Economia

tv por assinatura

Renda maior e ofertas permitiram crescimento

Renda maior e ofertas permitiram crescimento

agência brasil

24/06/2012 - 10h31
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O expressivo crescimento do setor de TV por assinatura nos últimos anos pode ser explicado principalmente pelo aumento de renda da população brasileira e pelo barateamento dos serviços. O número de assinantes quadruplicou nos últimos dez anos, passando de uma base de 3,2 milhões de clientes em 2002 para 14,3 milhões em maio deste ano. Atualmente, o serviço de TV por assinatura já chega a 24,1% dos domicílios no país.

“É uma espécie de ciclo virtuoso, na medida em que aumenta a penetração do serviço, o preço cai. Isso favorece a oferta de pacotes a preços mais acessíveis”, explica o presidente da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), Alexandre Annenberg.

Segundo ele, o setor tem verificado nos últimos três anos um “aumento visível e significativo” de clientes da classe C. Atualmente, o serviço chega a 70% dos brasileiros da classe A e a 65% da classe B. Na classe C, que durante muitos anos apresentou cerca de 5% de penetração, hoje os índices ficam entre 20% e 25%, segundo a ABTA.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também considera que o crescimento do número de clientes de TV por assinatura está relacionado ao aumento do poder aquisitivo dos brasileiros e aos planos mais acessíveis, que atraíram o ingresso de assinantes das classes C e D.

Outro fator importante foi a entrada de novos prestadores, especialmente no segmento por satélite. Segundo a agência, esse serviço expandiu a oferta de TV por assinatura a regiões que antes não eram exploradas pelos prestadores a cabo e por micro-ondas. A oferta de pacotes de serviços de telefonia, internet e TV por assinatura também contribuiu para o crescimento do setor, de acordo com a Anatel.

Na avaliação do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, esse mercado pode se tornar quase tão importante quanto o da TV aberta em um futuro não muito distante. “A taxa anual de crescimento se situa na casa dos 30% e se o ritmo for mantido, poderemos fechar o ano de 2014 com cerca de 28 milhões de assinaturas – o que representa a metade dos domicílios brasileiros”, estimou o ministro, durante evento promovido pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) na última semana.

No ano passado, o governo aprovou uma nova legislação para o setor, que permite a entrada de empresas de telecomunicações no mercado de TV por assinatura. O objetivo é aumentar o número de empresas atuando no setor, estimulando a concorrência e, consequentemente, reduzindo os preços do serviço e aumentando a base de clientes.

gripe aviária

Exportações travadas podem derrubar preços de frango e ovos

Apesar do cancelamento de alguns países, Japão manterá a importação da carne de frango de MS

20/05/2025 09h00

O preço dos ovos subiu quase 30% nos últimos 12 meses

O preço dos ovos subiu quase 30% nos últimos 12 meses Valdenir Rezende / Arquivo / Correio do Estado

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Após a identificação de dois casos de gripe aviária no Brasil, a União Europeia (UE) e outros 12 países já vetaram a importação dos produtos avícolas nacionais. Com isso, há uma perspectiva de que o mercado consumidor tenha maior oferta de frango e ovos, o que, consequentemente, deve gerar queda de preços para o consumidor final. 

O mestre em Economia Eugênio Pavão explica que a crise sanitária vai causar a redução de produção nos locais onde as aves foram atingidas pela doença. 

“Então, teremos dois movimentos: o aumento da oferta da produção de carne de frango no mercado interno, em razão das restrições do comércio internacional, e a redução dos preços da carne de frango no mercado interno, para substituir as exportações”, avalia.

Conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em Mato Grosso do Sul, o consumidor já se depara com a alta de 12,64% no preço da carne de frango e de 28,91% no valor do ovo nos últimos 12 meses até abril. 

O economista Eduardo Matos reitera que a queda dos preços ao consumidor brasileiro é bem provável. “Isso porque, com a gripe aviária, provisoriamente, pode ocorrer de fato uma diminuição dos preços por conta da disponibilidade, da alta disponibilidade do produto [carne de frango] para o mercado interno. No entanto, isso é muito provisório, porque aí entra a segunda situação. Muitas matrizes devem ser sacrificadas. E uma outra questão é que, com uma margem muito baixa, devemos levar em consideração que os custos das granjas estão elevados, por conta do milho”. 

Ainda de acordo com Matos, o efeito contrário também pode ocorrer, que é a escassez do ovo no mercado, o que vai acarretar elevação de um alimento que já está pesando no bolso do consumidor.

“A gripe aviária pode contaminar tanto animais de postura quanto animais de corte, ou seja, animais que fornecem ovo ou proteína animal. Então, com o sacrifício de matrizes, basta observar nos Estados Unidos, onde ocorreu isso recentemente, muitos animais de postura podem ser sacrificados e diminuir a disponibilidade de ovo no mercado”, alerta Matos.

“E é um produto que já está em escassez, já está com preço elevado, porque a sua principal matéria-prima, que é o milho, está também com preço elevado. Então, isso pode elevar tanto o preço da carne de frango quanto do ovo. E isso é algo que o consumidor brasileiro deve ter medo”, finaliza o economista.

Pavão ainda frisa que a gripe aviária que atingiu os Estados Unidos provocou a redução da produção de ovos e carne de frango “e a produção brasileira passou a ocupar o espaço deixado pelo controle da doença, reduzindo a oferta de ovos e frango para o mercado brasileiro”.

CASOS

O primeiro caso foi identificado em uma granja comercial em Montenegro (RS). O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou um segundo caso de gripe aviária por influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em coletiva realizada ontem. Desta vez, a descoberta foi em cisnes silvestres em Sapucaia do Sul (RS), a 60 km de distância de Montenegro.

Outros seis casos estão sendo investigados: dois em granjas comerciais e mais quatro em aves de propriedades familiares de subsistência, ou seja, sem impacto comercial.

Com a identificação dos casos, a China foi o primeiro país a suspender totalmente a compra dos produtos avícolas do Brasil. Em seguida, adotaram a mesma postura Argentina, Uruguai, Chile, México, Arábia Saudita, África do Sul, Canadá e Coreia do Sul, além da União Europeia, que representa outros 27 países, enquanto Japão, Emirados Árabes Unidos e Filipinas restringiram a importação de produtos avícolas apenas oriundos da região afetada pelo foco da gripe aviária.

RELAÇÃO COMERCIAL

Maior comprador de carne de frango de Mato Grosso do Sul nos quatro primeiros meses deste ano, com 10,38 mil toneladas, o Japão vai manter as importações do Estado, apesar do caso de gripe aviária registrado no Rio Grande do sul.

Inicialmente, conforme o diretor da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Daniel Ingold, havia previsão de que o Japão suspendesse de imediato as compras de todo o território brasileiro.

Porém, conforme o Mapa, desde julho do ano passado, foram alterados os acordos entre os dois países e, por isso, o Japão suspendeu as compras somente do município onde ocorreu o registro da doença.

Por conta disso, os abatedouros de Mato Grosso do Sul seguem habilitados para venderem seus produtos aos japoneses, que, no primeiro quadrimestre, foram os principais parceiros comerciais dos frigoríficos do Estado. 

Em valor faturado, a China, que suspendeu as compras, é mais importante, mas isso por conta dos cortes diferentes que são destinados aos dois países. O preço médio do quilo destinado ao Japão é de US$ 2,00, enquanto os cortes exportados para a China têm valor médio de US$ 2,35.  

Em quatro meses, o Estado exportou 9,77 mil toneladas de carne de frango para os chineses, o que garantiu faturamento de US$ 22,9 milhões.

Para o Japão, no mesmo período, foram 10,38 mil toneladas, que garantiram faturamento de US$ 20,77 milhões. A China é responsável por 16,19% do faturamento do setor e o Japão, por 14,94%. 

Mas, apesar do alívio por conta da manutenção das vendas para o Japão, 6 dos 10 mais importantes paceiros comerciais dos abatedouros de Mato Grosso do Sul suspenderam os negócios por pelo menos dois meses. 
Juntos, esses compradores (China, Reino Unido, Holanda, Suíça, Chile e México) garantiram faturamento de quase US$ 60 milhões no primeiro quadrimestre deste ano a Mato Grosso do Sul, o que representa em torno de 43% de tudo aquilo que é exportado. 

“Essa crise vem em um momento em que o Brasil aumentava a sua participação no mercado internacional de proteína animal, com carne bovina, suína, frango, etc. O principal risco para o País é a duração do ‘boicote’ às aves brasileiras. Caso a contaminação se espalhe por outros estados, podem surgir barreiras sanitárias fortes contra os produtos brasileiros, bem como a substituição do Brasil por outros mercados fornecedores de carne”, finaliza Eugênio Pavão.

O preço dos ovos subiu quase 30% nos últimos 12 meses

*Colaborou Neri Kaspary

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LOTERIA

Resultado da Lotofácil de ontem, concurso 3395, segunda-feira (19/05): veja o rateio

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

20/05/2025 08h25

Resultado da Lotofácil

Resultado da Lotofácil Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3395 da Lotofácil na noite deste segunda-feira, 19 de maio de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 5 milhões. Uma aposta de Palmas (TO) levou o prêmio máximo.

  • 15 acertos - 1 aposta ganhadora (R$ 5.329.167,83);
  • 14 acertos - 489 apostas ganhadoras (R$ 1.977,42 cada);
  • 13 acertos - 15599 apostas ganhadoras (R$ 30,00 cada);
  • 12 acertos - 187300 apostas ganhadoras (R$ 12,00 cada);
  • 11 acertos - 1004341 apostas ganhadoras (R$ 6,00 cada);

Quatro apostas de MS acertaram 14 números.

Os números da Lotofácil 3395 são:

  • 06 - 10 - 23 - 02 - 08 - 24 - 05 - 19 - 20 - 07 - 22 - 16 - 12 - 17 - 04

O sorteio da Lotofácil é t18ransmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3396

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 20 de maio, a partir das 20 horas, pelo concurso 3396. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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