Economia

Altos custos

MS vai deixando de ser "Estado da pecuária"

MS vai deixando de ser "Estado da pecuária"

VINÍCIUS SQUINELO

30/07/2012 - 00h00
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Alto custo dos insumos, terra cara e valor de venda abaixo do esperado. Essa é a situação mostrada por quem trabalha na pecuária hoje em Mato Grosso do Sul. Alegando prejuízos, os criadores começam a migrar para outros Estados, como Goiás e Acre.

Segundo estimativas dos criadores, o custo de produção de um animal hoje - o que inclui principalmente grãos, funcionários e sal - gira em torno de R$ 93 a arroba, enquanto o preço de venda está em R$ 83 pela mesma arroba, levando em conta a praça de Campo Grande.
O déficit entre custo de produção e preço de venda, em torno 12%, está inviabilizando o negócio no Estado.

“Não estamos aguentando mais, a corda está arrebentando pro nosso lado. Estamos trabalhando mês após mês no vermelho, muitos já estão desistindo da pecuária ou indo para outros Estados”, lamentou Francisco Maia, presidente da Associação dos Criadores de MS (Acrissul).

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Economia

Tensões no Oriente Médio elevam dólar e pressionam Bolsa para baixo

Investidores ainda pesaram novos dados do mercado de trabalho nos EUA e retomada de temores com contas públicas do Brasil

03/10/2024 20h00

Foto: Arquivo / Agência Brasil

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O dólar fechou em alta de 0,53% nesta quinta-feira (3), a R$ 5,474, em sinal de cautela com a escalada dos conflitos no Oriente Médio.

A moeda ainda ganhou impulso pela perspectiva de cortes menores nos juros dos Estados Unidos, demonstrando força ante outras divisas fortes e as de mercados emergentes. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,51, mas desacelerou ganhos ao longo da tarde.

Já a Bolsa teve forte queda de 1,38%, a 131.671 pontos, com quase todas as empresas da carteira teórica do Ibovespa no negativo. A pressão veio da retomada de temores em relação às contas públicas do Brasil, que pressionou as curvas de juros futuros.

O dia foi de pressões do exterior, com agravantes domésticos que potencializaram perdas dos ativos daqui.

Desde terça-feira, o mundo -e o mercado financeiro- está em alerta para uma possível guerra generalizada no Oriente Médio. O Irã, em retaliação às ofensivas de Tel Aviv contra a Faixa de Gaza e o Líbano, disparou cerca de 200 mísseis contra Israel, em sinal de escalada do conflito.

O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, disse que ação é "apenas parte da capacidade" do país, instando Israel a "não entrar em confronto com o Irã". Mas a administração de Benjamin Netanyahu já prometeu uma resposta.

Nas finanças globais, episódios bélicos instam investidores a "buscar por ativos mais protegidos, mais seguros", afirma Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos. Isso costuma se traduzir em procura pelo mercado americano, em especial pelo dólar.

Nesta quinta, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ainda afirmou que está em discussões com Israel sobre possíveis ataques contra instalações petrolíferas iranianas. As cotações do petróleo Brent, referência do mercado externo, dispararam em sequência, com alta de mais de 5% na Bolsa de Londres.
Outro fator da cena externa ainda beneficiou o dólar nesta sessão: os relatórios de emprego dos Estados Unidos.

Divulgados pela manhã, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram para 225 mil na semana encerrada em 28 de setembro, de 219 mil revisados ligeiramente para cima na semana anterior.

Apesar de o número ter sido acima do esperado -a projeção era de 220 mil pedidos-, o resultado fortalece o argumento de que o mercado de trabalho norte-americano passa por um resfriamento moderado.

A atenção dos operadores aos números de emprego dos Estados Unidos acompanha a mudança de foco do Fed (Federal Reserve, o banco central do país), que baliza as decisões de política monetária a partir dos dados do mercado de trabalho e de inflação -dinâmica chamada de "mandato duplo" no jargão econômico.

Nos últimos meses, os indicadores inflacionários têm mostrado uma convergência gradual à meta de 2%, ao passo que os de emprego têm desacelerado a cada nova leitura. À luz desse movimento, a autoridade americana fez o primeiro corte nos juros em mais de quatro anos no dia 18 de setembro. A taxa foi reduzida em 0,50 ponto percentual e agora está na faixa de 4,75% e 5%.

A dúvida dos investidores, agora, é sobre o ritmo dos próximos cortes. A força inesperada do mercado de trabalho tem consolidado expectativas de reduções mais graduais: apostas de uma redução de 0,25 ponto percentual na próxima reunião reuniam 61% dos operadores, segundo a ferramenta CME Fed Watch.

A grande divulgação da semana acontece na sexta-feira, quando será publicado o "payroll" (folha de pagamento, em tradução literal), o indicador mais amplo de desemprego do país.
Já na cena doméstica, o otimismo com a decisão da Moody's de elevar a nota de crédito do Brasil, de Ba2 para Ba1, se dissipou, e temores com as contas públicas voltaram ao foco dos investidores.

Na terça-feira, a agência de classificação de risco -que avalia a capacidade de pagamento de dívidas a partir de uma nota de crédito (ou "rating")- deixou o Brasil a um passo do chamado grau de investimento. O patamar significa que um país é considerado seguro, ou seja, com baixos riscos de calote para quem investe em seus títulos de dívida.
Segundo analistas, no entanto, a mudança anunciada pela Moody's não reverteu preocupações dos agentes financeiros locais com o equilíbrio das contas públicas.

"O mercado digeriu bem a questão da Moody's, mas não comprou que melhorou a perspectiva fiscal com esse 'upgrade'. Pelo contrário, ainda muito precisa ser feito na contenção de gastos", disse Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.

Dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quinta mostraram que o governo central registrou déficit primário de R$ 22,404 bilhões em agosto, ante um saldo negativo de R$ 26,730 bilhões no mesmo mês do ano passado. O dado veio em linha com o esperado por economistas.

O desconforto do mercado é com a criação de despesas permanentes, pagas com receitas temporárias.

Para estrategistas do BTG Pactual, o cenário externo é positivo para o Brasil, com queda de juros nos Estados Unidos e um grande pacote de estímulos anunciado pela China na semana passada. Os contínuos desafios fiscais, no entanto, podem impedir o país de "capturar o momento favorável".

"Infelizmente, parece que o país está perdendo outra oportunidade de ouro, especialmente porque alguns de seus principais pares de mercados emergentes enfrentam desafios ainda mais agudos", afirmaram em relatório.

O cenário coroa falas recentes de Roberto Campos Neto, presidente do BC (Banco Central). Segundo ele, o país precisará de algum programa que gere a percepção de um choque fiscal positivo se quiser conviver com juros mais baixos.

"Quando a gente vê que o mercado começa a ter questionamentos sobre a trajetória da dívida fica muito mais difícil conviver com juros baixos, a curva de juros longa sobe rapidamente", disse em evento promovido pela gestora Crescera Capital, em São Paulo.

O contexto se traduziu em alta nas taxas de juros futuros, que pressionaram as ações do Ibovespa. Além disso, o índice ainda foi puxado para baixo pela queda firme dos papéis da Vale, de 1,91%, em dia de desvalorização do minério de ferro no exterior.

Já a Petrobras, impulsionada pela força do petróleo no exterior, avançou 1,22%.

 

*Informações da Folhapress 

Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3211, quinta-feira (03/10)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

03/10/2024 19h17

Confira o resultado do sorteio da Lotofácil

Confira o resultado do sorteio da Lotofácil Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3211 da Lotofácil na noite desta quinta-feira, 3 de outubro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1 milhão. 

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3211 são:

  • 19 - 16 - 22 - 03 - 05 - 25 - 17 - 18 - 12 - 01 - 02 - 13 - 23 - 21 - 15

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3212

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na sexta-feira, 4 de outubro, a partir das 20 horas, pelo concurso 3212. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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