Economia

JUROS

Taxa média do cheque especial sobe e do empréstimo pessoal fica estável

Os juros ficaram em 11,67% ao mês, percentual superior ao verificado em julho (11,49%)

AGÊNCIA BRASIL

06/08/2015 - 21h00
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A taxa média de juros do cheque especial subiu 0,18 ponto percentual na apuração feita em agosto pela Fundação de Proteção de Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP). Os juros ficaram em 11,67% ao mês, percentual superior ao verificado em julho (11,49%). Das sete instituições bancárias pesquisadas, quatro elevaram as taxas na comparação com o mês anterior. Os juros médios para empréstimo pessoal se mantiveram em 6,23% ao mês.

A maior taxa no cheque especial é do Santander (14,24%). O banco elevou a taxa de 13,74%, verificada no mês passado, para 14,24%, uma variação de 3,64%. Foi a maior alta neste mês. A Caixa Econômica Federal registrou a segunda maior elevação em agosto, uma alta de 3,6%. A taxa passou de 9,99% ao mês para 10,35% ao mês.

O Bradesco e o Itaú também aumentaram as taxas para o cheque especial. No primeiro caso, houve variação de 0,36%, e a taxa subiu de 11,26% para 11,3% ao mês. No Itaú, os juros aumentaram de 11,29% para 11,63% ao mês. Os demais bancos mantiveram os juros para cheque especial do mês anterior.

A melhor taxa para empréstimo pessoal é oferecida pela Caixa Econômica Federal (4,6%) e a mais alta é a do Santander (7,99%). Apenas o Banco do Brasil elevou a taxa nesta linha de crédito em agosto, passando de 5,46% para 5,5% ao mês, uma variação de 0,73% em relação a julho.

O levantamento foi feito no dia 3 de agosto nas seguintes instituições: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander. É considerada a taxa do empréstimo pessoal para o período de 12 meses e de 30 dias para cheque especial. Os dados coletados referem-se às taxas para máximas cobradas de cliente não preferenciais, independentemente do canal de contratação.

PANORAMA

Preço dos combustíveis não baixou com o fim da paridade

Gasolina vendida ao consumidor aumentou 16,73% no intervalo de dois anos; mudança na política de preços da Petrobras estabilizou o sobe e desce de preços

22/05/2025 08h30

O litro do diesel comum custava, em média, R$ 5,61 em 2023 e passou a R$ 6,18 na semana passada

O litro do diesel comum custava, em média, R$ 5,61 em 2023 e passou a R$ 6,18 na semana passada Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A mudança na política de preços da Petrobras sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) completa dois anos neste mês. Durante esse período de 24 meses, a estabilidade nos reajustes foi eficaz, porém, na prática, os valores que chegam ao consumidor final continuaram subindo.

Conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em Mato Grosso do Sul, o litro da gasolina comum era comercializado a R$ 5,20 em maio de 2023, enquanto na semana passada passou a R$ 6,07 – uma alta de 16,73%. No mesmo intervalo, o preço do petróleo tipo Brent caiu de US$ 83 para US$ 65, o que representa uma queda de 21,7%.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulada no período, é de 9,46%. Ou seja, apenas a gasolina subiu 7,27% acima da inflação. Já o diesel comum custava R$ 5,61 e passou a R$ 6,18, acumulando um aumento de 11,22% no mesmo período de dois anos – o que representa 1,76% acima da inflação oficial.

O mestre em Economia Eugênio Pavão explica que a nova política de preços ainda apresenta resultados controversos.

“Os preços seguem variando próximos à PPI [Política de Paridade Internacional], com a Petrobras dosando preços e lucros no mercado. Pelo lado da empresa, foi tomado o cuidado de não trazer prejuízos, evitando reduções nos preços finais, porém, para o consumidor, os preços estão acima do esperado, ou seja, o governo buscou um equilíbrio entre a margem de lucro e o preço final”, esclarece.

Para o economista Eduardo Matos, em um primeiro momento, houve um maior equilíbrio em relação aos indicadores econômicos que influenciam o preço dos combustíveis.

“A paridade, apesar de trazer ao mercado brasileiro a realidade do mercado mundial, deixa mais vulnerável à flutuação de preços. Com o fim da paridade, foi possível, de fato, enxergar uma melhora na relação, principalmente das variáveis, [como o] preço dos combustíveis, do barril de petróleo e do dólar. Tivemos uma relação um pouco mais favorável que no auge dos preços”, analisa.

“No entanto, hoje nós já temos uma relação desfavorável. Inclusive, essa relação é desfavorável comparando ao auge dos preços, porque o que essas variáveis, esses preços, nos indicam é que o mercado brasileiro sucumbiu à vulnerabilidade”, critica Matos.

O maior preço já registrado para a gasolina foi em abril de 2022, quando o litro chegou à média de R$ 7,05 em Mato Grosso do Sul. Se a comparação for entre aquele período e o atual, o preço da gasolina está 13,9% menor. No entanto, à época, o barril de petróleo atingiu o valor máximo de US$ 105, impulsionado pela guerra entre Rússia e Ucrânia.

“No auge dos preços, tínhamos a guerra da Rússia com a Ucrânia, que foi quando, de fato, estourou. E como sabemos são grandes produtores de petróleo. Mas para esse momento, a visão retirada é de que o mercado brasileiro apenas escondeu a vulnerabilidade”, comenta o economista.

PARIDADE

A Petrobras afirmou ter conseguido “abrasileirar” os preços dos combustíveis sem comprometer a rentabilidade de suas operações. A estatal defende que, com essa política, também recuperou parte do mercado perdido em gestões anteriores, contando com o auxílio da queda do preço do petróleo no período.

“Podemos dizer que abrasileiramos os nossos preços sem nos desconectar com o mercado”, disse o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, à Folha de S.Paulo, destacando os bons resultados financeiros da empresa como prova da eficácia dessa estratégia.

Ainda conforme Schlosser, a política também beneficiou os consumidores, ao evitar repasses imediatos de volatilidades externas.

“Geramos valor para os nossos clientes e para a sociedade, proporcionando períodos de estabilidade de preços para as distribuidoras mesmo em momentos de alta volatilidade externa, em função dos diversos conflitos geopolíticos em aberto”, afirmou.

Apesar do novo discurso, dados do Instituto Nacional de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (Ineep) indicam que o desconto médio da Petrobras sobre os preços internacionais nos últimos dois anos é semelhante ao praticado no governo de Jair Bolsonaro.

Sob a gestão Lula, a gasolina foi vendida, em média, por 95% da paridade de importação, enquanto o diesel ficou em 94%. Já no governo anterior, os porcentuais foram de 96% para ambos os combustíveis.

A principal diferença entre os dois períodos está na frequência dos reajustes e na condução da política de preços. 

No governo Bolsonaro, o aumento das cotações internacionais após a pandemia levou a uma série de repasses, dentro de uma política mais alinhada à paridade de importação.

Já na gestão Lula 3 a Petrobras afirma ter abandonado esse alinhamento automático, o que resultou em períodos prolongados sem alterações nos preços – incluindo todo o ano passado sem reajuste no diesel e 10 meses sem mudanças na gasolina.

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LOTERIA

Resultado da Lotofácil de ontem, concurso 3397, quarta-feira (21/05): veja o rateio

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

22/05/2025 08h30

Resultado da Lotofácil

Resultado da Lotofácil Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3397 da Lotofácil na noite deste quarta-feira, 21 de maio de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 5 milhões.

  • 15 acertos - 7 apostas ganhadoras (R$ 619.406,37);
  • 14 acertos - 681 apostas ganhadoras (R$ 1.175,13 cada);
  • 13 acertos - 17.954 apostas ganhadoras (R$ 30,00 cada);
  • 12 acertos - 195.053 apostas ganhadoras (R$ 12,00 cada);
  • 11 acertos - 1.022.349 apostas ganhadoras (R$ 6,00 cada).

Uma aposta de MS acertou 15 números. 

Os números da Lotofácil 3397 são:

  • 09 - 10 - 22 - 01 - 23 - 04 - 20 - 06 - 17 - 07 - 13 - 18 - 03 - 11 - 12

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3398

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quinta-feira, 22 de maio, a partir das 20 horas, pelo concurso 3398. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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