Economia

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Queda no preço de combustíveis pressiona deflação na Capital

Índice que mede a inflação registrou queda de 0,43% em abril

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Puxada pela queda no preço dos combustíveis, a inflação de abril ficou negativa em Campo Grande. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou deflação de -0,43%, seguindo a tendência do índice nacional, que fechou abril em -0,31%.  

Esta é a menor variação mensal para o IPCA desde janeiro de 2014, quando a pesquisa começou a ser realizada em Campo Grande. No ano, o IPCA acumula alta de 0,68%. O valor registrado em março de 2020 foi de 0,56 %. Em abril de 2019, o índice havia ficado em 0,52%.

Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis tiveram deflação em abril e o maior impacto negativo do mês, -0,61 ponto percentual (p.p.), veio do grupo Transportes (-2,89%). A segunda contribuição negativa mais intensa (-0,07 p.p.) veio dos Artigos de residência (-1,68%), cuja queda foi mais intensa que a registrada em março (-0,96%).

Os demais grupos ajudaram na deflação foram  Comunicação (-0,55), Saúde e cuidados pessoais (-0,28%), Despesas pessoais (-0,16%) e Educação (-0,10%). 

A queda no grupo dos Transportes se deu principalmente pelo recuo observado nos preços dos combustíveis (-7,32%), em particular e a gasolina (-9,31%), que apresentou o maior impacto individual negativo no índice do mês. Além da gasolina, o etanol (-8,44%)e o óleo diesel (-4,38%) também apresentaram queda em abril.

O segundo maior em queda foi o grupo Artigos de residência, influenciado pela queda dos itens mobiliário (-4,54%), com destaque para o subitem móvel infantil (-5,79%); e do item eletrodomésticos e equipamentos (-3,19%), com destaque para o subitem refrigerador (5,64%).

Já do lado das altas, o grupo Alimentação e bebidas (1,28%),acelerou em relação a março, com impacto de 0,26 p.p. no IPCA de abril. Entre os produtos que puxaram a alta do grupo alimentação, estão a cebola (58,95%), batata-inglesa (17,26%), feijão-carioca (17,30%) e do leite longa vida (12,59%). Já as carnes apresentaram queda  de 1,56% apesar da alta no mês anterior (1,71%).

A alimentação fora do domicílio, por sua vez, passou de 0,20% em março para 0,82% em abril, influenciada pela alta do lanche (3,17%). A refeição vem registrando comportamento instável por vários meses consecutivos. Em março esse item havia tido um leve aumento de 0,19%, porém fechou abril negativo atingindo a marca de -0,40%. Ainda registraram alta os grupos Vestuário (0,83%) e Habitação (0,32%).

NACIONAL

O IPCA é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mensalmente. No Brasil a queda registrada em abril foi de -0,31%, enquanto a taxa registrada em março foi de 0,07%. Esta é a menor variação mensal para o IPCA desde agosto de 1998 (-0,51%). No ano, o IPCA acumula alta de 0,22% e, nos últimos doze meses, de 2,40%, abaixo dos 3,30% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2019, a taxa havia ficado em 0,57%.

Regionalmente, 14 das 16 áreas pesquisadas tiveram deflação em abril. O menor índice ficou com a região metropolitana de Curitiba (-1,16%), por conta da queda nos preços da gasolina (-13,92%). Já o maior resultado foi registrado na região metropolitana do Rio de Janeiro (0,18%), em função das altas nos preços das passagens aéreas (15,83%) e da energia elétrica (1,33%).

IBGE-Pesquisa

Rendimento médio per capita de MS é o maior da série histórica

Em 2023, ocorreu um crescimento de (6,5%), estimado em R$ 1.990,00

19/04/2024 16h20

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta sexta-feira (19) os valores dos rendimentos domiciliares per capita, referentes ao ano de 2023, com base nas informações referentes a Pesquisa Nacional por Amostra e Domicílios Contínua - PNAD Contínua.

O rendimento médio per capita domiciliar em Mato Grosso do Sul é o maior da série histórica (6,5%), estimado em R$ 1.990.

Durante a pandemia de Covid-19, o rendimento per capita diminuiu para (5,6%), em 2020 e (8,3%) em 2021, estimado em R$ 1.639, o 2º menor valor da série. Em 2022, o rendimento médio domiciliar apresentou crescimento (12,3%) sendo estimado em R$ 1.868.

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação. Com relação à renda em 2023, o indicativo apontou 2,8 milhões de pessoas residentes em Mato Grosso do Sul desempenham alguma atividade, enquanto em 2022 o quantitativo era de 2,5 milhões. 

Rio Grande do Sul lidera com (70,3%) e em nove oportunidades apresentou a maior estimativa da série histórica iniciada em 2012, enquanto Acre e Amazonas, as menores (51,5% e 53,0%, respectivamente). 

Rendimento

O levantamento aponta que em 2023, o número de pessoas que possuíam rendimento, levando em consideração todas as modalidades de trabalho, em Mato Grosso do Sul correspondia a  50,4% da população residente (1,4 milhão de pessoas).

"Rendimento relacionado a outras fontes foram de  22,3% (631 mil) dos residentes possuíam, em 2023, alguma fonte de rendimento diferente de trabalho, enquanto, em 2022, essa estimativa era de 21,3% (595 mil)". 

 

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Crédito rural

Prazo para renegociação de dívida de investimento vai até 31 de maio

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões

19/04/2024 15h00

Em MS, podem renegociar os produtores de soja, milho e bovinocultura de leite e de carne. Arquivo/Correio do Estado

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Os produtores rurais que foram prejudicados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas têm prazo até 31 de maio para renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A informação é do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base em medida aprovada, com apoio do Ministério da Fazenda, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março passado.

Segundo o comunicado, com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse na nota: "Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra".

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;

bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;

soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;

soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;

bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

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