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Protagonista em 2018, PDT não terá candidato em 2022

Partido que chegou ao 2º turno em 2018 com Odilon de Oliveira não terá postulantes ao governo do Estado

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O PDT, partido que foi ao segundo turno na disputa pelo governo do Estado em 2018 com a candidatura do juiz aposentado Odilon de Oliveira, não lançará candidato ao posto em 2022, segundo o deputado federal Dagoberto Nogueira.  

O parlamentar também adiantou ao Correio do Estado que a intenção da sigla progressista para o próximo pleito é tentar lançar uma chapa forte, com grandes apoios, e viabilizar o maior número de deputados na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, bem como eleger um senador.  

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Hoje, a sigla progressista conta com apenas um deputado federal pelo Estado, que é Dagoberto. Na Assembleia, ela contava com o deputado Jamilson Name (atualmente sem partido).  

Hoje, nem mesmo o juiz aposentado continua na sigla. Nas últimas eleições para vereador da Capital, foi eleito apenas o sindicalista Tabosa, e nas eleições em que Odilon chegou ao segundo turno com Reinaldo Azambuja (PSDB) e Dagoberto (federal) e Jamilson Name (estadual) se elegeram deputados o partido contou com o apoio do grupo de Name, atualmente alvo da Operação Omertà, que investiga um suposto grupo de extermínio na Capital.  

Ele também analisou que Mato Grosso do Sul é um estado ainda muito conservador e dificilmente os partidos da esquerda conseguirão lançar um nome mais progressista.

“Tivemos algo atípico com a eleição do Zeca do PT, porque a direita enfrentada na época descambou para uma corrupção descarada e, por esse motivo, o Partido dos Trabalhadores acabou obtendo êxito. Dentro deste cenário local, nós descartamos essa possibilidade de concorrer à majoritária, mas lançaremos uma chapa forte, para que ela possa eleger deputados estaduais e federais. Sobre um possível apoio, iremos aguardar os candidatos a governador e senadores para definirmos o que seria de maior interesse ao partido”, revelou.

Dagoberto vem de uma derrota nas eleições para prefeito de Campo Grande. Ele obteve 1,57% dos votos, ficando na nona posição entre os candidatos.  

FRENTE AMPLA

Para Dagoberto, o momento agora não é de fragmentação, pois o combate ao bolsonarismo deve estar à frente de disputas partidárias. O PDT já trabalha com o nome de Ciro Gomes para concorrer à Presidência da República. 

O político cearense alcançou o porcentual de 12,47% e muitos analistas dizem que ele pode ser a figura do campo progressista que tem a maior chance de aglutinar forças da centro-esquerda e centro-direita, para fugir da disputa polarizada entre PT e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022.  

“Precisamos enfrentar o bolsonarismo de forma coesa, pois a cada eleição estamos perdendo mais cadeiras no Congresso Nacional, e a maioria da população brasileira é composta de trabalhadores. Nós já temos nosso candidato, que é o ex-ministro Ciro Gomes, e, ao meu ver, é capaz de enfrentar os dois extremos, que são o lulopetismo e o bolsonarismo. A esquerda perdeu poder de articulação, principalmente nos sindicatos e nas associações, e precisamos resgatar esse debate, pois hoje eles têm uma voz maior política e precisam ser ouvidos e apenas representados”, projetou.  

ELEIÇÕES 2018

O partido deu um grande salto no último pleito com a campanha do juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (sem partido). O ex-magistrado fez a sua primeira disputa por um cargo eletivo e conseguiu viabilizar sua ida ao segundo turno contra o governador reeleito, Reinaldo Azambuja (PSDB). 

Odilon obteve 31,62% do eleitorado, enquanto o tucano saiu vitorioso com 44,61%. No entanto, o juiz aposentado acabou saindo da legenda, deixando um vácuo que ainda não foi preenchido.

Dagoberto concorreu à Prefeitura de Campo Grande, porém, o resultado foi pífio para um deputado federal. Ele alcançou 1,57% dos votos, ficando atrás de figuras até então desconhecidas do eleitorado campo-grandense, como a delegada Sidneia Tobias (Pode), que obteve 4,60% dos votos, e o procurador de Justiça Sérgio Harfouche (Avante), que apesar de ter sua candidatura indeferida conquistou 11,58% dos votos na Capital.

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IBGE-Pesquisa

Rendimento médio per capita de MS é o maior da série histórica

Em 2023, ocorreu um crescimento de (6,5%), estimado em R$ 1.990,00

19/04/2024 16h20

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta sexta-feira (19) os valores dos rendimentos domiciliares per capita, referentes ao ano de 2023, com base nas informações referentes a Pesquisa Nacional por Amostra e Domicílios Contínua - PNAD Contínua.

O rendimento médio per capita domiciliar em Mato Grosso do Sul é o maior da série histórica (6,5%), estimado em R$ 1.990.

Durante a pandemia de Covid-19, o rendimento per capita diminuiu para (5,6%), em 2020 e (8,3%) em 2021, estimado em R$ 1.639, o 2º menor valor da série. Em 2022, o rendimento médio domiciliar apresentou crescimento (12,3%) sendo estimado em R$ 1.868.

Conforme a pesquisa (64%) da população tinha algum rendimento, colocando o Estado como 8º maior no ranking entre as Unidades da Federação. Com relação à renda em 2023, o indicativo apontou 2,8 milhões de pessoas residentes em Mato Grosso do Sul desempenham alguma atividade, enquanto em 2022 o quantitativo era de 2,5 milhões. 

Rio Grande do Sul lidera com (70,3%) e em nove oportunidades apresentou a maior estimativa da série histórica iniciada em 2012, enquanto Acre e Amazonas, as menores (51,5% e 53,0%, respectivamente). 

Rendimento

O levantamento aponta que em 2023, o número de pessoas que possuíam rendimento, levando em consideração todas as modalidades de trabalho, em Mato Grosso do Sul correspondia a  50,4% da população residente (1,4 milhão de pessoas).

"Rendimento relacionado a outras fontes foram de  22,3% (631 mil) dos residentes possuíam, em 2023, alguma fonte de rendimento diferente de trabalho, enquanto, em 2022, essa estimativa era de 21,3% (595 mil)". 

 

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Crédito rural

Prazo para renegociação de dívida de investimento vai até 31 de maio

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões

19/04/2024 15h00

Em MS, podem renegociar os produtores de soja, milho e bovinocultura de leite e de carne. Arquivo/Correio do Estado

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Os produtores rurais que foram prejudicados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas têm prazo até 31 de maio para renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A informação é do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base em medida aprovada, com apoio do Ministério da Fazenda, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março passado.

Segundo o comunicado, com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse na nota: "Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra".

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;

bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;

soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;

soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;

bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

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