Economia

Corte de gastos

Refeição fora de casa lidera lista de cortes nos orçamentos familiares

Total de 80% dos brasileiros fizeram cortes para lidar com efeitos da crise

G1

11/07/2017 - 16h31
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Um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional e Dirigentes Lojistas (CNDL) revelou que 80% dos brasileiros tiveram de fazer cortes no orçamento ao longo do 1º semestre deste ano para lidar com os efeitos da crise na comparação com mesmo período de 2016.

O principal item cortado foi a alimentação fora de casa, citado por 6 em cada 10 (57%) dos entrevistados. Em seguida vêm a compra de roupas, calçados e assessórios (55%), idas a bares e restaurantes (53%), gastos com lazer e cultura, como cinema e teatro (51%), viagens (51%), idas a salões de beleza (50%) e a compra de itens supérfluos nos supermercados (50%).

Economia do país piorou

Para 76% dos consumidores, a vida financeira pessoal continuou igual ou pior do que no ano passado. Apenas 19% consideram que houve melhora no período avaliado.

A avaliação que os entrevistados fazem do desempenho da economia do país como um todo também vai na mesma direção: para 39% dos entrevistados, as condições da economia brasileira pioraram nos seis primeiros meses deste ano em relação ao ano passado, enquanto para 38%, ela se manteve do mesmo jeito.

De modo inverso, apenas 19% acreditam que houve melhora ao longo do período. Três em cada 10 atribuem piora nas finanças à diminuição da renda ou desemprego; 57% dos brasileiros passaram a fazer bicos em 2017.

Considerando a parcela de brasileiros que avaliam que o estado de suas finanças piorou ao longo do primeiro semestre, as razões relacionadas à crise ganham destaque: 34% atribuem a piora à queda da renda familiar, 32% mencionam o fato de não conseguirem mais poupar como antes e 30% culpam o desemprego. Já entre a minoria que notou alguma melhora na situação financeira pessoal, a razão mais citada é o controle do próprio orçamento, mencionado por 37%.

Mais bicos

Outro dado que demonstra o alcance da crise é que 57% dos brasileiros passaram a fazer bicos e trabalhos extras para complementar a renda de casa. O desemprego bateu à porta de 36% dos consumidores ouvidos e pouco mais de um terço (35%) precisou recorrer a empréstimos bancários ou ajuda de familiares para organizar o orçamento. Outros 26% tiveram de vender algum bem para conseguir dinheiro.

Atrasos nas contas

Resultado do dinheiro mais curto é que 38% dos entrevistados foram parar nos cadastros de inadimplentes pelo não pagamento das contas. Mais da metade (51%) dos consumidores admitiram ter ficado vários meses ao longo deste ano com as contas no vermelho e 56% não estão conseguindo pagar todas as contas em dia.

Os atrasos impactam tanto as contas de primeira necessidade, como em modalidades usuais de crédito, como o cartão e cheque especial.

De acordo com a pesquisa, 28% dos consumidores brasileiros se encontram atualmente em atraso no pagamento das contas de água e luz. Os atrasos no cartão de crédito e no cheque especial, duas das modalidades que cobram os juros mais elevados do mercado, alcançam 31% e 16%, respectivamente.

Também há falta de pagamento nos cartões de loja (26%), contas de internet (27%), telefone (24%) e TV por assinatura (21%).

Segundo a pesquisa, 77% dos brasileiros não conseguiram juntar dinheiro no primeiro semestre e 23% conseguiram concretizar algum sonho de consumo no período.

Receosos de que a crise se prolongue por mais um tempo, 25% dos entrevistados pretendem evitar, nos próximos seis meses, o uso do cartão de crédito e 23% planejam fazer mais pesquisas de preços. Outros 21% vão passar a dar prioridade para pagamentos à vista e 20% dizem que vão tentar aumentar a renda com trabalhos extras.

Economia

Estudo revela que facções faturaram mais que a Ambev com bebida falsificada em 2022

Crime organizado faturou de R$ 350 bi com álcool, fumo, ouro, cocaína e roubo de celular, mostra estudo

06/12/2024 21h00

Estudos revela que crime organizado arrecadou mais que a Ambev

Estudos revela que crime organizado arrecadou mais que a Ambev Ambev/Divulgação

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 O crime organizado obteve receita de R$ 56,9 bilhões em 2022 apenas com a fabricação de bebidas falsificadas, diz o FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública). O valor é maior do que o faturamento da maior cervejaria do país, a Ambev, no mesmo período, considerando até os produtos não alcoólicos (R$ 42,6 bilhões).

A entidade chegou à cifra a partir da estimativa da empresa Euromonitor Internacional de que 25,7% do mercado brasileiro de bebidas estaria na ilegalidade. O valor usado como base do cálculo foi a produção nacional do setor registrada pela Pesquisa Industrial Anual do IBGE.

Facções como o Comando Vermelho e o PCC (Primeiro Comando da Capital) estariam envolvidas com a produção ilegal, diz o fórum. Houve, em 2022, uma perda fiscal de R$ 52,9 bilhões com o crescimento do mercado ilícito de bebidas e a sonegação no setor, de acordo com outro estudo da Associação Brasileira de Combate à Falsificação.

O FBSP apresentou os dados em um encontro, realizado nesta sexta-feira (6), com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para entregar um relatório sobre a dimensão da economia ilegal no país. O grupo estima que "PIB [Produto Interno Bruto] do crime organizado" em 2022 tenha sido de R$ 350 bilhões, com cigarros ilegais, venda de combustíveis e lubrificantes, garimpo, roubo de celulares, tráfico de cocaína e crimes patrimoniais, além das bebidas falsificadas.

"Precisamos resolver o gargalo que há entre a Polícia Federal e o Coaf, para que haja produção de provas válidas", disse, em coletiva, o presidente do fórum, Renato Sérgio de Lima.

Ele pediu a Haddad que essa colaboração seja reforçada e elogiou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do ministro da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para reforçar mecanismos de investigação. "Conseguimos avançar da discussão ineficaz de aumentar ou diminuir a pena", afirmou o presidente do fórum.

O estudo mostra ainda que as principais rotas de contrabando, incluindo de bebidas e fumo, sob controle das facções, partem de Argentina, Paraguai, Bolívia e Venezuela.

Nos cálculos da entidade, o crime organizado faturou R$ 146,8 bilhões com a fabricação de produtos e R$ 186,1 bilhões com crimes patrimoniais, com destaque para os roubos de celular e fraudes virtuais como o golpe do Pix.

A produção de combustíveis e lubrificantes liderou as atividades do crime organizado, com faturamento de R$ 61,5 bilhões, logo à frente das bebidas. O cálculo do fórum partiu da estimativa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) de que 8,7% do mercado seja ilícito. A principal fornecedora da atividade seria a Venezuela, que é dona da maior reserva de petróleo do mundo.

De acordo com o FBSP, a venda e refino ilegal de combustíveis está associado a crimes ambientais, uma vez que abasteceria maquinários usados no desmatamento e no garimpo. Também serviria ao transporte de drogas e outros produtos contrabandeados.

Completam a lista de atividades produtivas do crime organizado a metalurgia de metais preciosos (R$ 15,5 bilhões), a fabricação de produtos do fumo (R$ 10,3 bilhões) e o garimpo (R$ 2,7 bilhões). As atividades extrativas de ouro estariam concentradas na Amazônia Legal, na fronteiras com Venezuela e Guiana.

Embora as regiões fronteiriças estejam em destaque no estudo, a entidade avalia que o crime esteja migrando do ambiente físico para um cenário híbrido, com a ampliação dos crimes patrimoniais por meio de fraudes na internet e furtos de celular.

O grupo calcula que, em 2022, R$ 71,4 bilhões, do total de R$ 186,1 bilhões faturados com crimes contra o patrimônio, tiveram a ver com furto de celular, golpe do Pix, fraude de cartão de crédito e maquininhas adulteradas.

Essa transição para o digital seria um caminho esperado, considerando que a prática é lucrativa e mais segura, segundo Lima.

A entidade alerta que a legalização das apostas online atualmente em curso também abre espaço para avanço da economia ilegal.

"Os mecanismos da legislação atual para evitar a infiltração do crime no mercado legal e a lavagem de dinheiro são insuficientes", diz Lima. O fórum ainda não tem dados sobre o faturamento com o jogo ilegal e suas interfaces com as bets, mas diz que pretende lançar um observatório do tema no ano que vem.

"Ainda vamos olhar os impactos que as bets estão tendo na economia do crime."

 

*Informações da Folhapress 
 

Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3262, sexta-feira (06/12)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

06/12/2024 19h21

Confira o resultado da Lotofácil

Confira o resultado da Lotofácil Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3262 da Lotofácil na noite desta sexta-feira, 06 de dezembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1 milhão. 

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3262 são:

  • 19 - 15 - 18 - 12 - 08 - 06 - 13 - 20 - 07 - 01 - 14 - 09 - 03 - 24 - 10

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3263

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sábado, 07 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 3263. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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