VERA HALFEN com AE
A demanda doméstica por voos cresceu 24% no primeiro semestre na comparação com o mesmo período do ano passado, em Campo Grande, segundo dados divulgados pela Infraero. A demanda de passageiros no Aeroporto Internacional de Campo Grande pulou de 449.657 nos primeiros seis meses de 2009, para 555.725 neste ano. A média diária de passageiros é de 3.090 em 60 voos. Por mês, são 92.620 passageiros que embarcam e desembarcam na Capital. As empresas que operam são Azul, Gol, TAM, Trip e Oceanair.
No País, o crescimento foi de 27,6% nos voos domésticos, no mesmo período, segundo os dados divulgados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) na terça-feira. A expansão nas rotas internacionais, operadas por companhias brasileiras, chegou a 13,4% no mesmo confronto. Apenas em junho, houve aumento de 16,8% no mercado doméstico ante igual intervalo no passado e de 22,3% nas rotas internacionais.
De acordo com os dados, no segmento doméstico, a TAM segue líder, com uma fatia de 42,9% do mercado, ampliando a diferença em relação à principal concorrente, a Gol/Varig, que fechou o mês com 39,1% do total. No confronto com junho de 2009, a TAM registrou crescimento de 12,0% e a Gol/Varig, 8,3%.
A Webjet manteve a terceira posição no ranking, com 6,2% de participação em junho, seguida pela Azul (5,7%). Já o nível de ocupação nos voos domésticos registrou um pequeno recuo, de 65,44% em junho de 2009 para 64,53% no mês passado. Já nas rotas internacionais, subiu de 65,5% para 76,1%. Entre as companhias brasileiras que operam rotas internacionais, a TAM mantém a liderança, com 86,7% de participação, seguida pela Gol/Varig, com 13,5%.
O Brasil abrirá seu mercado de aviação doméstica para empresas provenientes da União Europeia que queiram explorar rotas que não estão em operação pelas companhias domésticas. O acordo foi fechado ontem em Brasília, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
Além da aviação civil, também foi fechado acordo na área de bionergia, não só entre Brasil e União Europeia, mas envolvendo também Moçambique. “O acordo proporciona a mais companhias aéreas voarem para o Brasil”, disse Barroso. A comissão que tratou da assinatura dos contratos não apresentou detalhes sobre os mesmos.