Rosana Siqueira
Cícero Faria, Dourados
Mato Grosso do Sul inicia no sábado (1º), a primeira etapa da campanha de vacinação de bovinos contra a febre aftosa. No Estado, os pecuaristas dos municípios da região do Planalto têm até o último dia de maio para imunizar os animais com até 24 meses. Já os criadores do Pantanal (Corumbá e partes dos municípios de Miranda, Aquidauana, Rio Verde de Mato Grosso e Coxim) devem aplicar a dose em todo o rebanho até o dia 15 de junho. O rebanho de MS é estimado em 22 milhões e cabeças, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária.
Ao contrário da região do Pantanal (Corumbá e parte dos municípios de Miranda, Aquidauana, Rio Verde e Coxim) e do Planalto, a vacinação contra a febre aftosa na Zona de Alta Vigilância (ZAV) não tem prazo para acabar.
Nas cinco mil propriedades localizadas nas fronteiras de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia, a campanha segue até que a Iagro conclua a vacinação dos 800 mil bovinos da região, na previsão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A zona de alta vigilância abrange raio de 15 quilômetros a partir da linha divisória com aqueles dois países. E a vacinação assistida por veterinários ou técnicos da Iagro é uma forma de garantir a imunização do rebanho, depois dos casos de aftosa registrados no extremo sul do Estado em 2005.
O episódio sanitário abalou a pecuária de corte do Estado, com a suspensão das exportações de carne bovina e suína e o sacrifício de mais de 30 mil cabeças. Mas, o Estado recuperou o status de livre de aftosa com vacinação.