Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (12), mostra que, em novembro, o volume de serviços em Mato Grosso do Sul apresentou queda de 1,8% se comparado ao mês anterior.
Conforme os dados divulgados, esse é o segundo pior índice para o mês de novembro, de acordo com a série histórica com ajuste sazonal, que teve início em 2011.
Em relação a novembro de 2021, houve queda de 6,2% no volume de serviços. Enquanto o acumulado nos últimos 12 meses é de 4,1% e no ano o setor acumula alta de 4,3%.
Pesquisa
Pesquisa
A pesquisa tem o objetivo de produzir indicadores que permitam o acompanhamento da evolução conjuntural do setor de serviços empresariais não financeiros e de seus principais segmentos.
A PMS expõe, a partir da variável investigada, índices de receita nominal e de volume, este último como resultado da deflação dos valores nominais correntes por índices de preços específicos para cada grupamento de atividade (quando possível), e para cada Unidade da Federação, construídos a partir dos relativos de preços do IPCA.
Brasil
Em escala nacional, os serviços recuaram em 19 das 27 unidades da federação em novembro, frente ao mês imediatamente anterior, ainda que o resultado do Brasil tenha sido de estabilidade (0,0%).
O impacto negativo mais importante veio de São Paulo (-0,5%), seguido por Mato Grosso (-7,9%), Distrito Federal (-4,0%), Amazonas (-6,7%) e Minas Gerais (-1,0%).
Por outro lado, Rio de Janeiro (2,2%) exerceu a principal contribuição positiva, seguido por Paraná e Rio Grande do Sul, ambos com avanço de 1,7%.
Já em comparação a novembro de 2021, o avanço do volume de serviços no Brasil (6,3%) foi acompanhado por 24 das 27 unidades da federação.
A principal contribuição positiva ficou com São Paulo (7,6%), seguido por Minas Gerais (10,0%), Rio de Janeiro (5,6%), Rio Grande do Sul (10,1%), Mato Grosso (16,0%) e Paraná (3,6%).
Nesse cenário, Mato Grosso do Sul aparece negativamente, junto com mais dois estados, respectivamente: Distrito Federal (-9,7%), Mato Grosso do Sul (-6,2%) e Rio Grande do Norte (-1,6%).