O Brasil reduziu o quanto pode as perdas econômicas em 2020, consideradas inevitáveis em razão da crise causada pela pandemia. Enquanto isso, as projeções para o ano que começa semana que vem são bastante otimistas para o país, embora tudo pode mudar a qualquer momento, lembrando que a própria Covid não estava nos caminhos do governo e acabou “molhando” os planos do governo.
Para o economista Márcio Coutinho, recuperação é a palavra que deve definir a economia não apenas no Brasil, mas a nível mundial. Debates sobre eficácia a parte, as pesquisas em torno das vacinas para a doença avançam com esperança de que haverá uma imunização, o que deve deixar gestores e cidadãos mais confiantes, melhorando o desempenho.
“A partir dos lock downs todos ficaram receosos e é natural que o consumo não aconteça. Essa fase nós já passamos. O Brasil é um grande produtor de alimentos (soja, carne, além de outros produtos como cana-de-açúcar) e o mundo vai precisar de alimentos. temos que aproveitar essa situação”, afirmou o economista ao Correio do Estado.
Para ele, mensurar crescimento é algo complicado, já que muitas coisas podem acontecer e prejudicar os planos e metas do poder público e da iniciativa privada também, já que quando os empresários investem, geram empregos e renda, fazendo com que o consumo aumente e aqueça o mercado.