Economia

Comitê do Agronegócio

Moka toma posse como integrante

Moka toma posse como integrante

DA REDAÇÃO

24/07/2012 - 07h15
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O senador Waldemir Moka (PMDB) tomou posse ontem (23), em Brasília, como integrante do Comitê Estratégico do Agronegócio, vinculado ao Ministério da Agricultura.

O colegiado pretende definir prioridades para a formulação das políticas agrícolas, contribuir na fixação de diretrizes, indicadores e metas de desempenho do agronegócio e suas respectivas cadeias produtivas e ainda avaliar e acompanhar as ações de governo aplicadas ao desenvolvimento e sustentabilidade do setor no país.

Após tomar posse, Moka participou da primeira reunião do comitê, presidido pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, onde foi discutido o Plano de Ações Estratégicas do Mapa de 2012 a 2014.

Para Moka, ser indicado um dos 20 membros do comitê tem significado importante para o setor rural sul-mato-grossense. “Mato Grosso do Sul tem ainda sua economia baseada na agropecuária e nossa participação nesse grupo seleto comprova o valor do nosso Estado para o Brasil”, comentou.

FINANCIAMENTO

Lula anunciará crédito para entregadores comprarem motos elétricas

Pacote inclui linha para reformas residenciais e distribuição de gás

19/06/2025 14h30

A iniciativa, segundo o presidente, faz parte de um pacote de medidas que inclui a distribuição gratuita de botijões de gás para famílias carentes

A iniciativa, segundo o presidente, faz parte de um pacote de medidas que inclui a distribuição gratuita de botijões de gás para famílias carentes Foto: FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ AGÊNCIA BRASIL

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou que pretende anunciar, ainda este mês, uma linha de crédito especial para facilitar a compra de motocicletas elétricas por motoristas de aplicativos de todo o país.

A iniciativa, segundo o presidente, faz parte de um pacote de medidas que inclui a distribuição gratuita de botijões de gás para famílias carentes e um programa de financiamento para reformas residenciais.

“Tenho três programas para anunciar”, antecipou Lula ao participar do podcast Mano a Mano, apresentado pelo músico e compositor Mano Brown e pela jornalista Semayat Oliveira, e disponibilizado nesta quinta-feira (19).

“Ainda este mês, eu tenho que anunciar um programa de crédito para reforma de casa. Porque, às vezes, você tem sua casinha e você não quer uma casa nova; você quer fazer um quarto, quer fazer um banheiro novo. Então, a gente vai abrir linha de crédito para a reforma de casa”, disse Lula, que também mencionou a meta do governo federal de entregar 3 milhões de novas unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida até o fim de seu atual mandato, em dezembro de 2026.

“[Também] vou abrir uma linha de crédito para financiar moto elétrica para os entregadores de alimentos neste país. “E vamos anunciar gás de cozinha para as pessoas mais pobres do país, na cesta básica”, prometeu Lula.

No início deste mês, Lula já tinha dito que o governo federal estava estudando como implementar a linha de crédito para os entregadores de aplicativos adquirirem motocicletas, sem especificar tratar-se de veículos elétricos.

A distribuição gratuita de botijões de gás de 13 quilos para famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) também vem sendo gestada ao menos desde 2024, como forma de ampliar o acesso ao gás liquefeito de petróleo (GLP).

“Um gás de cozinha sai de Petrobras a R$ 37 reais o botijão de 13 quilos. E chega às pessoas por R$ 140. Então, estamos encontrando um meio de fazer com que essas pessoas mais pobres recebam este gás de graça”, finalizou Lula.

ECONOMIA

Investimento estrangeiro direto caiu no Brasil e América Latina em 2024

Fluxos de investimento na América Latina e no Caribe diminuíram 12%, em parte devido aos preços mais baixos da energia em 2024

19/06/2025 13h00

Primeiros dados do 1º trimestre de 2025 mostram uma baixa recorde nos negócios e projetos

Primeiros dados do 1º trimestre de 2025 mostram uma baixa recorde nos negócios e projetos Reprodução

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Em relatório divulgado nesta quinta-feira (19), a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad, na sigla em inglês),aponta que o investimento estrangeiro direto (IED) foi discrepante nos países em desenvolvimento em 2024, mostrando que o IED continua concentrado em algumas poucas nações.

Os fluxos de investimento na América Latina e no Caribe diminuíram 12%, em parte devido aos preços mais baixos da energia em 2024.

No Brasil, o maior receptor da região, o IED caiu 8%.

África

Já na África os investimentos saltaram em 75%, chegando a US$ 97 bilhões, o maior valor já registrado.

A alta foi em grande parte impulsionada por um único acordo internacional de financiamento de projetos no Egito, com um fundo de investimento soberano dos Emirados Árabes Unidos por trás.

Sem contar o aumento egípcio, os fluxos de IED para a África ainda aumentaram 12%, mas permaneceram modestos, em torno de US$ 64 bilhões.

Ásia

Os investimentos para desenvolvimento na Ásia - de longe a maior região receptora - foram 3% menores. O IED na China caiu pelo segundo ano, em 29%.

Na Índia, houve recuo de 2%, apesar de um aumento significativo nos projetos greenfield anunciados.

Europa e América do Norte

Entre os países desenvolvidos, os fluxos de IED na Europa caíram 11%, para US$ 198 bilhões, enquanto houve um crescimento de 23% na América do Norte, impulsionado por valores mais altos de fusões e aquisições.

Balanço 2024

O investimento global caiu 11% em 2024, apesar de um aumento de 4% distorcido por fluxos financeiros voláteis. Assim, pelo terceiro ano consecutivo, o capital está se retirando dos setores que geram empregos, resiliência e crescimento limpo, diz a Unctad.

"A lacuna de investimento está aumentando, não diminuindo. O investimento digital aumentou 14%, mas 80% dos novos projetos foram para apenas 10 países - excluindo a maior parte do Sul Global. Os países em desenvolvimento estão sob pressão, com os influxos permanecendo bem abaixo dos níveis necessários para o desenvolvimento sustentável", destaca a instituição.

Além disso, o financiamento de projetos está entrando em colapso nos principais setores de infraestrutura, como energia renovável (-31%), transporte (-32%) e água e saneamento (-30%), aponta o relatório.

De acordo com a Unctad, são necessárias regras de investimento modernizadas para equilibrar a proteção ao investidor com o interesse público, um financiamento misto mais inteligente com foco no impacto real sobre o desenvolvimento e reformas para liberar subsídios acessíveis e de longo prazo para países necessitados.

Perspectivas 2025

Com o investimento estrangeiro direto (IED) global em 2024 diminuindo, a perspectiva para 2025 também negativa. 

Embora um crescimento modesto parecesse possível no início do ano, as tensões comerciais levaram a revisões para baixo da maioria dos indicadores de perspectivas de IED, incluindo o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), as exportações de bens e serviços, a volatilidade do mercado cambial e financeiro e o sentimento dos investidores, diz a agência da ONU.

Segundo o relatório, apesar de as tarifas terem levado a alguns anúncios de projetos de investimento com o objetivo de reestruturar as cadeias de suprimentos, seu principal efeito foi um aumento dramático da incerteza.

Assim, os primeiros dados do 1º trimestre de 2025 mostram uma baixa recorde nos negócios e projetos.

À medida que o investimento global passa por mudanças profundas, o relatório sobre o Investimento Mundial 2025 da Unctad pede uma ação internacional coordenada para aproveitar o poder transformador do investimento na economia digital e preencher as lacunas persistentes.

"O avanço do investimento sustentável e inclusivo, especialmente nas economias em desenvolvimento, exige políticas ousadas, instituições mais fortes e cooperação global renovada", acrescenta.

 

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