Economia

Ceia de Natal

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Procon encontra variação de até 130% em produtos da ceia de Natal

Comparação foi feita em dez estabelecimentos de Campo Grande. Ao todo, 123 produtos foram analisados e a variação pode chegar a 130%.

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O Procon Estadual encontrou grande variação nos preços dos produtos típicos na ceia de Natal. Equipes de pesquisa estiveram em dez supermercados da capital, e compararam preços de 201 produtos, entre aves, azeites, conservas, farofas, frutas em calda, panetones/ chocotones e bacalhau. A maior variação encontrada ultrapassou 130,11%.

O natal está próximo, período em que mesmo enfrentando dificuldades, muitas famílias se esforçam para manter a tradição de preparar ceias e reunir familiares, neste ano, em menor quantidade, sem aglomeração. 

Segundo a pesquisa, a farofa pronta Yoki foi a que apresentou maior diferença de preço. O produto de 500 gramas pode ser comprado por R$ 2,69 no Fort Atacadista, enquanto no supermercado Pires a farofa sai por R$ 6,19, uma diferença de 130,11%.

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Em segundo lugar ficou o aspargo verde de 190 g, com variação de 99,56%. O produto está sendo comercializado no Extra por R$ 40,49, e no Carrefour está disponível por R$ 20,29.

O produto que apresentou a terceira maior variação de preço foi a lentilha Yoki de 500g. No Pires o produto é vendido por R$ 13,55, e no Extra por R$ 6,99, uma diferença de 93%85. 

O tradicional peru de Natal, pode ser encontrado com preço de R$ 18,98 no Atacadão, e a R$ 22,90 no supermercado Nunes. A variação é de 20,65%%.

Entre os panetones/chocotones, um dos itens mais consumidos na época de Natal, a maior diferença foi de 42,69%. No supermercado Mr Junior, o panettone frutas Bauducco de 1kg é comercializado por R$ 43,95, já no Atacadão é possível encontrar o mesmo produto por R$ 30,80. 

Foram analisados 201 artigos da ceia de natal, mas divulgados os preços de apenas 123 produtos pelo fato dos outros 78 terem sido encontrados em apenas um nos locais onde o Procon Estadual realizou a pesquisa.  

Entre os 123 produtos analisados, 67 sofreram alta em comparação com o mesmo período de 2019, enquanto, 20 artigos tiveram diminuição nos preços.

O órgão informou que a pesquisa tem como objetivo permitir que os consumidores analisem os preços antes das compras, e consigam economizar.

Economia

Não houve invasão externa em sistema do Tesouro, diz Haddad

Segundo ele, alguém com acesso à ferramenta tentou desviar recursos

22/04/2024 19h00

Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Não houve ataque externo na invasão ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Tesouro Nacional, disse nesta segunda-feira (22) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, alguém usou o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e a senha do Portal Gov.br de gestores de despesas para entrar no sistema e supostamente desviar recursos federais.

“Não foi um hacker que quebrou a segurança [do Siafi], não foi isso. Foi um problema de autenticação. É isso que a Polícia Federal está apurando e está rastreando para chegar aos responsáveis”, declarou o ministro antes de sair para reunião no Palácio do Planalto. “O sistema está preservado. Foi uma questão de autenticação. É alguém que tinha acesso.”

O ministro disse não saber sobre valores supostamente desviados e disse ter recebido a informação assim que a imprensa começou a divulgar o caso. “Não tenho informação sobre valores. Isso estava sendo mantido em sigilo inclusive dos ministros. Estava entre o Tesouro [Nacional] e acho que a Polícia Federal. Eu soube no mesmo momento em que vocês”, disse, reiterando que não houve ataque externo de hackers ao sistema.

Divulgada inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo, a invasão do Siafi ocorreu neste mês. Os criminosos supostamente conseguiram emitir ordens bancárias e desviar dinheiro público usando o login de terceiros no Portal Gov.br.

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal. No fim desta tarde, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informou ter entrado na investigação e estar acompanhando o caso “em colaboração com as autoridades competentes”.

Tesouro

Em nota emitida no início desta noite, o Tesouro Nacional confirmou a afirmação de Haddad de que o Siafi não foi invadido, mas que ocorreu uma utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular. Segundo o órgão, as tentativas de realizar operações na plataforma foram identificadas e não causaram prejuízos à integridade do sistema.

O órgão acrescentou que está tomando todas as medidas necessárias em resposta ao caso, incluindo ações adicionais para reforçar a segurança do sistema. “O Tesouro Nacional trabalha em colaboração com as autoridades competentes para a condução das investigações; e reitera seu compromisso com a transparência, a segurança dos sistemas governamentais e a preservação do adequado zelo das informações, até o término das apurações”, concluiu o comunicado.

Economia

Frigorífico de MS é um dos escolhidos para exportar carne de frango para Malásia

Somente em 2023, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões; com as novas habilitações a quantidade pode dobrar

22/04/2024 18h15

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia Divulgação Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

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Mato Grosso do Sul está entre outros três estados que tiveram plantas habilitadas para exportação de carne de frango halal para Malásia. A confirmação foi feita pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) do país asiático.

Em outubro e novembro de 2023, uma missão de auditoria foi realizada por funcionários da Malásia. A confirmação ocorreu na tarde desta segunda-feira (22) e além do Estado, foram escolhidas as novas habilitações no Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O frango halal segue os preceitos islâmicos tanto na criação quanto no abate. A Malásia é um país que segue normas rigorosas em específico para os produtos halal que devem seguir todos os critérios, de acordo com a lei islâmica. 

“Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no ano anterior o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões.

Com a habilitação das novas plantas, a expectativa é que o volume de carne de frango halal exportada para o país asiático dobre, o que transformaria o país em um dos principais fornecedores de carne de frango deste no mercado internacional. 

Para a efetividade da habilitação das novas plantas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) trabalharam em conjunto.

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