Economia

FIEMS

Reajuste na tarifa de energia é criticado

Reajuste na tarifa de energia é criticado

DA REDAÇÃO

14/03/2011 - 19h00
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Ao participar na tarde desta segunda-feira (14/03) da reunião ordinária do Concen (Conselho de Consumidores da Enersul), o presidente da Fiems, Sérgio Longen, defendeu a modicidade da tarifa de energia elétrica no Estado para que o pagamento seja acessível a todas as categorias de consumidores. “A Fiems sempre lutou contra o alto custo da energia elétrica em Mato Grosso do Sul e, portanto, não poderia concordar com o índice que vem sendo pleiteado pela Enersul”, esclareceu, referindo-se ao fato de a empresa ter encaminhando documentação propondo reajuste de 19,35%, em média, à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

O próprio vice-presidente da Enersul, Cyro Vicente Boccuzzi, admitiu aos participantes da reunião que o índice médio de reajuste de 19,35% é um estímulo à inadimplência, porém, não tem como deixar de cumprir os cálculos elaborados pelos técnicos. “Nosso encaminhamento à Aneel não é um pedido, trata-se de mais uma etapa que faz parte do rito de adequar a tarifa à realidade”, declarou durante a reunião do Concen.

Tarifaço

A pressão que vem sendo feita sobre o setor produtivo e a própria população, com seguidos tarifaços, como o do IPTU, por exemplo, é na avaliação do presidente da Fiems um desestímulo. “O impacto desse índice solicitado pela Enersul no bolso dos consumidores vai ser muito grande”, alertou. “Por isso mesmo, a Fiems já articula parcerias com a Assembléia Legislativa e bancada federal do Estado para estabelecer uma tarifa que seja economicamente viável”, pontuou.

Vale destacar que o percentual de aumento da tarifa vai ser superior ao do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que no acumulado nos últimos 12 meses está em 6,01%. Para o deputado estadual Paulo Corrêa, primeiro-secretário da Assembléia Legislativa, que também participou da reunião do Concer realizada na Enersul, os consumidores de energia elétrica do Estado não suportam mais o alto custo da tarifa. “Trata-se de um fardo pesado que o setor produtivo e a população em geral têm carregado e, portanto, também não podemos concordar com o índice de reajuste proposta pela Enersul”, disse apoiado pelo atual presidente do Concen, Edison Araújo, presidente da Fecomércio.

Ainda durante a reunião do Concen, uma equipe da Enersul detalhou que o reajuste médio de 19,35% é composto por 8,31% referente ao reajuste econômico, 5,77% de componentes financeiros, já incluídos os 3% referentes à tarifa social dos consumidores de baixa renda, e 5,27% relativo à devolução feita aos consumidores até o ano passado por cobrança abusiva. A Aneel deve definir qual o índice a ser aplicado até o próximo dia 7 de abril para que entre em vigor no dia 8 de abril.

Panorama

Mato Grosso do Sul tem 81.557 Micro e Pequenas Empresas inadimplentes

Dados da Serasa revelam que no País, o valor das dívidas totalizou R$ 130,5 bilhões, até setembro de 2024

02/11/2024 18h15

Arquivo/Gerson Oliveira

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Em Mato Grosso do Sul, 81.557  Micro e Pequenas Empresas (MPEs)  estão na lista da inadimplência. De acordo com dados da Serasa Experian MS é a 16ª Unidade Federativa no ranking nacional, com o maior número de empresas com dívidas pendentes.


As Unidades Federativas (UFs) que lideraram o ranking com mais Micro e Pequenas Empresas inadimplentes foram São Paulo (2.207.002), Minas Gerais (577.519) e Rio de Janeiro (574.450).


Ainda de acordo com o levantamento, em setembro, as Micro e Pequenas Empresas inadimplentes se distribuíram da seguinte forma: 55,0% pertenciam ao setor de Serviços, 37,1% ao Comércio, 7,5% à Indústria e 0, 4% para os setores Demais, que incluem empresas dos segmentos Primário, Financeiro e Terceiro Setor.


Analisando por regiões, os dados indicam que a maior concentração de MPEs com CNPJs negativados estava no Sudeste, representando 53,3% do total, enquanto a menor paridade estava na região Norte (5,5%).
O Centro-Oeste onde está localizado Mato Grosso do Sul aparece como antepenúltimo, sendo responsável por 8,8% das empresas inadimplentes.


O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi e4xplica que quando a economia enfrenta desafios, como altas taxas de juros e inflação, as micro e pequenas empresas são as primeiras a sentir o impacto.  “Elas possuem menos margem de manobra para absorver choques econômicos”.


O analista ainda destaca que além desse ponto o setor enfrenta dificuldades adicionais, como acesso limitado a crédito e financiamento. “Bancos e instituições financeiras tendem a ser mais cautelosos ao conceder empréstimos para esses negócios devido ao maior risco percebido. Isso cria um círculo vicioso em que a falta de acesso a capital impede o crescimento e a sustentabilidade dessas empresas, aumentando ainda mais a probabilidade de inadimplência”, analisa Rabi.


O cenário de inadimplência entre as Micro e Pequenas Empresas vem se revelando alarmante, com um total de 6,5 milhões de empresas registrando débitos no vermelho. Número que eflete os desafios enfrentados por esses pequenos negócios em um ambiente econômico adverso, marcados por altas taxas de juros e inflação.


Quando ampliado a análise para incluir empresas de todos os portes, o total de CNPJs inadimplentes sobe para 6,9 milhões, evidenciando a magnitude do problema.


A somatória das dívidas atrasadas chegou em 50,6 milhões com valor total de R$ 151,9 bilhões, sendo a média de 7,3 débitos vencidos por CNPJ. Cerca de 56,0% dos negócios no vermelho eram do setor de “Serviços”.

CPFs


Entre os consumidores a situação não está diferente uma vez que qté o sétimo mês deste ano 56.904 novos nomes foram negativados em Mato Grosso do Sul, que totaliza 1,096 milhão de inadimplentes em 2024. Dados do Mapa da Inadimplência da Serasa revelarasm que, em comparação ao último mês do ano passado, o aumento foi de quase 5,47%, superando a média nacional que registrou elevação de apenas 1,34%.

 
Com um total de 2.138.342 adultos economicamente ativos em Mato Grosso do Sul, mais que metade, ou 50,97%, enfrenta algum tipo de restrição, totalizando 1.096.215 de Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs) negativados até julho de 2024.


Ainda de acordo com a Serasa, no comparativo anual o crescimento foi de 4,88% em relação aos 1,045 milhão de “nomes sujos” registrados em julho de 2023. Conforme o levantamento enviado ao Correio do Estado, o valor médio das dívidas por inadimplente é de R$ 5.820 enquanto o total devido no Estado chega a R$ 6,381 bilhões.


O mestre em Economia Eugênio Pavão explica que a incapacidade de quitar dívidas, levando em consideração as atuais condições econômicas, se dá principalmente em decorrência da má gestão das finanças.


“Como a renda é muito baixa para empregados do setor privado e de prefeituras, a pessoa aposta que vai ganhar mais, ou não faz a sintonia financeira esperada [finanças pessoais planejadas], aumentando novamente o endividamento que resulta na inadimplência”, relata.


Pavão ainda pontua que questões estruturais, como o crescimento econômico atingindo seus limites, são potencializadas por mudanças climáticas, geopolíticas, guerras e queda na demanda. 
“Com as intempéries climáticas, o agronegócio está tendo queda de lucros e, por conseguinte, não conseguem ganho de produtividade e de renda”, analisa o economista.


O doutor em Economia Michel Constantino lista os principais fatores que contribuíram para o cenário em Mato Grosso do Sul.  “Estão ligados primeiramente a falta de planejamento financeiro, seguido pelo custo de vida alto, inflação, juros altos e ainda empregos chamados subempregos [sem carteira assinada], que são frágeis e não tem proteção”, elenca.


Para o mestre em economia Lucas Mikael, a expectativa é de que o cenário da inadimplência permaneça estável nos próximos meses, já que a mudança dessa realidade costuma levar tempo. 
“Diversos fatores, como a instabilidade econômica e as flutuações do mercado, ainda impactam a capacidade de pagamento das famílias”, conclui.
 

Loterias

Mega-Sena acumula, mas campo-grandenses faturam mais de R$136 mil

Confira o resultado do jogo e em qual lotérica o trevo da sorte está brilhando em Campo Grande

02/11/2024 12h30

145 sul-mato-grossenses são premiados na Mega-Sena

145 sul-mato-grossenses são premiados na Mega-Sena Foto: Agência Brasil

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Dois apostadores da Cidade Morena acertaram 5 das 6 dezenas sorteadas na sexta-feira (1º), do concurso 2792, que estava com o prêmio estimado em R$109 milhões.

Os dois campo-grandenses vão fatiar o montante de R$136.008,40.

Um jogo foi feito na Lord Loterias, que fica na rua Vitória, no bairro Carandá Bosque.

A outra fézinha ocorreu na Lotérica Talismã, localizada na Avenida Calógeras, na região central de Campo Grande.

O próximo sorteio da Mega-Sena, concurso 2793, está com prêmio estimado em R$ 127.000.000,00 e o sorteio será na terça-feira (05) no Espaço da Sorte em São Paulo.

 

Confira os números sorteados da Mega-Sena 2792:

  • 49 - 16 - 33 - 59 - 22 - 34

O sorteio da Mega-Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

 

Próximo sorteio: Mega-Sena 2793

Como a Mega Sena tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 5 de novembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 2793. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Mega-Sena é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 5,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 6 dentre as 60 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar de 4 a 6 números.

Como jogar na Mega-Sena

A Mega-Sena paga milhões para o acertador dos 6 números sorteados. Ainda é possível ganhar prêmios ao acertar 4 ou 5 números dentre os 60 disponíveis no volante de apostas.

Para realizar o sonho de ser milionário, você deve marcar de 6 a 20 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 3, 4, 6, 8, 9 e 12 concursos consecutivos (Teimosinha).

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