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Com peronismo, pobreza cresce e Argentina vive caos econômico

Só em junho, os preços subiram 5,3%. Nos últimos 12 meses, a alta chegou a 64%. Para este ano, analistas preveem uma inflação de 90%

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Quarta-feira, 20 de julho. Uma garrafa de água de 1,5 litro custa 119 pesos (R$ 2,38), num supermercado da Avenida Corrientes, no centro de Buenos Aires. A etiqueta avisa que o preço está congelado e o estoque do produto já está no fim. Terça-feira, 26 de julho. A água voltou à prateleira do mesmo supermercado, mas a garrafa agora custa 125 pesos, um aumento de quase 5%.

O processo se repete com outros produtos, como óleo de cozinha e biscoito, que também encareceram no intervalo de uma semana, e reflete a gravidade do caos econômico vivido pela Argentina no governo do peronista Alberto Fernández.

Desde o início de julho, Fernández trocou dois ministros da Economia - Martín Guzmán, substituído por Silvina Batakis, sucedida menos de um mês depois por Sergio Massa, atual ocupante do cargo. No mesmo período, o dólar paralelo oscilou de 239 a 316 pesos na sexta-feira, a cotação estava em 295 e o governo alterou as já complexas regras de câmbio em pelo menos uma oportunidade.

 

Esta reportagem, dedicada à crise Argentina, faz parte de uma série lançada pelo Estadão sobre o crescimento da esquerda na América Latina, que aborda casos de diferentes países da região em que o grupo assumiu o poder nos últimos anos e discute os riscos que isso poderá representar para o futuro.

 

“PREÇO CUIDADO”

A falta de itens nas gôndolas é mais frequente com os produtos listados como “preços cuidados”, como a garrafa d’água do supermercado da Avenida Corrientes. Funciona assim: o governo determina que algumas marcas e produtos essenciais tenham preços congelados, para tentar conter a alta do custo de vida, principalmente para a população de baixa renda.

Em mais de dez supermercados percorridos pela reportagem em três bairros portenhos, a cena era a mesma. Sempre que a etiqueta “preço cuidado” aparecia, havia uma prateleira vazia, fossem de garrafas d’água, pacotes de biscoitos ou até mesmo a tradicional erva-mate argentina.

O que ocorre na prática é que o volume desses itens com preço menor é insuficiente para suprir a demanda. Eles são os primeiros a sumir das prateleiras e acabam sendo reajustados um tempo depois do congelamento, porque os custos de produção sobem e precisam ser repassados ao preço final. No fim, a política populista do congelamento acaba prejudicando a população que se pretendia beneficiar.

Há cinco anos, 17,9% dos argentinos viviam abaixo da linha da pobreza, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (Indec). Hoje, esse índice mais que dobrou, para 37,5%, e o indicador tende a aumentar conforme a inflação avança e corrói em ritmo acelerado o poder de compra do consumidor.

 

DÉFICIT

Só em junho, os preços subiram 5,3%. Nos últimos 12 meses, a alta chegou a 64%. Para este ano, analistas preveem uma inflação de 90% e já há quem vislumbre uma hiperinflação caso a crise siga desenfreada.

A principal razão para esse descontrole, diz o economista Camilo Tiscornia, da Pontifícia Universidade Católica da Argentina, é o crescimento do déficit fiscal do país. O governo gasta muito mais do que arrecada. Parte dos gastos vai para subsidiar combustíveis e serviços públicos e para financiar programas sociais. Como esses recursos não existem no caixa federal, a Argentina apela para a impressão indiscriminada de dinheiro para cumprir seu compromisso com a base de apoio peronista.

Em junho, o déficit fiscal argentino aumentou 691% na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com o Indec, um resultado que turbina a alta dos preços e expõe o nível a que chegou o descontrole das contas públicas do país.

“Historicamente, a Argentina tem um problema de déficit fiscal. E, se há um déficit, ele tem de ser financiado. Como hoje o governo não encontra crédito, emite dinheiro e a inflação aumenta”, resume Tiscornia.

Outro problema é a falta de moeda forte. As reservas internacionais são estimadas em US$ 32 bilhões. Eram US$ 44,9 bilhões quando Fernández e sua vice, Cristina Kirchner, assumiram o poder, em 2019.

INSUMOS

A queda fez com que, em julho, o governo restringisse ainda mais o acesso de importadores ao dólar - uma medida que lembra, como a impressão ilimitada de dinheiro, a adotada na Venezuela bolivariana por Nicolás Maduro em 2013. “Como o governo precisa garantir dólares para importar energia, restringiu o acesso dos importadores. Com isso, eles não conseguem comprar insumos para produzir o volume necessário de bens para atender à demanda e os preços finais dos produtos acabam subindo”, explica o economista

Um dos setores mais afetados pela restrição cambial é a agroindústria. Mario Aguilar é um produtor de proteína suína e bovina da Província de Córdoba, na região central da Argentina. Ele relata que as dificuldades para produzir cresceram após a adoção das regras atuais.

“Somos eficientes, mas isso não importa muito diante da desvalorização do peso. Vivemos um dia de cada vez sem saber se compensa levar nossos animais para o abate. Estamos sem dinheiro para comprar insumos, desde maquinário até coisas simples, como material para aquecer os animais no inverno”, conta Aguilar.

Ainda segundo o produtor, os impostos cobrados pelo governo, que transfere para as empresas e para os cidadãos a fatura da gastança, representam um problema grave para o setor. Por isso, ele defende menos impostos e um corte nos gastos públicos, além de uma nova lei trabalhista, para aumentar a competitividade dos produtos argentinos. “Estamos sufocados”, resume.

 

CONFRONTO

O ambiente desfavorável aos negócios, agravado pela inflação, faz com que muitos produtores prefiram não vender suas safras e poupem em grãos, já que, nos silos, sua produção não se desvaloriza, ao contrário da moeda argentina. É o caso de David Hughes, assessor de produtores rurais e ele próprio dono de uma fazenda de milho e soja. “Prefiro guardar a minha safra, já que no ano que vem pode valer mais, do que vendê-la e ficar com pesos que daqui a pouco não valerão nada.”

As preocupações descritas por Aguilar e Hughes refletem a política de confronto entre os governos peronistas e o agronegócio argentino, que já dura pelo menos 15 anos, de acordo com analistas, e impedem a modernização do setor. “Não há incentivo para investir. Isso requer a estabilidade de ativos e aqui as regras do jogo mudam muito. Por isso, perdemos relevância no mercado mundial”, diz o economista Fernando Villella, da Universidade de Buenos Aires.

Ele cita como exemplo da falta de produtividade a perda de protagonismo da famosa carne argentina, cuja produção, segundo ele, está estagnada há décadas. “O Brasil passou de importador de carne argentina a comprador de frigoríficos aqui. Isso ocorreu porque não cuidamos do empresariado local. Há uma falta de entendimento da complexidade do setor pelo governo”, diz.

As origens dessa decadência remontam a meados do século 20 e a um dos mitos fundadores da Argentina moderna: o caudilho Juan Domingo Perón. Carlos Pagni, comentarista do diário La Nación e do canal 13 de Buenos Aires, cita o trabalho do historiador Tulio Halperin para explicar o impacto de Perón nas sucessivas crises que têm afetado o país nas últimas décadas.

“O Perón produziu uma espécie de revolução social sob condições muito específicas. Com uma bonança de recursos externos, ele fez uma grande distribuição de renda, em condições excepcionais do pós-guerra, quando a Argentina era credora da Inglaterra”, conta Pagni. “Todos os governos que se seguiram tentaram, de um jeito ou de outro, reproduzir essa receita e recriar o mito de Perón. Mas, como não tinham condições para fazer isso, entraram em crise.”

O problema de fundo da economia, argumenta Pagni, é que a maioria dos governos argentinos, levada pela bonança da era peronista, trabalha desde então com um câmbio no qual o peso é artificialmente valorizado frente ao dólar, provocando um desorganização geral no sistema.

 

DESCONFIANÇA

Em 2019, com a derrota eleitoral imposta ao então presidente Mauricio Macri, de centro-direita, que buscava a reeleição, a esquerda ganhou uma nova chance para tentar recriar o mito de Perón. O caminho para a volta ao poder foi pavimentado por meio de uma aliança entre Cristina, que presidiu o país de 2007 a 2015, e Fernández, ex-chefe de gabinete de seu marido Néstor, morto em 2010, que a precedeu no cargo.

Com os baixos preços das commodities nos primeiros anos de governo e com o impacto da pandemia e da guerra na Ucrânia, Fernández acabou radicalizando o receituário econômico adotado por Cristina, que ele prometera evitar. Esse cenário adverso ampliou a desconfiança em torno do presidente, tanto dentro quanto fora das fileiras da esquerda argentina.

Após começar o mandato com uma aprovação elevada, em virtude de sua reação inicial à pandemia, Fernández foi gradativamente perdendo apoio. A perda de confiança na figura do presidente cresceu de forma significativa depois do vazamento de uma foto em que ele aparece em plena quarentena sem máscara em uma festa na residência oficial de Olivos, no aniversário da primeira-dama Fabiana Yáñez.

A partir daí, a popularidade de Fernández, que chegou a bater 67%, não parou mais de cair, afetada também pelo aprofundamento da crise econômica. Sua aprovação diminuiu para 50% no fim de 2020 e hoje está ao redor de 21%, uma das mais baixas entre os governantes da América Latina.

 

ELEIÇÕES

A conta começou a chegar nas eleições parlamentares do ano passado , quando o peronismo perdeu a maioria que tinha no Senado e sua vantagem na Câmara caiu para apenas duas cadeiras. O processo poderá terminar, segundo as pesquisas, com a derrota no pleito de 2023, no qual Fernández pretende disputar a reeleição.

Numa tentativa de reverter o quadro, Cristina tratou de cativar seu eleitorado mais fiel, principalmente a classe média baixa do entorno da Grande Buenos Aires. Para isso, procurou minar o presidente e Guzmán, então ministro da Economia, responsabilizando o setor produtivo pela crise e defendendo mais gastos públicos, a fim de garantir recursos para a concessão de subsídios e o custeio de programas sociais, mesmo que à custa de mais inflação.

Embora as primeiras sondagens apontem a derrota da esquerda, o cenário eleitoral vai depender de quem unificará os campos do peronismo e da oposição, hoje também dividida. A coalizão de Macri tem três nomes fortes: o prefeito de Buenos Aires, Horacio Larreta, a ex-ministra do Interior Patricia Bullrich e o líder da União Cívica Radical, Gerardo Morales, governador da Província de Jujuy, noroeste do país.

O próprio Macri, que enfrentou uma dura oposição em seu governo e fracassou em sua tentativa de consertar a economia, não descarta uma candidatura. Um obstáculo para isso, no entanto, é a alta rejeição de seu nome junto ao eleitorado - um fenômeno que se repete, em maior escala, com Cristina.

Apesar de as forças tradicionais ainda dominarem a cena política, muitos argentinos se dizem desiludidos com os rumos do país. Vanesa Miglio, diretora de TI de uma empresa de Buenos Aires, rechaça nomes ligados à “velha política” à esquerda e à direita. “Temos uma geração de políticos que não sabe o que é pagar um salário ou ter um negócio. Sempre viveram à custa do Estado”, diz.

 

LIBERALISMO

Seu candidato para 2023 é Javier Milei, que defende um liberalismo radical e conquistou uma vaga na Câmara dos Deputados no ano passado. Milei apoia propostas polêmicas, como a liberação da venda de órgãos e a extinção do Banco Central, e tem apelo junto à classe média portenha. Na avaliação de analistas ouvidos pelo Estadão, porém, ele deverá ter poucos votos fora da capital, ainda que possa ter alguma influência num eventual governo de centro-direita.

Agora, independentemente de quem serão os candidatos nas eleições do ano que vem, os argentinos terão, mais uma vez, a oportunidade de reavaliar as suas escolhas e deixar para trás o caos econômico.

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Economia

Invasores do Siafi tentaram movimentar ao menos R$ 9 milhões só no Ministério da Gestão

Criminosos conseguiram desviar ao menos R$ 3,5 milhões, dos quais R$ 2 milhões foram recuperados.

23/04/2024 18h00

Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

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Os criminosos que invadiram o sistema de administração financeira do governo federal, o Siafi, usado na execução de pagamentos, tentaram movimentar ao menos R$ 9 milhões do Ministério da Gestão e Inovação.

Segundo as apurações preliminares, eles conseguiram desviar no mínimo R$ 3,5 milhões do órgão, dos quais R$ 2 milhões já foram recuperados.

A invasão ao Siafi foi relevada pela Folha. O Tesouro Nacional, órgão gestor do Siafi, implementou medidas adicionais de segurança para autenticar os usuários habilitados a operar o sistema e autorizar pagamentos.

Em nota, o órgão confirmou a "utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular" e disse que "as tentativas de realizar operações na plataforma foram identificadas". O Tesouro afirmou ainda que as ações "não causaram prejuízos à integridade do sistema".
Integrantes do governo relatam que os criminosos realizaram três operações Pix a partir dos recursos do MGI, para três bancos diferentes.

Os investigadores conseguiram reaver os valores transferido para duas instituições, mas o maior volume, repassado para uma terceira instituição, não pôde ser recuperado porque o dinheiro já havia sido direcionado para outras contas.

Os valores em questão dizem respeito apenas ao que foi mapeado no âmbito do MGI. De acordo com investigadores da PF, os invasores conseguiram movimentar valores maiores que os R$ 3,5 milhões.

Ainda não há confirmação pública dos montantes envolvidos, nem quais órgãos foram alvo da ação criminosa. A Polícia Federal investiga o caso com apoio da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

Para conseguir fazer as transferências, os criminosos roubaram ao menos sete senhas de servidores que têm perfil de ordenadores de despesa --ou seja, têm permissão para emitir ordens bancárias em nome da União.

Houve tentativas de pagamento em pelo menos três órgãos: MGI, Câmara dos Deputados e TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Na Câmara, os criminosos não tiveram êxito porque uma série de barreiras de segurança impediu a conclusão das transações.

Segundo interlocutores que auxiliam nas investigações, gestores habilitados para fazer movimentações financeiras dentro do Siafi tiveram seus acessos por meio do gov.br utilizados por terceiros sem autorização.
As apurações indicam que os invasores conseguiram acessar o Siafi utilizando o CPF e a senha do gov.br de gestores e ordenadores de despesas para operar a plataforma de pagamentos.

A Polícia Federal disse, em nota, que soube dos ataques em 5 de abril, quando começaram as apurações. As diligências são conduzidas em segredo de Justiça.

O Tesouro realizou uma reunião com diferentes agentes financeiros do governo no dia 12 de abril para comunicar a existência de um ataque ao Siafi e ao gov.br.

Segundo relatos, o órgão gestor do sistema teria informado que no fim de março, nas proximidades da Páscoa, os criminosos conseguiram se apropriar de um perfil com acesso privilegiado dentro do sistema e usaram isso para acessar ordens bancárias e alterar os ordenadores da despesa e os beneficiários dos valores.

O Tesouro chegou a suspender a emissão de ordens bancárias por meio do Pix (OB Pix), instrumento preferencial utilizado pelos invasores para desviar os recursos.

Como mostrou a Folha, a suspeita é que os invasores coletaram os dados sem autorização via sistema de pesca de senhas (com uso de links maliciosos, por exemplo). Uma das hipóteses é que essa coleta se estendeu por meses até os suspeitos reunirem um volume considerável de senhas para levar a cabo o ataque.

Outros artifícios também podem ter sido empregados pelos invasores. A plataforma tem um mecanismo que permite desabilitar e recriar o acesso a partir do CPF do usuário, o que pode ter viabilizado o uso indevido do sistema.

Na prática, os invasores conseguiram alterar a senha de outros servidores, ampliando a escala da ação.

Dadas as características, interlocutores do governo afirmam que se trata de uma ação muito bem articulada, pois apenas alguns servidores têm nível de acesso elevado o suficiente para emitir ordens bancárias em nome da União. Isso indica uma atuação direcionada por parte dos invasores.

Além disso, técnicos observam que o Siafi é um sistema complexo, pouco intuitivo, e operá-lo requer conhecimento especializado sobre a plataforma. Alguns chegaram a mencionar que há fragilidades de segurança no sistema.

O TCU (Tribunal de Contas da União) vai fazer uma fiscalização para verificar as providências adotadas pelo governo para solucionar o problema.

A corte de contas já vinha realizando uma auditoria no Tesouro Nacional com o objetivo de promover a melhoria na gestão de riscos de segurança da informação, por meio da avaliação dos controles administrativos e técnicos existentes na organização.

Tá na conta

Beneficiários do INSS começam a receber a primeira parcela do 13º salário

Os depósitos referentes à primeira parcela do 13º salário para beneficiários do INSS que ganham até um salário mínimo começam a ser depositados nesta quarta-feira (24) em Mato Grosso do Sul

23/04/2024 17h15

Para saber a data exata em que irá receber a partir desta quarta-feira (24) o beneficiário poderá consultar por meio do extrato de pagamento.  Imagem Arquivo

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Em Mato Grosso do Sul, cerca de 348.217 beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) irão receber a primeira parcela do 13º salário que representa o montante de R$ 314.575.797,47. O depósito da primeira parcela será efetuado na quarta-feira (23) para quem recebe até um salário mínimo.

Para saber a data exata em que irá receber a partir desta quarta-feira (24) o beneficiário poderá consultar por meio do extrato de pagamento. 

Para aposentados, pensionistas que ganham até um salário mínimo o depósito será efetuado entre os dias 24 de abril a 8 de maio, enquanto quem possui renda mensal acima do piso nacional terá o dinheiro em conta a partir do dia 2 de maio.

No Estado, 350.162 beneficiários recebem pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) destes 104.107 correspondem a benefícios assistenciais. Nesta modalidade, que cobre aposentadorias, pensões e auxílios, representam o montante de R$ 68,2 bilhões, mais os R$ 33,4 bilhões que são do pagamento da primeira parcela do 13º salário, chega a R$ 101,6 bilhões.

Ainda, em Mato Grosso do Sul o montante para Regime Geral é de R$ 649.791.870,13 e da modalidade assistencial a quantia representa R$ 146.866.420,43.

Segundo dados do INSS, 27.640.302 pessoas recebem até um salário mínimo, enquanto 2.260.428 ganham acima do piso nacional. Deste número os benefícios assistenciais são de 5.964.306 conforme a folha de pagamento de abril. 

Como consultar

Aos usuários que não tem acesso à internet basta ligar para a Central pelo número 135. Será necessário informar o número do CPF e realizar a confirmação de informações cadastral para inibir possíveis fraudes. 

O horário de atendimento é de segunda-feira à sábado, das 8h às 21h (em Mato Grosso do Sul).

Site INSS

Por meio da internet basta acessar o portal Meu INSS  (https://meu.inss.gov.br/). Após o login clique em "Extrato de Pagamento". 

Nessa página o beneficiário terá acesso ao extrato detalhado sobre o pagamento do benefício. 

Aplicativo Meu INSS

O usuário pode baixar o aplicativo que é compatível com os sistemas Android e iOS. Também será necessário realizar o login e senha. No aplicativo é possível consultar o histórico e informações referentes ao pagamento do 13º salário.

 

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