Economia

MEDIDA

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Mais de 21 mil tiveram empregos suspensos ou jornada reduzida em MS

No Brasil, os contratos suspensos ou com jornada reduzida chegam a mais de 3,5 milhões

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O Ministério da Economia divulgou nesta quinta-feira os primeiros dados sobre os empregos preservados com as medidas federais. Com jornadas reduzidas ou suspensão de contrato os empregadores não demitem os funcionários, e estes recebem uma espécie de seguro-desemprego durante o período. Em Mato Grosso do Sul o número de contratos enquadrados nestas medidas chegam a mais de 21 mil.

Conforme os dados referentes à noite de quarta-feira (22), no Brasil, 3.511.599 empregos foram enquadrados nas medidas, o Estado representa 0,6% do número total, ou seja 21.069 contratos de trabalho suspensos ou com redução de carga horária. 

De acordo com a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio (IPF-MS), Daniela Dias, entre demitir e suspender o contrato é a melhor tomada de decisão. “Uma pessoa desempregada tende a prejudicar muito mais o mercado, porque ela não tem renda e não consome. Então impacta todo o ciclo econômico: se não tem renda não consome, o empresário vende menos e vai ter menos funcionários. Claro que suspender não é o melhor dos mundos, mas pelo menos estas pessoas estarão assistidas pelo governo federal e ao mesmo tempo não tem uma demissão efetiva”.

NACIONAL

A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT), explicou em nota que o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) foi criado para enfrentar os efeitos econômicos da pandemia da Covid-19 (novo coronavírus). O benefício é concedido a trabalhadores que tiverem jornada reduzida ou contrato suspenso e ainda auxílio emergencial para trabalhadores intermitentes com contrato de trabalho formalizado, nos termos da Medida Provisória 936/2020.

Dados referentes à noite de quarta-feira, apontam que  no Brasil, 3.511.599 empregos foram enquadrados nas medidas, com valores a serem pagos totalizando R$ 6.983.378.703,58 e acordos firmados por 569 mil empregadores.

 Do total concedido, 59% (2.074.127) ocorreram a partir dos acordos entre trabalhadores e empresas com receita bruta anual menor que R$ 4,8 milhões, 34% (1.210.710) nos casos de empresas com receita bruta anual maior que este valor, e 6% (226.762) nos casos de empregados domésticos e de trabalhadores do Cadastro de Atividade Econômica da Pessoa Física (CAEPF).

 Os relacionados à suspensão de contratos representam 58,3% (2.045.799) do total. Nos casos de redução de jornada, 16% (562.599) tiveram 50% da jornada reduzida, 12,1% (424.157) a diminuição foi de 70%, e 8,9% (331.975) tiveram redução para 25%. Nos casos dos trabalhadores intermitentes, os benefícios correspondem a 4,8% (167.069).   

Entre os Estados, São Paulo lidera com o maior número de contratos, com 29,8% do total do País. Na sequência, Rio de Janeiro (10,8%), Minas Gerais (9,8%), Rio Grande do Sul (5,5%) e Paraná (5,4%). Mato Grosso do Sul aparece com 0,6% do total de empregos mantidos em todo o País.

PROGRAMA

A Medida Provisória nº 936, de 1º de abril de 2020, instituiu o programa emergencial cujo objetivo é evitar demissões e garantir a renda dos trabalhadores no período de calamidade pública em decorrência da pandemia.

Com o programa emergencial de manutenção do emprego e renda, o empregador poderá através de acordos individuais ou coletivos com seus empregados reduzir a jornada de trabalho e salário, por até 90 dias ou suspender contrato de trabalho, por até 60 dias.

Os empregadores devem comunicar ao sindicato trabalhista e ao Ministério da Economia no prazo de até dez dias a partir da data de celebração do acordo coletivo ou individual.

A 1ª parcela do BEm será paga em até 30 dias a partir da data de celebração do acordo coletivo ou individual.  O valor é calculado a partir do valor que o trabalhador teria direito de receber como seguro-desemprego, com base na média dos últimos três salários.

Tá na conta

Beneficiários do INSS começam a receber a primeira parcela do 13º salário

Os depósitos referentes à primeira parcela do 13º salário para beneficiários do INSS que ganham até um salário mínimo começam a ser depositados nesta quarta-feira (24) em Mato Grosso do Sul

23/04/2024 17h15

Para saber a data exata em que irá receber a partir desta quarta-feira (24) o beneficiário poderá consultar por meio do extrato de pagamento.  Imagem Arquivo

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Em Mato Grosso do Sul, cerca de 348.217 beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) irão receber a primeira parcela do 13º salário que representa o montante de R$ 314.575.797,47. O depósito da primeira parcela será efetuado na quarta-feira (23) para quem recebe até um salário mínimo.

Para saber a data exata em que irá receber a partir desta quarta-feira (24) o beneficiário poderá consultar por meio do extrato de pagamento. 

Para aposentados, pensionistas que ganham até um salário mínimo o depósito será efetuado entre os dias 24 de abril a 8 de maio, enquanto quem possui renda mensal acima do piso nacional terá o dinheiro em conta a partir do dia 2 de maio.

No Estado, 350.162 beneficiários recebem pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) destes 104.107 correspondem a benefícios assistenciais. Nesta modalidade, que cobre aposentadorias, pensões e auxílios, representam o montante de R$ 68,2 bilhões, mais os R$ 33,4 bilhões que são do pagamento da primeira parcela do 13º salário, chega a R$ 101,6 bilhões.

Ainda, em Mato Grosso do Sul o montante para Regime Geral é de R$ 649.791.870,13 e da modalidade assistencial a quantia representa R$ 146.866.420,43.

Segundo dados do INSS, 27.640.302 pessoas recebem até um salário mínimo, enquanto 2.260.428 ganham acima do piso nacional. Deste número os benefícios assistenciais são de 5.964.306 conforme a folha de pagamento de abril. 

Como consultar

Aos usuários que não tem acesso à internet basta ligar para a Central pelo número 135. Será necessário informar o número do CPF e realizar a confirmação de informações cadastral para inibir possíveis fraudes. 

O horário de atendimento é de segunda-feira à sábado, das 8h às 21h (em Mato Grosso do Sul).

Site INSS

Por meio da internet basta acessar o portal Meu INSS  (https://meu.inss.gov.br/). Após o login clique em "Extrato de Pagamento". 

Nessa página o beneficiário terá acesso ao extrato detalhado sobre o pagamento do benefício. 

Aplicativo Meu INSS

O usuário pode baixar o aplicativo que é compatível com os sistemas Android e iOS. Também será necessário realizar o login e senha. No aplicativo é possível consultar o histórico e informações referentes ao pagamento do 13º salário.

 

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Fábrica de Fertilizantes

Três Lagoas se prepara para visita do presidente da Petrobras a canteiro da UFN3 na sexta-feira

Correio do Estado noticiou visita de Prates em fevereiro; caso a viagem se confirme, ele virá acompanhado da ministra Simone Tebet

23/04/2024 17h05

Durante evento de lançamento do Petrobras Cultural, no Rio de Janeiro, Jean Paul Prates anunciou que viria ao Estado em abril Alanis Netto

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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, deve vir a Três Lagoas na próxima sexta-feira. Na ocasião ele deve estar acompanhado da ministra do Planejamento, Simone Tebet, e do prefeito da cidade, Ângelo Guerreiro (PSDB). Eles visitarão a estrutura da UFN3. 

Ainda não há a confirmação da visita, mas os cerimoniais do governo federal e da Petrobras já comunicaram a prefeitura de Três Lagoas de que o evento poderá ocorrer na próxima sexta-feira. “Quando há este tipo de comunicado, é muito difícil que a agenda seja cancelada, só se for por um imprevisto muito sério”, explicou uma fonte ao Correio do Estado. 

O Correio do Estado, aliás, noticiou a vinda de Prates a Mato Grosso do Sul em primeira mão em 24 de fevereiro. Nossa equipe perguntou a Prates, em evento no Rio de Janeiro (RJ) sobre a conclusão da Fábrica de Fertilizantes, e ele disse: “Nós estamos articulando formas de isso ser agilizado, de terminarmos essa planta e ela começar a produzir”, disse ele na ocasião. 

“A planta está exatamente no meio do mercado demandador. Ela vai ser feita e vai voltar a operar, e nós vamos [a Mato Grosso do Sul] em abril. Vamos lá visitar e vamos anunciar algumas coisas legais”, complementou o presidente da estatal, depois de ter sido perguntado sobre os planos de retomada da obra.

De fevereiro para cá, porém, Prates teve a crise envolvendo o possível pagamento de dividendos extraordinários pela estatal para administrar. Até mesmo sua saída do comando da empresa, chegou a ser noticiada pela imprensa, algo que não ocorreu. 

Prates virá a Três Lagoas para ver in loco a situação da fábrica. Ele acredita que há muito mais por fazer, do que apontam as estatísticas da obra, que em 2015, na época em que ela foi paralisada, indicavam que o índice de conclusão era de 80%. “Uma obra dessa tem de ‘estar viva o tempo todo’, é como um carro antigo. Na verdade, é um 80% que deve cair para 70%”, comentou.

Quando estiver concluída, a fábrica terá capacidade para produzir 3.600 toneladas de ureia e 2.200 toneladas de amônia por dia, além de dobrar a produção nacional de fertilizantes.

Para que a construção da fábrica de fertilizantes de Três Lagoas seja retomada, porém, não basta uma decisão unilateral de Prates, ou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É preciso a aprovação do Conselho de Administração da estatal, o mesmo que se dividiu sobre o pagamento de dividendos extras aos acionistas. 

A disputa maior em torno da estatal, aliás, tem sido em torno da aplicação de recursos excedentes da estatal para investimentos ou para distribuição para acionistas.

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