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Parques industriais aceleram geração de empregos em Mato Grosso do Sul

São 127.499 trabalhadores em MS no setor industrial, conforme dados da Fiems

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Locais para instalação de indústrias nas cidades, os parques industriais de Mato Grosso do Sul vêm recebendo investimentos em infraestrutura que possibilitam a atração de novos empreendimentos e a geração de emprego e renda à população.

Uma das políticas de desenvolvimento adotadas pelo governo Estadual, o programa de estruturação de núcleos industriais contabiliza melhorias em diversas cidades. 

A iniciativa, aliada a política de incentivos fiscais, já registra bons números na economia.

São 127.499 trabalhadores em MS no setor industrial, conforme dados da Federação das Indústrias (Fiems). 

O segmento tem participação fundamental no desenvolvimento no Estado. Em 2017 foram gerados R$ 19,1 bilhões de PIB - 22,1% de toda a riqueza produzida por aqui.

A evolução do emprego formal na indústria do Estado cresceu 5% nos últimos três anos e meio. 

Comparando 2017, quando o ano encerrou com 120.320 trabalhadores, com 2020, até o mês de junho, o saldo de novos empregos gerados pelo setor é de 7.179 novas vagas.

Dentro da estratégia de desenvolvimento industrial de MS, uma das grandes discussões é a estruturação, explica o secretário Jaime Verruck, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semáforo). 

Em muitos locais existem os núcleos, mas falta a infraestrutura adequada para o funcionamento das empresas.

“Definimos dentro do Fadefe [Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Econômico e de Equilíbrio Fiscal do Estado] a utilização de recursos para dar estrutura adequada aos polos industriais já existentes ou até aquisição de áreas para aqueles municípios que não têm”, destacou.

Além de dar mais competitividade às empresas já instaladas nos núcleos, as obras de asfalto, drenagem e iluminação facilitam a atração de novos empreendimentos e beneficiam a vida da população que depende das regiões industriais, seja para morar ou trabalhar.

“Em Campo Grande fizemos no Indubrasil toda estruturação viária e, consequentemente, recebemos mais de US$ 250 milhões de investimentos. Em Três Lagoas e São Gabriel o asfalto novo melhorou a vida milhares de trabalhadores que vivem da indústria”, disse.

As três maiores cidades do Estado receberam investimentos nos núcleos industriais. 

Campo Grande teve R$ 8,5 milhões para obras de asfalto, drenagem e revitalização no Núcleo Indubrasil e no Polo Industrial Miguel Leterielo, na região norte, o primeiro 100% asfaltado de MS.

Em Dourados, as melhorias resultaram em asfalto novo com sistemas de drenagem e iluminação pública. O local, que antes era de chão batido, recebeu R$ 11 milhões de investimentos. 

Já em Três Lagoas, a pavimentação ligou o parque industrial ao aeroporto por R$ 3 milhões.

Recentemente o Estado firmou convênio com Jaraguari para a instalação de um polo industrial na cidade. 

Com R$ 2,5 milhões, uma área de 100 hectares foi adquirida para a instalação da área para instalação de novos empreendimentos, que vão promover o desenvolvimento local.

Ainda no interior do Estado, conforme dados da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) e do Fadefe, da Semagro, melhorias estruturais foram feitas nos núcleos industriais das cidades de Fátima do Sul, Maracaju, Miranda, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia.

Economia

Não houve invasão externa em sistema do Tesouro, diz Haddad

Segundo ele, alguém com acesso à ferramenta tentou desviar recursos

22/04/2024 19h00

Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Não houve ataque externo na invasão ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Tesouro Nacional, disse nesta segunda-feira (22) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, alguém usou o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e a senha do Portal Gov.br de gestores de despesas para entrar no sistema e supostamente desviar recursos federais.

“Não foi um hacker que quebrou a segurança [do Siafi], não foi isso. Foi um problema de autenticação. É isso que a Polícia Federal está apurando e está rastreando para chegar aos responsáveis”, declarou o ministro antes de sair para reunião no Palácio do Planalto. “O sistema está preservado. Foi uma questão de autenticação. É alguém que tinha acesso.”

O ministro disse não saber sobre valores supostamente desviados e disse ter recebido a informação assim que a imprensa começou a divulgar o caso. “Não tenho informação sobre valores. Isso estava sendo mantido em sigilo inclusive dos ministros. Estava entre o Tesouro [Nacional] e acho que a Polícia Federal. Eu soube no mesmo momento em que vocês”, disse, reiterando que não houve ataque externo de hackers ao sistema.

Divulgada inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo, a invasão do Siafi ocorreu neste mês. Os criminosos supostamente conseguiram emitir ordens bancárias e desviar dinheiro público usando o login de terceiros no Portal Gov.br.

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal. No fim desta tarde, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informou ter entrado na investigação e estar acompanhando o caso “em colaboração com as autoridades competentes”.

Tesouro

Em nota emitida no início desta noite, o Tesouro Nacional confirmou a afirmação de Haddad de que o Siafi não foi invadido, mas que ocorreu uma utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular. Segundo o órgão, as tentativas de realizar operações na plataforma foram identificadas e não causaram prejuízos à integridade do sistema.

O órgão acrescentou que está tomando todas as medidas necessárias em resposta ao caso, incluindo ações adicionais para reforçar a segurança do sistema. “O Tesouro Nacional trabalha em colaboração com as autoridades competentes para a condução das investigações; e reitera seu compromisso com a transparência, a segurança dos sistemas governamentais e a preservação do adequado zelo das informações, até o término das apurações”, concluiu o comunicado.

Economia

Frigorífico de MS é um dos escolhidos para exportar carne de frango para Malásia

Somente em 2023, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões; com as novas habilitações a quantidade pode dobrar

22/04/2024 18h15

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia Divulgação Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

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Mato Grosso do Sul está entre outros três estados que tiveram plantas habilitadas para exportação de carne de frango halal para Malásia. A confirmação foi feita pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) do país asiático.

Em outubro e novembro de 2023, uma missão de auditoria foi realizada por funcionários da Malásia. A confirmação ocorreu na tarde desta segunda-feira (22) e além do Estado, foram escolhidas as novas habilitações no Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O frango halal segue os preceitos islâmicos tanto na criação quanto no abate. A Malásia é um país que segue normas rigorosas em específico para os produtos halal que devem seguir todos os critérios, de acordo com a lei islâmica. 

“Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no ano anterior o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões.

Com a habilitação das novas plantas, a expectativa é que o volume de carne de frango halal exportada para o país asiático dobre, o que transformaria o país em um dos principais fornecedores de carne de frango deste no mercado internacional. 

Para a efetividade da habilitação das novas plantas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) trabalharam em conjunto.

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