Economia

Após 12 altas

Previsão de inflação para 2011 diminui pela 1ª vez

Previsão de inflação para 2011 diminui pela 1ª vez

G1

09/03/2011 - 11h48
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O mercado financeiro estimou, na última semana, por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus - documento que é fruto de pesquisa com analistas de bancos, que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2011 deverá fechar em 5,78%. No boletim anterior, a previsão fora de 5,80%. Nas 12 semanas anteriores, a estimativa da inflação só aumentava.

De acordo com o boletim, divulgado pelo Banco Central nesta quarta-feira (9), para 2012, a estimativa do mercado para o IPCA subiu para 4,80%, acima da previsão de 4,78% da semana anterior. As projeções do mercado foram coletadas na mesma semana em que o Comitê de Política Monetária do Banco Central elevou a Selic em 0,50 ponto percentual, para 11,75%.

Para a Selic, a projeção do mercado se manteve em 12,50% para o final de 2011 e em 11,25% para o final de 2012.

PIB
Já a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano foi reduzida de 4,30%, no último boletim, para 4,29%. Para 2012, a projeção foi mantida em 4,5%.

A estimativa para o câmbio no final do ano se manteve em R$ 1,70, mas a projeção para o final de 2012 foi reduzida de R$ 1,79 para R$ 1,77.

Economia

Frutas típicas da ceia de Natal apresentam queda de preço

Ceasa espera que, com os preços estáveis, o movimento aumente em até 20% à medida que o Natal se aproxima

10/12/2024 13h17

Divulgação

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Um levantamento divulgado pelas Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul (Ceasa/MS), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), mostrou que entre os meses de novembro e dezembro de 2024, as frutas que compõem a ceia do sul-mato-grossense registraram queda nos preços.

Segundo a Ceasa, com os preços estáveis, a tendência é que o movimento aumente em até 20% à medida que o Natal se aproxima.

Entre as frutas mais procuradas nesta época do ano, o abacaxi Havaí se destaca com a maior queda nos preços no atacado (-17,95%). A caixa com 12 unidades da fruta pode ser encontrada por até R$ 70 nas centrais. Já o limão apresentou uma redução de 15%.

Em uma ceia que se preze, também não podem faltar o morango (-1,58%) e a uva (-1,75%). A uva Niágara está disponível a partir de R$ 75 a caixa com 5 kg, enquanto a variedade Vitória (sem semente) custa cerca de R$ 100. Já o preço da caixa de morango com 4 bandejas varia entre R$ 23 e R$ 30 na CEASA/MS.

Outros destaques são o maracujá (-8,84%), vendido por até R$ 130 a caixa com 11 kg, e o melão (-6,62%). A caixa de melão com 13 kg está sendo comercializada por até R$ 50 no início de dezembro. Outra queridinha do Natal é a melancia, que está 4,26% mais barata. O quilo, que custava R$ 1,90, agora é encontrado por R$ 1,60 na CEASA/MS. A maçã gala nacional também teve uma redução de 4,94%.

A caixa com 18 kg da maça está sendo vendida por R$ 180 em uma das empresas que ofertam seus produtos na CEASA/MS. Por outro lado, enquanto a banana nanica registrou uma queda de 1,12% no preço, a banana-da-terra está, em média, 2,11% mais cara do que em novembro. A banana nanica do tipo "exportação" pode ser encontrada por R$ 100 a caixa com 18 kg.

Entre as frutas mais procuradas neste período também estão:

  • Pêssego nacional: R$ 88/cx com 6 kg;
  • Ameixa nacional: R$ 200/cx com 6 kg;
  • Ameixa internacional: R$ 220/cx com 9 kg;
  • Nectarina: R$ 100/cx com 6 kg.

Importante destacar que pesquisa sazonal realizada pelo IPF-MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS), em parceria com o Sebrae/MS, aponta que 92,21% dos sul-mato-grossenses planejam comemorar o Natal reunindo a família para uma ceia na noite do dia 24 de dezembro. Diante dos preços das Centrais de Abastecimento, é evidente: a ceia de Natal sai mais em conta com os produtos da CEASA/MS.

Todo mundo pode comprar na CEASA/MS

Com a proximidade das festas de final de ano, a expectativa é de que o movimento na CEASA/MS aumente devido à maior procura por produtos natalinos, como frutas, verduras e legumes. Quem confirma essa tendência é o diretor de Abastecimento e Mercado da CEASA/MS, Fernando Begena.

"Ter um preço competitivo sempre foi uma das marcas da CEASA/MS, o que atrai tanto os comerciantes quanto o consumidor final. Nossa expectativa para este ano é de um aumento no movimento, variando entre 10% e 20%," comenta Begena.

O período também traz otimismo para os comerciantes, uma vez que os preços tendem a subir moderadamente com a proximidade do Natal. "O preço deve subir, mas acredito que não será muito. Tudo depende da oferta e da procura," explica José Andrade, vendedor da empresa Fruta Sul.

É importante lembrar que a CEASA/MS está aberta ao público em geral, e não apenas aos comerciantes. Qualquer consumidor pode visitar a instituição, acessar os boxes, comparar preços e escolher os produtos de sua preferência. A maioria é vendido em caixas fechadas a preços de atacado.

A maioria das empresas não aceita pagamento com cartão de crédito, mas trabalham com Pix, débito ou boleto, mediante aprovação. Também é gigantesca a oferta de verduras e legumes que brilham nas principais receitas das festas de fim de ano, vindos direto do campo.

"Se houver sobra de produtos, o preço tende a baixar. Geralmente, consigo manter os mesmos preços ou até reduzi-los, tudo depende de como estará o mercado," comenta Ademir Zanotto, proprietário da Zanotto Comércio de Frutas.

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mudanças climáticas

Estiagem histórica reduz faturamento com as exportações de MS

Retração no faturamento foi de 5,6% nos primeiros 11 meses do ano e só não é bem maior por causa do aumento de 53% no valor médio da celulose

10/12/2024 10h43

Ativação da fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo elevou o volume da produção de celulose em MS desde julho

Ativação da fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo elevou o volume da produção de celulose em MS desde julho Marcelo Victor

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O faturamento com as exportações de Mato Grosso do Sul nos primeiros 11 meses deste ano foi 5,6% menor que em igual período do ano passado e uma das principais explicações é a estiagem sem precedentes que atinge o Estado desde setembro do ano passado e que segue travando as vendas ao exterior, principalmente de minérios. 

Dados da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) revelam que nos 11 primeiros meses do ano passado as vendas externas renderam US$ 9,84 bilhões de dólares, ante US$ 9,29 bilhões em igual período de 2024. 

A receita com a exportação de minério de ferro, feita principalmente a partir dos portos de Corumbá e Ladário, encolheu 31,4%, passando de US$ 327 milhões para US$ 223 milhões. O volume exportado despencou de 6,09 milhões de toneladas para 3,19 milhões. 

E a principal explicação para isso é que faltou água no Rio Paraguai. O pico da cheia, que em 2023 foi de 4,24 metros, foi de apenas 1,47 metro na régua de Ladário, uma das menores cheias da história. Além disso, o rio atingiu neste ano seu nível mais baixo dos últimos 124 anos, chegando a 69 centímetros abaixo de zero em meados de outubro. 

Depois disso o nível começou a subir e nesta terça-feira (10) amanheceu com 69 centímetros. O transporte de minérios, porém, só pode ser retomado depois que ultrapassar a marca de um metro em Ladário, o que deve acontecer em cerca de duas semanas. Mas, até atingir 1,5 metro, os comboios terão de descer o rio com apenas 70% da carga. . 

Além de prejudicar o setor de minérios, a estiagem também afetou a produção e exportação de soja. Na última safra foram colhidas 12,35 milhões de toneladas. Isso significa retração de 18%, ou 2,7 milhões de toneladas, a menos que a colheita do ano anterior, quando os protutores do Estado colheram 15 milhões de toneladas. 

E por conta disso, o faturamento com as vendas externas caiu 26%, ficando em US$ 2,83 bilhões, ante US$ 3,83 bilhões na safra anterior. A queda no volume exportado foi de quase um milhão de toneladas, passando de 7,44 milhões de toneladas para 6,54 milhões. 

Mesmo assim, a soja segue como principal produto da pauta de exportações, representando 30,5% do total vendido para outros países. No mesmo período do ano passado, porém, ela equivalia a 38% do total. 

Em seu lugar, a celulose ganhou importância. Nos primeiros meses do ano passado o faturamento representava quase 14% do total. Agora, este percentual passou para quase 25,5%. 

Além da ativação de uma nova indústria, em Ribas do Rio Pardo, elevando o volume de 3,64 para 4,14 milhões de toneladas, a principal explicação para esse aumento é a alta no preço da celulose no mercado mundial. No ano passado, o valor médio da tonelada foi de 373 dólares, ante 571 dólares neste ano, representando alta de 53% na cotação. 

E, além de afetar as exportações de soja e minérios, a estiagem também prejudicou a produção e as vendas externas de milho. Nos primeiros 11 meses do ano passado, Mato Grosso do Sul exportou 3,45 milhões de toneladas. Neste ano, o volume despencou para apenas 936 mil toneladas. 

 A queda no faturamento com esse grão caiu de 855 milhões de dólares para 204 milhões. Por conta da falta de chuvas, o milho safrinha rendeu apenas 9,2 milhões de toneladas, o que é quase 35% inferior à safrinha do ano anterior. 

E por conta disso, Mato Grosso do Sul está até comprando milho de Mato Grosso para o consumo interno, que aumentou muito nos últimos três anos, após a ativação de três indústrias de etanol de milho no Estado. 

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