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Estado acumula saldo positivo de 16,5 mil empregos formais, aponta Caged

Em novembro foram criadas 5.602 novas vagas com carteira assinada em Mato Grosso do Sul

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Mato Grosso do Sul registrou saldo positivo na geração de empregos formais pelo sexto mês consecutivo. 

Conforme dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados hoje (23), apontam que em novembro o saldo de empregos ficou positivo em 5.602 vagas, resultado de 19.850 admissões e 14.248 demissões.  

Os setores que puxaram o saldo positivo para o mês foram o comércio com a criação de 2.493 vagas; seguido de serviços com a criação de 1.950 empregos formais; indústria com 1.068 vagas com carteira assinada; e a construção com 166. A agropecuária registrou saldo negativo de 75 vagas.  

Pelo segundo mês consecutivo o setor terciário (comércio e serviços) puxou o saldo para cima, sendo responsável por 4.443 das 5.602 vagas, ou 79% do total.  

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O resultado de novembro é o melhor para o mês desde o início da série histórica que começou em 2004. No mesmo mês no ano passado o saldo ficou negativo em 830 empregos no Estado.

Para o secretário em exercício da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Ricardo Senna, o desempenho do Estado na geração de empregos é resultado da dinâmica da economia que é favorecida pelas políticas de desenvolvimento implementadas pela gestão estadual.

“Além das obras de infraestrutura, como as pontes de concreto que estão substituindo as antigas estruturas de madeira, dando mais segurança e agilidade no escoamento da produção, o governo tem investido em obras de forte impacto econômico, como o decreto que foi editado lá em 2015 autorizando a exportação especial por Porto Murtinho e que acabou viabilizando a consolidação da Rota Bioceânica. Além disso, a política de incentivos fiscais tem promovido uma grande atração de empresas”, disse.

Acumulado  

Entre os estados, Mato Grosso do Sul tem o nono melhor desempenho na criação de vagas do País de janeiro a novembro. 

No acumulado do ano, o emprego formal registra saldo de 16.511 vagas, resultado de 197.058 admissões e 180.547 desligamentos.  

De janeiro a novembro a indústria foi o setor que mais gerou vagas no mercado formal, com 7.423 vagas de carteira assinada. 

Na sequência vem o comércio com 3.618, os serviços (3.338), agropecuária (1.172) e construção com 960 empregos.

Em outubro o saldo de empregos ficou positivo em 4.654 vagas, resultado de 20.580 admissões e 15.926 demissões.  

Nacional

No Brasil, o saldo do emprego com carteira assinada em novembro ficou positivo em 414.556 postos de trabalho. 

O melhor resultado para todos os meses desde o início da série histórica do Caged, superando o recorde anterior, registrado no Novo Caged de outubro passado. É o quinto mês consecutivo de saldo positivo e o melhor do ano até o momento.  

Fruto de 1.532.189 admissões e 1.117.633 desligamentos, o resultado confirma a retomada do crescimento econômico após a fase mais crítica da pandemia da Covid-19 no segundo trimestre do ano.

 Desde o início da retomada, em julho, o Caged vem apresentando saldo positivo, o que revela o crescimento gradual emprego formal no país, bem como a ampliação das contratações temporárias típicas desse período do ano.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o fato dos setores de comércio e serviços, os mais atingidos pela pandemia, terem sido destaques na geração de emprego significa o Brasil apresenta uma “retomada em V da economia”.

“Como eu disse, o Brasil está surpreendendo o mundo. As reformas prosseguiram, em ritmo mais lento, mas seguem acontecendo, e a economia brasileira voltou em V, como poucos acreditavam. Em vez da destruição de 1,5 milhão de empregos, como na recessão de 2015, da destruição de 1,3 milhão em 2016, nós já estamos, antes de chegarem os dados de dezembro, com 227 mil empregos criados”, destacou em coletiva virtual.

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IBGE-Pesquisa

Rendimento médio per capita de MS é o maior da série histórica

Em 2023, ocorreu um crescimento de (6,5%), estimado em R$ 1.990,00

19/04/2024 16h20

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta sexta-feira (19) os valores dos rendimentos domiciliares per capita, referentes ao ano de 2023, com base nas informações referentes a Pesquisa Nacional por Amostra e Domicílios Contínua - PNAD Contínua.

O rendimento médio per capita domiciliar em Mato Grosso do Sul é o maior da série histórica (6,5%), estimado em R$ 1.990.

Durante a pandemia de Covid-19, o rendimento per capita diminuiu para (5,6%), em 2020 e (8,3%) em 2021, estimado em R$ 1.639, o 2º menor valor da série. Em 2022, o rendimento médio domiciliar apresentou crescimento (12,3%) sendo estimado em R$ 1.868.

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação. Com relação à renda em 2023, o indicativo apontou 2,8 milhões de pessoas residentes em Mato Grosso do Sul desempenham alguma atividade, enquanto em 2022 o quantitativo era de 2,5 milhões. 

Rio Grande do Sul lidera com (70,3%) e em nove oportunidades apresentou a maior estimativa da série histórica iniciada em 2012, enquanto Acre e Amazonas, as menores (51,5% e 53,0%, respectivamente). 

Rendimento

O levantamento aponta que em 2023, o número de pessoas que possuíam rendimento, levando em consideração todas as modalidades de trabalho, em Mato Grosso do Sul correspondia a  50,4% da população residente (1,4 milhão de pessoas).

"Rendimento relacionado a outras fontes foram de  22,3% (631 mil) dos residentes possuíam, em 2023, alguma fonte de rendimento diferente de trabalho, enquanto, em 2022, essa estimativa era de 21,3% (595 mil)". 

 

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Crédito rural

Prazo para renegociação de dívida de investimento vai até 31 de maio

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões

19/04/2024 15h00

Em MS, podem renegociar os produtores de soja, milho e bovinocultura de leite e de carne. Arquivo/Correio do Estado

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Os produtores rurais que foram prejudicados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas têm prazo até 31 de maio para renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A informação é do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base em medida aprovada, com apoio do Ministério da Fazenda, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março passado.

Segundo o comunicado, com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse na nota: "Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra".

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;

bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;

soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;

soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;

bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

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