Economia

Em alta

Serviços crescem 0,6%
de abril a junho, diz IBGE

Esta é a segunda alta seguida após oito trimestres de queda

G1

01/09/2017 - 15h26
Continue lendo...

O setor de serviços cresceu 0,6% no segundo trimestre deste ano, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a segunda alta seguida após oito trimestres de queda.

O movimento ainda é tímido, mas contribuiu para uma alta de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) do país no segundo trimestre.

Na divulgação dos dados do PIB do primeiro trimestre, feita em junho, o IBGE informou que a taxa de crescimento do setor de serviços foi de 0%. Nesta sexta, porém, o instituto revisou o índice para 0,2%.

São consideradas atividades de serviços os transportes, comércio, limpeza, alimentação, telemarketing, hospedagem e beleza. É o segmento de maior peso na economia brasileira. Ele responde sozinho por cerca de 70% do PIB.

Segundo especialistas consultados pelo G1, em um período de crise, o setor é o primeiro a sentir as consequências. "Com a redução do emprego e da atividade econômica, a demanda interna diminui. E infelizmente não temos muita exportação de serviços [no Brasil]", explica o presidente da Confederação Nacional dos Serviços (CNS), Luigi Nese.

O segmento também é o último a se recuperar por completo, porque engloba setores de consumo considerados não essenciais e, em alguns casos, depende também da retomada da indústria. Apesar disso, os serviços já apresentam reflexos de uma possível recuperação.

“Quando tem uma melhoria na condição econômica, as pessoas começam a cortar o cabelo, fazer unha toda semana e resgatar seus planos de saúde e seguros. São os primeiros movimentos de que está havendo uma melhoria na renda”, diz Otto Nogami, professor do Insper.

Economia

Estudo revela que facções faturaram mais que a Ambev com bebida falsificada em 2022

Crime organizado faturou de R$ 350 bi com álcool, fumo, ouro, cocaína e roubo de celular, mostra estudo

06/12/2024 21h00

Estudos revela que crime organizado arrecadou mais que a Ambev

Estudos revela que crime organizado arrecadou mais que a Ambev Ambev/Divulgação

Continue Lendo...

 O crime organizado obteve receita de R$ 56,9 bilhões em 2022 apenas com a fabricação de bebidas falsificadas, diz o FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública). O valor é maior do que o faturamento da maior cervejaria do país, a Ambev, no mesmo período, considerando até os produtos não alcoólicos (R$ 42,6 bilhões).

A entidade chegou à cifra a partir da estimativa da empresa Euromonitor Internacional de que 25,7% do mercado brasileiro de bebidas estaria na ilegalidade. O valor usado como base do cálculo foi a produção nacional do setor registrada pela Pesquisa Industrial Anual do IBGE.

Facções como o Comando Vermelho e o PCC (Primeiro Comando da Capital) estariam envolvidas com a produção ilegal, diz o fórum. Houve, em 2022, uma perda fiscal de R$ 52,9 bilhões com o crescimento do mercado ilícito de bebidas e a sonegação no setor, de acordo com outro estudo da Associação Brasileira de Combate à Falsificação.

O FBSP apresentou os dados em um encontro, realizado nesta sexta-feira (6), com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para entregar um relatório sobre a dimensão da economia ilegal no país. O grupo estima que "PIB [Produto Interno Bruto] do crime organizado" em 2022 tenha sido de R$ 350 bilhões, com cigarros ilegais, venda de combustíveis e lubrificantes, garimpo, roubo de celulares, tráfico de cocaína e crimes patrimoniais, além das bebidas falsificadas.

"Precisamos resolver o gargalo que há entre a Polícia Federal e o Coaf, para que haja produção de provas válidas", disse, em coletiva, o presidente do fórum, Renato Sérgio de Lima.

Ele pediu a Haddad que essa colaboração seja reforçada e elogiou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do ministro da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para reforçar mecanismos de investigação. "Conseguimos avançar da discussão ineficaz de aumentar ou diminuir a pena", afirmou o presidente do fórum.

O estudo mostra ainda que as principais rotas de contrabando, incluindo de bebidas e fumo, sob controle das facções, partem de Argentina, Paraguai, Bolívia e Venezuela.

Nos cálculos da entidade, o crime organizado faturou R$ 146,8 bilhões com a fabricação de produtos e R$ 186,1 bilhões com crimes patrimoniais, com destaque para os roubos de celular e fraudes virtuais como o golpe do Pix.

A produção de combustíveis e lubrificantes liderou as atividades do crime organizado, com faturamento de R$ 61,5 bilhões, logo à frente das bebidas. O cálculo do fórum partiu da estimativa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) de que 8,7% do mercado seja ilícito. A principal fornecedora da atividade seria a Venezuela, que é dona da maior reserva de petróleo do mundo.

De acordo com o FBSP, a venda e refino ilegal de combustíveis está associado a crimes ambientais, uma vez que abasteceria maquinários usados no desmatamento e no garimpo. Também serviria ao transporte de drogas e outros produtos contrabandeados.

Completam a lista de atividades produtivas do crime organizado a metalurgia de metais preciosos (R$ 15,5 bilhões), a fabricação de produtos do fumo (R$ 10,3 bilhões) e o garimpo (R$ 2,7 bilhões). As atividades extrativas de ouro estariam concentradas na Amazônia Legal, na fronteiras com Venezuela e Guiana.

Embora as regiões fronteiriças estejam em destaque no estudo, a entidade avalia que o crime esteja migrando do ambiente físico para um cenário híbrido, com a ampliação dos crimes patrimoniais por meio de fraudes na internet e furtos de celular.

O grupo calcula que, em 2022, R$ 71,4 bilhões, do total de R$ 186,1 bilhões faturados com crimes contra o patrimônio, tiveram a ver com furto de celular, golpe do Pix, fraude de cartão de crédito e maquininhas adulteradas.

Essa transição para o digital seria um caminho esperado, considerando que a prática é lucrativa e mais segura, segundo Lima.

A entidade alerta que a legalização das apostas online atualmente em curso também abre espaço para avanço da economia ilegal.

"Os mecanismos da legislação atual para evitar a infiltração do crime no mercado legal e a lavagem de dinheiro são insuficientes", diz Lima. O fórum ainda não tem dados sobre o faturamento com o jogo ilegal e suas interfaces com as bets, mas diz que pretende lançar um observatório do tema no ano que vem.

"Ainda vamos olhar os impactos que as bets estão tendo na economia do crime."

 

*Informações da Folhapress 
 

Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3262, sexta-feira (06/12)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

06/12/2024 19h21

Confira o resultado da Lotofácil

Confira o resultado da Lotofácil Foto: Arquivo

Continue Lendo...

A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3262 da Lotofácil na noite desta sexta-feira, 06 de dezembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1 milhão. 

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3262 são:

  • 19 - 15 - 18 - 12 - 08 - 06 - 13 - 20 - 07 - 01 - 14 - 09 - 03 - 24 - 10

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3263

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sábado, 07 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 3263. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).