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Mesmo medicamento custa de R$ 8 a R$ 65 em farmácias de Campo Grande

Maior variação é em remédio para disfunção erétil; Ivermectina também tem grande diferença

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O campo-grandense precisa ficar atento à variação dos preços de medicamentos na Capital. De acordo com a pesquisa da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS), um mesmo medicamento pode variar 714% entre as farmácias de Campo Grande. 

É o caso do citrato de sildenafila (genérico), fármaco de  25 miligramas indicado para tratamento de disfunção erétil, com quatro comprimidos, encontrado por R$ 8 em empreendimento localizado no Jardim Presidente e por R$ 65,14 em farmácia da região central. (Confira pesquisa completa abaixo).

“A comercialização de medicamentos em Campo Grande  apresenta variação de preços  sensível, o que indica a necessidade de o consumidor pesquisar toda vez que necessitar  adquirir produtos farmacêuticos”, aponta o superintendente Marcelo Salomão.

O levantamento foi realizado no período de 20 de setembro a 13 de outubro, com a divulgação de 166 itens. Entre os preços verificados está a ivermectina, com diferença de 100% nos valores, em um local é comercializada a R$ 36, enquanto em outro é vendida por R$ 18.

Já o sulfato de hidroxicloroquina, com 400 mg e 30 comprimidos, é comercializado a partir de R$ 63,20 e vai a R$ 73,55 na versão genérica. Enquanto a versão plaquinol/reuquinol, da mesma fórmula, tem diferença porcentual de 35,18%, indo de R$ 115,86 em um local a R$ 85,70 em outro.  

Ainda de acordo com a pesquisa do Procon, a menor diferença verificada foi de  4,28% no sulfametoxazol + trimetroprima 400+80 mg (Bactrim), com 20 comprimidos e que está a  venda por R $ 28,26 em algumas farmácias e  por R$ 27,10 em outras.  

ANUAL

A pesquisa é realizada anualmente e no comparativo com o ano passado, dos 145 itens considerados, 99 sofreram aumentos que chegam a 41,75%. É o caso do butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica 10 mg + 250 mg (genérico) com 20 comprimidos, que foi de R$ 8,30 em 2019 para R$ 14,25 neste ano. 

A versão original (buscopan) custava R$ 14,46 e passou para R$ 15,92.

Enquanto isso, o produto com maior  queda  de preços foi o acetato de dexametasona (cortitop) creme de 1 mg, em  embalagem de 10 g, que registrou queda de 288,46%. No ano passado, seu valor era R$ 13,13, enquanto neste ano pode ser encontrado por R$ 3,38.  

A comparação feita leva em consideração a apresentação de todas as características iguais. “O trabalho realizado demonstra que também em se tratando de medicamentos é sempre salutar pesquisar preços”, explicou o superintendente. 

Pesquisa medicamentos Procon

IBGE-Pesquisa

Rendimento médio per capita de MS é o maior da série histórica

Em 2023, ocorreu um crescimento de (6,5%), estimado em R$ 1.990,00

19/04/2024 16h20

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta sexta-feira (19) os valores dos rendimentos domiciliares per capita, referentes ao ano de 2023, com base nas informações referentes a Pesquisa Nacional por Amostra e Domicílios Contínua - PNAD Contínua.

O rendimento médio per capita domiciliar em Mato Grosso do Sul é o maior da série histórica (6,5%), estimado em R$ 1.990.

Durante a pandemia de Covid-19, o rendimento per capita diminuiu para (5,6%), em 2020 e (8,3%) em 2021, estimado em R$ 1.639, o 2º menor valor da série. Em 2022, o rendimento médio domiciliar apresentou crescimento (12,3%) sendo estimado em R$ 1.868.

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação. Com relação à renda em 2023, o indicativo apontou 2,8 milhões de pessoas residentes em Mato Grosso do Sul desempenham alguma atividade, enquanto em 2022 o quantitativo era de 2,5 milhões. 

Rio Grande do Sul lidera com (70,3%) e em nove oportunidades apresentou a maior estimativa da série histórica iniciada em 2012, enquanto Acre e Amazonas, as menores (51,5% e 53,0%, respectivamente). 

Rendimento

O levantamento aponta que em 2023, o número de pessoas que possuíam rendimento, levando em consideração todas as modalidades de trabalho, em Mato Grosso do Sul correspondia a  50,4% da população residente (1,4 milhão de pessoas).

"Rendimento relacionado a outras fontes foram de  22,3% (631 mil) dos residentes possuíam, em 2023, alguma fonte de rendimento diferente de trabalho, enquanto, em 2022, essa estimativa era de 21,3% (595 mil)". 

 

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Crédito rural

Prazo para renegociação de dívida de investimento vai até 31 de maio

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões

19/04/2024 15h00

Em MS, podem renegociar os produtores de soja, milho e bovinocultura de leite e de carne. Arquivo/Correio do Estado

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Os produtores rurais que foram prejudicados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas têm prazo até 31 de maio para renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A informação é do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base em medida aprovada, com apoio do Ministério da Fazenda, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março passado.

Segundo o comunicado, com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse na nota: "Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra".

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;

bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;

soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;

soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;

bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

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