O Polo Empresarial Sul Wilmar Lewandowsky, em Campo Grande, cujas obras de infraestrutura foram lançadas ontem pela Prefeitura Municipal, já tem previsão de instalação de seis indústrias no próximo ano. Os projetos, principalmente no setor de siderurgia, devem somar entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão em investimentos e gerar cerca de 1,7 mil empregos diretos.
“Até o final de 2010 toda a estrutura para receber essas empresas deve estar pronta”, garantiu o prefeito Nelson Trad Filho. No total, estarão disponíveis para os empreendimentos 52 hectares, que poderão ser divididos em 66 lotes de cinco mil metros quadrados cada um ou ainda 165 lotes de dois mil metros quadrados.
Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia e do Agronegócio (Sedesc) as seis empresas já preparam projetos para pleitear incentivos e se instalarem no polo. “Três delas são do ramo de siderurgia, sendo uma de fundição, uma de usinagem e outra injetora de alumínio. Há ainda interesse de uma injetora de plástico e outras duas fabricantes de máquinas industriais”, informou o secretário da Sedesc, Natal Baglioni.
Todas buscam através do Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande (Prodes) doação de terreno para suas plantas, isenção de Imposto sobre Serviços (ISS), entre outras vantagens. Algumas deverão pleitear ainda redução ou isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços com o governo estadual. Os projetos individuais estão em fase de apresentação para o prefeito.
Polo
O Polo Empresarial Sul Wilmar Lewandowsky fica localizado próximo ao anel rodoviário da saída das Três Barras, e a expectativa é de que funcione como eixo de interligação dos sistemas rodoviário e ferroviário de Campo Grande, com as BRs 163, 262 e 040. O local fica ao lado do complexo Moreninhas, formado por 10 bairros que totalizam 70 mil habitantes.
A chegada dos empreendimentos deverá levar para a região novas vias, ciclovias e acessos, além de drenagem, pavimentação asfáltica, redes de água, esgoto e energia elétrica. O local ainda deve receber um conjunto habitacional da prefeitura com 800 casas populares. (AM)