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Holding do BTG Pactual compra consultoria de energia PSR

Segundo Luiz Barroso a venda do controle das operações não irá interferir em nada para os clientes atuais

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Uma das maiores consultorias de energia do País, a PSR anunciou nesta quarta-feira, 2, a venda do controle de suas operações para a holding do BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina. 

O acordo prevê que a PSR permanecerá com gestão independente, sem mudanças em sua diretoria executiva e operações, e permitirá a ampliação das atividades da empresa na área de infraestrutura de redes, gestão integrada de risco, inovação e transição energética.

Um dos principais objetivos da parceria é propiciar a expansão da companhia no mercado global de energia, disse ao Broadcast o diretor-presidente e CEO da PSR, Luiz Barroso Segundo ele, nada muda para os clientes atuais da companhia - entre eles o próprio BTG Pactual.

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"Este movimento permitirá a sinergia de duas culturas e valores muito similares e reconhece a credibilidade, rentabilidade e capacidade de agregar valor intelectual da PSR, que ganha musculatura para crescer."

Fundador e Chief Innovation Officer da PSR, Mario Veiga, afirmou que a inserção mundial das renováveis e de recursos energéticos distribuídos tornou as metodologias da PSR competitivas em diferentes mercados. "Com o apoio do BTG, poderemos ampliar nossa presença global", disse.

Veiga ressaltou que a consultoria mantém uma cultura de start up, mesmo com três décadas de operação, atraindo profissionais qualificados e ultrapassando as fronteiras da modelagem analítica e do data science. "Encontramos no BTG Pactual um parceiro totalmente alinhado nesta busca por inovação, alavancada na análise quantitativa e tecnologia avançada", afirmou.

Desde sua criação, avanços tecnológicos da PSR foram incorporados em softwares de otimização energética que são referência mundial para clientes em mais de 70 países nas Américas, Europa, Ásia-Pacífico e África. A parceria deve reforçar sinergias com o BTG na área de ESG, que integra as dimensões econômica, social e ambiental.

Em nota, o sócio e membro do Conselho de Administração do BTG Pactual, Eduardo Loyo, ressaltou acreditar no modelo da PSR e em sua capacidade para agregar valor. "Vemos potencial para que a empresa ganhe ainda mais força para acelerar seu crescimento global com o apoio de todo o grupo BTG Pactual, mas sem perder sua autonomia", afirmou.

IBGE-Pesquisa

Rendimento médio per capita de MS é o maior da série histórica

Em 2023, ocorreu um crescimento de (6,5%), estimado em R$ 1.990,00

19/04/2024 16h20

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta sexta-feira (19) os valores dos rendimentos domiciliares per capita, referentes ao ano de 2023, com base nas informações referentes a Pesquisa Nacional por Amostra e Domicílios Contínua - PNAD Contínua.

O rendimento médio per capita domiciliar em Mato Grosso do Sul é o maior da série histórica (6,5%), estimado em R$ 1.990.

Durante a pandemia de Covid-19, o rendimento per capita diminuiu para (5,6%), em 2020 e (8,3%) em 2021, estimado em R$ 1.639, o 2º menor valor da série. Em 2022, o rendimento médio domiciliar apresentou crescimento (12,3%) sendo estimado em R$ 1.868.

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação. Com relação à renda em 2023, o indicativo apontou 2,8 milhões de pessoas residentes em Mato Grosso do Sul desempenham alguma atividade, enquanto em 2022 o quantitativo era de 2,5 milhões. 

Rio Grande do Sul lidera com (70,3%) e em nove oportunidades apresentou a maior estimativa da série histórica iniciada em 2012, enquanto Acre e Amazonas, as menores (51,5% e 53,0%, respectivamente). 

Rendimento

O levantamento aponta que em 2023, o número de pessoas que possuíam rendimento, levando em consideração todas as modalidades de trabalho, em Mato Grosso do Sul correspondia a  50,4% da população residente (1,4 milhão de pessoas).

"Rendimento relacionado a outras fontes foram de  22,3% (631 mil) dos residentes possuíam, em 2023, alguma fonte de rendimento diferente de trabalho, enquanto, em 2022, essa estimativa era de 21,3% (595 mil)". 

 

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Crédito rural

Prazo para renegociação de dívida de investimento vai até 31 de maio

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões

19/04/2024 15h00

Em MS, podem renegociar os produtores de soja, milho e bovinocultura de leite e de carne. Arquivo/Correio do Estado

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Os produtores rurais que foram prejudicados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas têm prazo até 31 de maio para renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A informação é do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base em medida aprovada, com apoio do Ministério da Fazenda, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março passado.

Segundo o comunicado, com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse na nota: "Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra".

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;

bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;

soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;

soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;

bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

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