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Com calor, vendas de ar-condicionado e ventiladores crescem na Capital

Profissionais que instalam e fazem manutenção dos produtos e de piscinas têm fila de espera

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A onda de calor que tem afetado Campo Grande está sendo positiva para alguns setores. O ar-condicionado, por exemplo, tornou-se indispensável na vida de muitas famílias. Conforme pesquisa do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio-MS (IPF-MS), o aumento na intenção de consumo de bens como aparelho condicionador de ar e ventiladores cresceu 4,8% no mês passado.

Nas lojas especializadas, as vendas chegaram a triplicar este ano. “Aumentou bastante a saída de ar-condicionado, acredito que já triplicamos as vendas. As distribuidoras estão entregando normalmente, não acredito que vai faltar produto”, diz Ana Caroline Correia, funcionária da Termoclima. 

Levantamento da reportagem do Correio do Estado aponta que em Campo Grande, para adquirir um ar-condicionado, o investimento varia entre R$ 1,5 mil e R$ 4 mil para os modelos de 9 mil btus e 12 mil btus.

 Já para fazer a instalação os custos vão de R$ 200 a R$ 500. Enquanto a limpeza varia entre R$ 200 e R$ 300.

Os ventiladores são comercializados na Capital a partir de R$ 90 e chegam a R$ 600, conforme a marca, o tamanho e o modelo do produto.

MÃO DE OBRA

Outros serviços muitos solicitados são a instalação e a manutenção de ar-condicionado. Márcio José Angelozi, 37 anos, trabalha no ramo há três anos e diz que não consegue atender a demanda, que atualmente é muito alta. 

“Tive de recusar muitos clientes, porque já estou com a agenda lotada. Aumentou muito o trabalho. Para a semana que vem tenho agenda cheia”, ressalta Angelozi.

Trabalhando com instalação e limpeza do produto há mais de cinco anos, Denis Lincoln Ávalos Torres, 30 anos, diz que nunca viu a agenda tão lotada como tem ficado ultimamente e que a procura por instalação subiu 100%. 

“Eu estou tendo até fila de espera de clientes, porque a demanda está alta e nós não estamos tendo tempo de cobrir”, conta o técnico, que já chegou a perder cliente por falta de tempo.

Além da instalação, o técnico afirma que tem recebido pedidos de limpeza e manutenção do gás do aparelho. 

“O tempo de instalação de um ar-condicionado varia de uma hora a uma hora e meia, já a manutenção dura de 40 minutos a uma hora”, explica.

INTENÇÃO

Pesquisa realizada pelo IPF-MS, que mede a Intenção de Consumo das Famílias de Campo Grande (ICF), aponta aumento de 4,8% na intenção de consumo de bens duráveis, incluindo ar-condicionado e ventilador.

Segundo a economista do IPF-MS, Daniela Dias, no mês de setembro o índice ficou em 83,7 pontos, ainda na zona negativa, ou seja, abaixo de 100 pontos, mas já avançando ante agosto (82 pontos). 

“Percebemos que o nível atual de compras de produtos duráveis, o que inclui os eletrodomésticos citados, se manteve e que, no último mês, houve melhora das expectativas”, avalia a economista.

 

PISCINAS

De acordo com a Associação das Empresas e Profissionais de Piscinas, de janeiro a setembro, o aumento no comércio de piscinas de fibra foi de 35%. O aumento da procura pelas de plástico e infláveis foi ainda maior, 50%.

Os preços variam conforme o tipo de investimento. As piscinas de fibra, vinil ou alvenaria variam de R$ 18 mil a cerca de R$ 40 mil, já as de plástico têm um custo bem mais baixo, entre R$ 200 e R$ 300. Independentemente do investimento, a expectativa do segmento é a de que, até o fim do ano, o mercado se mantenha aquecido.

Outro setor que teve um aumento na procura é o de manutenção de piscinas. Adriano Alves Cancissu, 43 anos, trabalha na área há 24 anos e contou à reportagem do Correio do Estado que nas últimas semanas a procura pelos seus serviços multiplicou.

“O calor é bom para a nossa profissão. O último mês foi bem positivo, quase que não demos conta da demanda”, avalia.

Ele contou ainda que, neste período de intenso calor, chega a fazer manutenção nas piscinas de 20 a 25 residências por dia, por volta de 150 casas atendidas na semana.

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Não houve invasão externa em sistema do Tesouro, diz Haddad

Segundo ele, alguém com acesso à ferramenta tentou desviar recursos

22/04/2024 19h00

Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Não houve ataque externo na invasão ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Tesouro Nacional, disse nesta segunda-feira (22) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, alguém usou o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e a senha do Portal Gov.br de gestores de despesas para entrar no sistema e supostamente desviar recursos federais.

“Não foi um hacker que quebrou a segurança [do Siafi], não foi isso. Foi um problema de autenticação. É isso que a Polícia Federal está apurando e está rastreando para chegar aos responsáveis”, declarou o ministro antes de sair para reunião no Palácio do Planalto. “O sistema está preservado. Foi uma questão de autenticação. É alguém que tinha acesso.”

O ministro disse não saber sobre valores supostamente desviados e disse ter recebido a informação assim que a imprensa começou a divulgar o caso. “Não tenho informação sobre valores. Isso estava sendo mantido em sigilo inclusive dos ministros. Estava entre o Tesouro [Nacional] e acho que a Polícia Federal. Eu soube no mesmo momento em que vocês”, disse, reiterando que não houve ataque externo de hackers ao sistema.

Divulgada inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo, a invasão do Siafi ocorreu neste mês. Os criminosos supostamente conseguiram emitir ordens bancárias e desviar dinheiro público usando o login de terceiros no Portal Gov.br.

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal. No fim desta tarde, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informou ter entrado na investigação e estar acompanhando o caso “em colaboração com as autoridades competentes”.

Tesouro

Em nota emitida no início desta noite, o Tesouro Nacional confirmou a afirmação de Haddad de que o Siafi não foi invadido, mas que ocorreu uma utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular. Segundo o órgão, as tentativas de realizar operações na plataforma foram identificadas e não causaram prejuízos à integridade do sistema.

O órgão acrescentou que está tomando todas as medidas necessárias em resposta ao caso, incluindo ações adicionais para reforçar a segurança do sistema. “O Tesouro Nacional trabalha em colaboração com as autoridades competentes para a condução das investigações; e reitera seu compromisso com a transparência, a segurança dos sistemas governamentais e a preservação do adequado zelo das informações, até o término das apurações”, concluiu o comunicado.

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Frigorífico de MS é um dos escolhidos para exportar carne de frango para Malásia

Somente em 2023, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões; com as novas habilitações a quantidade pode dobrar

22/04/2024 18h15

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia Divulgação Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

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Mato Grosso do Sul está entre outros três estados que tiveram plantas habilitadas para exportação de carne de frango halal para Malásia. A confirmação foi feita pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) do país asiático.

Em outubro e novembro de 2023, uma missão de auditoria foi realizada por funcionários da Malásia. A confirmação ocorreu na tarde desta segunda-feira (22) e além do Estado, foram escolhidas as novas habilitações no Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O frango halal segue os preceitos islâmicos tanto na criação quanto no abate. A Malásia é um país que segue normas rigorosas em específico para os produtos halal que devem seguir todos os critérios, de acordo com a lei islâmica. 

“Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no ano anterior o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões.

Com a habilitação das novas plantas, a expectativa é que o volume de carne de frango halal exportada para o país asiático dobre, o que transformaria o país em um dos principais fornecedores de carne de frango deste no mercado internacional. 

Para a efetividade da habilitação das novas plantas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) trabalharam em conjunto.

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