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Produtos de higiene e limpeza variam mais de 257% na Capital, aponta Procon

Foram aferidos preços de 205 produtos em 16 estabelecimentos comerciais

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Pesquisa trimestral da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS) aponta variação de 257% em um mesmo produto nos supermercados de Campo Grande.  

O levantamento aferiu preços de produtos de higiene e limpeza em 16 estabelecimentos comerciais, entre supermercados e atacadistas.

O produto com a maior variação foi o aparelho de barbear Gillete azul com duas unidades. Em um supermercado localizado em um shopping da Capital custou R$ 10,69, enquanto em estabelecimento situado em bairro da região sul, R$ 2,99.  

Outro item que apresentou variação porcentual acima de 150% foi o condicionador Tresemmé 200 ml, que foi de R$ 7,90 a R$ 19,98.

Ainda entre os produtos que variaram mais que o dobro do preço, está a cera líquida Poliflor 700 ml, que foi encontrada a R$ 5,99 em um local e a R$ 14,69 em outro – diferença de 145%.

Já a menor variação de preços, de 0,39%, foi no desinfetante líquido Omo de 1,7 litro, que foi do mínimo de R$ 12,90 ao máximo de R$ 12,95.

Foram pesquisados 268 produtos, dos quais são divulgados preços e variações de 205, uma vez que os  63 restantes foram encontrados em menos de três locais pesquisados.

Trimestral

O Procon estadual ainda estabeleceu termos comparativos entre a pesquisa realizada há três meses e a atual tomando por base 156 produtos. 

Conforme o levantamento, 101 itens sofreram  acréscimo, 54 foram encontrados com preços menores e apenas um não apresentou nenhuma variação. 

O comparativo é estabelecido levando em consideração produtos que apresentem todas as características iguais.  

O maior aumento (24,21%) em relação à pesquisa anterior foi no creme de barbear Nivea 65 g, que custava R$ 6,26 em julho e foi a R$ 8,26 em outubro. Outro item que sofreu acréscimo foi o sabão em barra Alpes 1 kg, que custava R$ 6,87 e passou a R$ 8,48.

Ainda entre os aumentos, o kit com xampu e condicionador da marca Elseve saiu de R$ 21,22 e foi a R$ 24,71. E o sabão em barra Oeste 1 kg, que custava R$ 5,45, passou a R$ 6,35.  

Entre as reduções, a maior queda (-47,21%) foi aferida no aparelho de depilação Gilette rosa com duas unidades, que custava R$ 11,07 em julho e no mês passado custava R$ 7,52.

O álcool líquido Itajá também apresentou redução no período, saindo de R$ 7,53 para R$ 5,47. Ainda entre os produtos que apresentaram queda, a pedra sanitária Harpic de 20 g, que custava R$ 3,52 antes, agora foi a R$ 2,60.

O único produto que ficou com o preço estável foi o absorvente Intimus com abas, pacote com oito unidades, que se manteve a R$ 4,31 nas duas edições da pesquisa.

A pesquisa completa pode ser conferida no site do Procon estadual ou nas tabelas abaixo.

Pesquisa com variação de preços dos produtos de higiene e limpeza Comparativo trimestral mostra produtos que aumentaram ou reduziram de preços

IBGE-Pesquisa

Rendimento médio per capita de MS é o maior da série histórica

Em 2023, ocorreu um crescimento de (6,5%), estimado em R$ 1.990,00

19/04/2024 16h20

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta sexta-feira (19) os valores dos rendimentos domiciliares per capita, referentes ao ano de 2023, com base nas informações referentes a Pesquisa Nacional por Amostra e Domicílios Contínua - PNAD Contínua.

O rendimento médio per capita domiciliar em Mato Grosso do Sul é o maior da série histórica (6,5%), estimado em R$ 1.990.

Durante a pandemia de Covid-19, o rendimento per capita diminuiu para (5,6%), em 2020 e (8,3%) em 2021, estimado em R$ 1.639, o 2º menor valor da série. Em 2022, o rendimento médio domiciliar apresentou crescimento (12,3%) sendo estimado em R$ 1.868.

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação. Com relação à renda em 2023, o indicativo apontou 2,8 milhões de pessoas residentes em Mato Grosso do Sul desempenham alguma atividade, enquanto em 2022 o quantitativo era de 2,5 milhões. 

Rio Grande do Sul lidera com (70,3%) e em nove oportunidades apresentou a maior estimativa da série histórica iniciada em 2012, enquanto Acre e Amazonas, as menores (51,5% e 53,0%, respectivamente). 

Rendimento

O levantamento aponta que em 2023, o número de pessoas que possuíam rendimento, levando em consideração todas as modalidades de trabalho, em Mato Grosso do Sul correspondia a  50,4% da população residente (1,4 milhão de pessoas).

"Rendimento relacionado a outras fontes foram de  22,3% (631 mil) dos residentes possuíam, em 2023, alguma fonte de rendimento diferente de trabalho, enquanto, em 2022, essa estimativa era de 21,3% (595 mil)". 

 

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Crédito rural

Prazo para renegociação de dívida de investimento vai até 31 de maio

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões

19/04/2024 15h00

Em MS, podem renegociar os produtores de soja, milho e bovinocultura de leite e de carne. Arquivo/Correio do Estado

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Os produtores rurais que foram prejudicados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas têm prazo até 31 de maio para renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A informação é do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base em medida aprovada, com apoio do Ministério da Fazenda, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março passado.

Segundo o comunicado, com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse na nota: "Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra".

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;

bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;

soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;

soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;

bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

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