Economia

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Vendas no comércio em Mato Grosso do Sul registram alta de 1,7% em outubro

O crescimento acumulado do comércio varejista em 2022 chegou a 6,8%

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Nesta quinta-feira (8), o IBGE divulgou que o volume de vendas do comércio varejista sul-mato-grossense avançou 1,7% na passagem de setembro para outubro, com isso, no ano de 2022 o crescimento acumulado é de 6,8%, enquanto a variação acumulada nos últimos doze meses é de 5,9%.

Na série sem ajuste sazonal, frente a outubro de 2021, o comércio varejista cresceu 7,5%, representando doze meses de alta consecutiva. 

As informações são da Pesquisa Mensal de Comércio e o estudo produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, houve alta tanto no volume de vendas se comparado a setembro (3,7%), quanto em relação a outubro do ano anterior (5,8%). No ano, o acumulado é de 4,9% e nos últimos 12 meses alta de 5,2%.

Mato Grosso do Sul está entre as 17 unidades da Federação que tiveram alta nas vendas no varejo ampliado, só atrás de Amapá (5,7%) e Goiás (5,3%). 

No Brasil, comércio cresce 2,7% frente a outubro de 2021 e em relação a outubro de 2021, cinco atividades cresceram: Combustíveis e lubrificantes (34,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (13,6%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (8,1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (5,2%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,6%).

Três setores tiveram queda: Móveis e eletrodomésticos (-0,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-8,5%) e Tecidos, vestuário e calçados (-14,8%).

No âmbito do varejo ampliado, ambas as atividades caíram: Veículos e motos, partes e peças (-0,7%) e Material de construção (-12,7%).

 

Economia

Mercado projeta inflação em 5,58% para 2025; PIB fica em 2,03%

Expectativa para taxa básica de juros foi mantida em 15%

10/02/2025 12h00

MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL

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O mercado financeiro aumentou a projeção da inflação e do crescimento da economia para este ano. Segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (10) pelo Banco Central, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 5,58%, ante os 5,51% da semana passada.

O boletim também trouxe nova redução na projeção do Produto Interno Bruto (PIB) - a soma dos bens e serviços produzidos no país, para 2025. Agora, os agentes do mercado financeiro projetam o crescimento de 2,03% para 2025, ante os 2,04% da semana anterior.

A pesquisa Focus é feita com economistas do mercado financeiro e divulgada semanalmente pelo BC. Para 2026, o Focus mostra projeção de crescimento do PIB de 1,7%. Já para 2027, a projeção é de 1,96% e, em 2028, expansão de 2% da economia.

Em relação à inflação, o boletim projeta índice de 4,3% para 2026, ante os 4,28, da semana passada. Para 2027, o mercado financeiro tem a projeção de IPCA de 3,9% e, de 3,78% em 2028.

No ano passado, o IPCA, que leva em conta a variação do custo de vida de famílias com rendimento de até 40 salários mínimos, fechou o ano passado em 4,83%, acima do teto da meta, que era de 4,5%.

Taxa de juros

Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o Focus manteve a projeção da semana passada, de 15%, para 2025, a mesma das últimas quatro semanas. Para 2026, a projeção do mercado financeiro é que a Selic fique em 12,5%, também a mesma projetada na semana passada. Para 2027 e 2028, as projeções são de que a taxa fique em 10,5% e 10%, respectivamente.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

No final de janeiro, o colegiado aumentou a Selic em 1 ponto percentual, com a justificativa de que a decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta.

O Copom destacou que os preços dos alimentos se elevaram de forma significativa, em função, dentre outros fatores, da estiagem observada ao longo do ano passado e da elevação de preços de carnes, também afetada pelo ciclo do boi.

Com relação aos bens industrializados, o comitê apontou que movimento recente de aumento do dólar pressiona preços e margens, sugerindo maior aumento em tais componentes nos próximos mes, o que tornou o cenário inflacionário mais adverso, demandando uma política econômica contracionista.

Ainda de acordo com o Copom, o cenário mais adverso para a convergência da inflação à meta para 2025, de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5% pode demandar aumento de 1 ponto percentual na Selic na próxima reunião do comitê nos dias 18 e 19 de março.

Câmbio

Em relação ao câmbio, a previsão de cotação do dólar ficou em R$ 6,00 para 2025. Nesta segunda-feira a cotação da moeda está em R$ 5,75. No fim de 2026, a previsão é que a moeda norte-americana também fique em R$ 6,00. Para 2027, o câmbio também deve ficar, segundo o Focus, em R$5,93 e para 2028, a projeção é de R$ 5,99.

CARONA

Postos aproveitam alta da gasolina e elevam preço do etanol

Pesquisa da ANP indica que preço médio do etanol subiu seis centavos depois da alta 10 centavos no ICMS sobre a gasolina

10/02/2025 11h15

Pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostra que etanol subiu, em média, seis centavos na semana passada em Campo Grande

Pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostra que etanol subiu, em média, seis centavos na semana passada em Campo Grande

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Além de elevarem o preço da gasolina acima dos dez centavos previstos, os proprietários dos postos de combustíveis aproveitaram para aumentar também o preço do etanol ao longo da primeira semana de fevereiro, conforme comprova pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) concluída no último sábado (8). 

No dia 1º de fevereiro aumentou em dez centavos o ICMS que os governos estaduais cobram sobre a gasolina, valor que automaticamente seria repassado aos consumidores. Porém, conforme mostra o levantamento da ANP, o valor médio da gasolina aumentou em 15 centavos, passado do valor médio de R$ 5,78 para  R$ 5,93 nos 23 postos pesquisados pela Agência em Campo Grande. 

E, apesar de o imposto não ter sofrido nenhuma alteração no caso do etanol, o valor nas bombas também teve alta.  Na pesquisa encerrada no dia 1º, o custo médio era de R$ 3,88. Uma semana depois, estava em R$ 3,94, embora ainda houvesse posto oferecendo o produto por R$ 3,72. 

Os proprietários dos pontos de revenda podem até alegar que já havia uma tendência de alta, uma vez que na penúltima semana de janeiro o valor médio já havia subido quatro centavos, passando de R$ 3,84 para R$ 3,88. Porém, o ritmo do aumento foi bem maior depois da alta da gasolina, subindo   seis centavos, em média. 

Mesmo assim, Campo Grande tem ainda o menor preço do etanol entre as capitais brasileiras, sendo a única onde é possível abastecer por menos de quatro reais. Em segundo lugar aparece Cuiabá, onde o valor médio está em R$ 4,17. Em seis capitais o preço está acima dos cinco reais, tendo Macapá como campeã, com R$ 5,47. 

Mas apesar do aumento dez centavos nas últimas duas semanas, ainda compenha abastecer com o combustível renovável, principalmente por que a gasolina subiu 15 centavos. O litro do etanol equivale a 66% do preço da gasolina. E, conforme especialistas, quando este percentual está abaixo de 70%, é vantagem rodar com etanol. 

No caso da gasolina (R$ 5,93) a situação é parecida e o valor médio praticado em Campo Grande é o menor entre as capitais. Somente em duas outras cidades (Teresina e Macapá) o custo médio do combustível segue abaixo dos seis reais. Donos de postos de Rio Branco, no Acre, praticam o maior valor entre todas as capitais, R$ 7,54.

RANKING ESTADUAL

Se forem levados em consideração os preços médios pesquisados em todos os Estados, incluindo as cidades do interior,  Mato Grosso do Sul também aparece com o menor preço do etanol, com R$ 4,07. Neste caso, o custo médio também subiu seis centavos na primeira semana de fevereiro, depois da alta do ICMS sobre a gasolina (10 centavos) e o diesel (06 centavos)

Quando o assunto é gasolina, Mato Grosso do Sul cai para o terceiro lugar quando são computados também os preços do interior do Estado. O valor médio é de R$ 6,13. No Amapá e no Piauí é possível obter o produto a custos melhores, R% 5,99 e R$ 6,04, respectivamente. 

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