas também foque em garantir que as necessidades das populações mais vulneráveis sejam atendidas, para que o Minha Casa, Minha Vida permaneça fiel à sua missão original de promover moradia digna para todos”, frisa.

CLASSE MÉDIA

Dados do Ministério das Cidades revelam que as operações do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que atendem ao MCMV tiveram a maior expansão no público com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil.

De janeiro a julho, as contratações para famílias nesse estrato de renda praticamente dobraram na comparação com o mesmo período do ano passado. Por outro lado, as operações feitas com a faixa 1 (famílias com renda de até R$ 2.640) subiram 27,74% e com a faixa 2 (renda entre R$ 2.640 e
R$ 4.400), 23,82%.

Em Mato Grosso do Sul, o aumento foi de 56,7%. De janeiro a julho do ano passado, 3.371 unidades habitacionais foram financiadas com recursos do FGTS, ante 5.283 no mesmo período deste ano.

Mikael ressalta que esse aumento expressivo reflete um maior acesso das famílias à habitação, demonstrando a eficácia das políticas habitacionais e o uso dos saques do FGTS como uma ferramenta importante para facilitar a aquisição da casa própria.

“O crescimento nas contratações é um indicativo positivo para o mercado imobiliário e para a redução do deficit habitacional no Estado”, avalia.

O economista pontua ainda que a modalidade de financiamento tem se mostrado uma alternativa viável para muitas famílias, facilitando o acesso à casa própria e contribuindo para o crescimento do mercado imobiliário local. 

NOVAS REGRAS

A partir do dia 1/11, a Caixa passou a financiar uma parte menor do imóvel e a exigir uma entrada maior nos financiamentos que utilizam recursos da poupança, no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

No caso do modelo SAC de amortização, em que as parcelas diminuem com o tempo, a entrada vai subir de 20% para 30%. Já no caso do Price, cujas mensalidades são fixas, a entrada mínima será a metade do preço do imóvel.

Na prática, se um imóvel custa R$ 100 mil, no modelo SAC, o cliente teria que arcar com uma entrada de R$ 30 mil, enquanto fica a cargo da Caixa financiar os outros R$ 70 mil. Já no modelo Price, a entrada mínima seria de R$ 50 mil.

Outra mudança é o valor máximo do imóvel a ser financiado, que a partir deste mês passa a ser de R$ 1,5 milhão. Além disso, é exigido que o cliente não tenha outros financiamentos ativos na instituição financeira.

Em nota, a Caixa Econômica Federal explicou que as novas regras foram necessárias, por conta do aumento da procura por novos financiamentos e ainda pelo crescimento de retiradas de recursos da poupança.

A medida vai afetar imóveis residenciais (novos e usados) e comerciais, bem como empréstimos para construção e compra de lotes.

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