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Agenda de 2013 terá folga para Confederações

Agenda de 2013 terá folga para Confederações

globoesporte.com

28/08/2012 - 13h47
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A CBF divulgou nesta terça-feira o calendário do futebol brasileiro em 2013. As principais mudanças em relação à atual temporada são a volta da Copa do Nordeste e a extensão da Copa do Brasil, que voltará a contar com os clubes que disputam a Libertadores e será realizada até novembro. Durante a Copa das Confederações, que vai de 15 de junho a 30 de junho, não haverá rodadas dos torneios nacionais.

Além da disputa da Copa das Confederações, a seleção brasileira deverá disputar 15 amistosos em datas Fifa. O primeiro, provavelmente, no dia 6 de fevereiro.

O Campeonato Brasileiro da Série A começa no dia 26 de maio e terá cinco rodadas antes da paralisação para a Copa das Confederações. A última rodada da competição será em 8 de dezembro.

A Taça Libertadores também será interrompida após as quartas de final para a Copa das Confederações. A disputa para no dia 22 de maio e será retomada em 3 de julho. O jogo final acontece em 24 de julho.

Com a presença dos clubes que disputarão a Libertadores em 2013, a Copa do Brasil terá 20 datas na próxima temporada. A competição, que começará em 3 de abril, terá sua decisão em 27 de novembro, 11 dias antes da rodada final do Campeonato Brasileiro.

Além dos seis clubes que estarão na Libertadores e entrarão na disputa somente a partir das oitavas de final, outros 80 times disputarão a competição. Com isso, a Copa do Brasil terá uma fase a mais em relação aos últimos anos. 

Confira o calendário de 2013

Início da pré-temporada - 2 de janeiro
Fim da pré-temporada - 18 de janeiro

Campeonatos Estaduais
- De 20 de janeiro a 19 de maio, com 23 datas

Copa do Nordeste
- De 20 de janeiro a 17 de março, com 12 datas

Copa Libertadores da América
- De 23 de janeiro a 22 de maio - 15 datas
- De 3 de julho a 24 de julho - quatro datas

Copa do Brasil de Futebol Feminino
- De 26 de janeiro a 6 de abril - 10 datas

Copa do Brasil
- De 3 de abril a 22 de maio - oito datas
- De 3 de julho a 27 de novembro - 12 datas

Copa das Confederações
- De 15 de junho a 30 de junho - 16 dias

Amistosos da Seleção Brasileira
- De 6 de fevereiro a 19 de novembro - 15 datas

Campeonato Brasileiro Série A
- De 26 de maio a 9 de junho - cinco datas
- De 7 de julho a 8 de dezembro - 33 datas

Campeonato Brasileiro Série B
- De 25 de maio a 11 de junho - seis dstas
- De 7 de julho a 30 de novembro - 32 datas

Campeoanto Brasileiro Série C
- De 2 de junho a 9 de junho - duas datas
- De 7 de julho a 24 de novembro - 22 datas

Campeonato Brasileiro Série D
- De 2 de junho a 9 de junho - duas datas
- De 7 de julho a 20 de outubro - 16 datas

Copa Sul-Americana
- De 14 de agosto a 28 de agosto - duas datas
- De 23 de outubro a 11 de dezembro - oito datas

Mundial de Clubes
- De 11 de dezembro a 21 de dezembro - 11 dias

Esportes

Lesionada, Érika alcançou a inédita medalha de prata nas paralimpíadas

Estreante na competição, a judoca de MS superou a dor para chegar ao pódio

04/10/2024 09h45

Érika Cheres mostra a medalha de prata conquistada nos Jogos Paralímpicos de Paris neste ano

Érika Cheres mostra a medalha de prata conquistada nos Jogos Paralímpicos de Paris neste ano Foto: Marcelo Victor

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A perseverança foi fundamental para que a judoca Érika Cheres Zoaga, de 36 anos, conquistasse a medalha de prata nos Jogos Paralímpicos de Paris. A atleta se manteve na disputa pelo pódio na categoria +70 kg da classe J1 (cegos totais), mesmo após sofrer uma lesão no ombro durante sua primeira luta.

Em entrevista para o Correio do Estado, a sul-mato-grossense Érika Zoaga falou como foi superar as dificuldades enfrentadas em sua estreia na Paralimpíada.

“A experiência em Paris foi incrível. Tivemos muitos obstáculos pelo caminho, eu vinha de uma recuperação de cirurgia do joelho, e na primeira luta a adversária machucou o meu ombro. Eu continuei e fiz a semifinal e a final. Foi uma emoção muito grande, foi Deus mesmo”, descreveu Érika sobre a sua trajetória em Paris.

A luta em que se lesionou ocorreu nas quartas de final, contra a venezuelana Sanabria Alcala. A atleta foi desclassificada da Paralimpíada após aplicar o golpe ilegal em Érika.

“Essa luta foi muito dura, tive muita dificuldade, porque fomos para o golden score, e aí ela [Sanabria] me derrubou e senti o ombro na hora. Achei que tinha perdido, mas o árbitro decidiu que a entrada da adversária era um golpe proibido”, explicou.

Após esse confronto, a atleta derrotou a turca Nazan Akin nas semifinais. Na final da categoria, perdeu a luta para a ucraniana Anastasiia Harnyk.

“A ucraniana era a adversária mais forte, mas na hora que a luta acabou foi difícil aceitar que eu tinha perdido, mas depois, pensando em tudo que passei, o sentimento muda. Era o que Deus tinha preparado para mim, e sou grata por isso”, declarou.
A força da Érika em ultrapassar os obstáculos pelo caminho e chegar à final do judô também vem de sua família, do esposo Emanoel Velásquez e do seu filho Vitor Hugo, de 15 anos.

“Eu fiz uma oração um dia antes da minha estreia na Paralimpíada. Eu conversei com Deus e pedi para ele fazer para mim o mesmo milagre que ele fez para o Vitor Hugo, quando ele nasceu prematuro e ficou dias na UTI neonatal”, contou a judoca.

Voltando para Mato Grosso do Sul com a medalha de prata, Erika quer se preparar para trazer o ouro nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028. 

“Eu quero continuar me preparando para tentar mais uma medalha. Até brinco que deixei uma matéria pendente em Paris, e por isso preciso voltar”, disse.

Além da prata conquistada em Paris, as principais conquistas de Érika nos tatames, de acordo com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), são a medalha de prata no Grand Prix de Tbilisi e a de ouro no Grand Prix de Antalya (2024), além do bronze nos Jogos Mundiais da IBSA (2023) e do ouro no Pan-Americano da IBSA de Edmonton (2022).

INÍCIO NO JUDÔ

Erika nasceu em Guia Lopes da Laguna e se mudou para Campo Grande aos sete anos, quando foi estudar no Instituto Sul-Mato-Grossense para Cegos Florivaldo Vargas (ISMAC).

Aos 12 anos, Érika chegou a voltar para a cidade natal com os seus pais em um acampamento sem-terra, voltando para a Capital em 2006, quando foi apresentada ao judô por meio da judoca sul-mato-grossense Michele Ferreira, que foi duas vezes medalhista de bronze na Paralimpíada.

Com 17 anos, Érika chegou a praticar outras modalidades como o goalball e disputou competições regionais no atletismo, porém, optou por seguir trilhando o caminho do judô. A sua primeira competição pela modalidade foi o Campeonato Brasileiro de Judô, disputado no Rio de Janeiro, em 2006.

“Preferi seguir no judô porque é um esporte individual, e eu gosto dos treinos, porque me sinto bem. O judô para mim é uma terapia, porque me sinto mais leve quando saio dos treinos, me ajuda a desestressar. Quando eu não estou bem, eu saio de lá [dos treinos] renovada”, disse Érika.

Desde 2017, Érika é atleta de judô do município de Rondonópolis (MT) e treina em Cuiabá, recebendo o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel).

Após uma mudança de classe no judô paralímpico ocorrida em 2022, com a criação da classe J2 (para baixa visão), surgiu a possibilidade de Érika conseguir uma vaga paralímpica, lutando apenas com pessoas cegas.

“Antes as classes eram todas misturadas, então nem tínhamos esperança de disputar a Paralimpíada, achava difícil de acontecer. Mas com a separação recente de classes ficou mais justo para a gente”, informou.

Com essa, mudança a judoca sul-mato-grossense foi em busca da vaga paralímpica no período pós-pandemia, conseguindo a convocação, que foi anunciada no dia 11 de agosto.

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Apostas esportivas

Clubes paulistas cobram respostas da Esportes da Sorte

A empresa está entre os alvos da Operação Integration, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco, que investiga uma organização criminosa que teria movimentado cerca de R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais e lavagem de dinheiro.

03/10/2024 23h00

Divulgação/

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Palmeiras e Corinthians afirmaram nesta quinta-feira (3) que acompanham com apreensão a situação da Esportes da Sorte, que não entrou na lista de casas de apostas com autorização do Ministério da Fazenda para operar no Brasil. Somente bets regularizadas junto ao governo federal podem patrocinar clubes.

A empresa está entre os alvos da Operação Integration, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco, que investiga uma organização criminosa que teria movimentado cerca de R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais e lavagem de dinheiro.
O caso faz parte do inquérito que levou à prisão a influenciadora Deolane Bezerra e ao indiciamento do cantor sertanejo Gusttavo Lima.

Em nota, o Palmeiras afirmou que "recebeu com surpresa a informação sobre a ausência" da empresa na lista divulgada pelo governo na terça-feira (1º). A casa de apostas patrocina a equipe feminina do time da Barra Funda, além de fazer ações em jogos do time masculino como mandante, por meio de placas eletrônicas e conteúdos nas redes sociais. O clube recebe R$ 18,5 milhões da casa de apostas.

A empresa também sinalizou interesse de patrocinar o time masculino, mas as conversas travaram devido à investigação em curso.
Ainda de acordo com o comunicado, a agremiação alviverde já acionou o seu departamento jurídico para acompanhar o caso. O contrato entre as partes, celebrado em janeiro deste ano, é válido até o final do ano.

No mês passado, quando a investigação da Polícia Civil se tornou público, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, afirmou que a empresa vinha cumprindo "rigidamente" os compromissos com o clube.
Nesta quinta-feira (3), o Corinthians também se manifestou pela primeira vez sobre o caso. Em nota, disse que "reafirma sua confiança na Esportes da Sorte, que vem cumprindo integralmente o contrato".

Ainda de acordo com o comunicado, o clube afirmou que "está em contato com a parceira e enviou um pedido de esclarecimentos sobre o status e os próximos passos do processos de regularização da operação".

Desde que as suspeitas foram divulgadas, o presidente corintiano, Augusto Melo, tem sido cobrado no Parque São Jorge para exigir explicações da Esporte da Sorte, além de garantias de que a empresa vai cumprir com seus compromissos com o clube.

Como a operação determinou o bloqueio de contas da Esportes da Sorte, há o temor no Parque São Jorge de que o parceiro possa atrasar ou até não conseguir pagar as parcelas do contrato de patrocínio. O clube da zona leste fechou contrato em julho, em um acordo de R$ 309 milhões com prazo de três anos.

Também há preocupação em relação à promessa da empresa, firmada em contrato, de ajudar o clube a bancar a contratação de um jogador de renome. O escolhido pela equipe foi o holandês Memphis Depay, com passagens por Manchester United, Barcelona e Atlético de Madrid.

Apesar da investigação em andamento, a agremiação alvinegra confia que a patrocinadora vai bancar os R$ 57 milhões do pacote de R$ 70 milhões pela contratação de Depay.
Questionada pela reportagem, a Esportes da Sorte afirmou em nota que sempre teve compromisso com a "transparência e em favor da regulamentação".

"Tanto é que o Grupo Esportes da Sorte cumpriu com todas as exigências das portarias SPA/MF Nº 827/2024 e SPA/MF Nº 1.475/2024 e entregou toda a documentação correspondente dentro dos prazos estabelecidos nas respectivas portarias", disse a empresa, que acredita em um erro do sistema e que sua regularização será feita em breve.

"Já estamos em contato com a Secretaria de Prêmios e Apostas para solicitar maiores esclarecimentos, uma vez que não existe qualquer impedimento legal para a continuidade da nossa atividade, que sempre ocorreu em conformidade às normas do Governo Federal", afirma a casa de apostas.

Na noite de quarta-feira (2), a Secretaria de Prêmios e Apostas divulgou uma nota lista de empresas com autorização para operar no Brasil, mas a Esportes da Sorte não consta entre as 12 novas bets listadas.
O governo atribuiu a reclassificação a erros no sistema de recepção das notificações. "Uma empresa e suas bets foram incluídas na relação após a confirmação de que o pedido tinha sido devidamente assinado por um representante legal autorizado pela empresa", informou a pastas.

Ainda sem autorização para operar no país, a Esportes da Sorte teve sua primeira baixa entre os clubes com os quais tem vínculo. Nesta quinta, o Athletico Paranaense informou que suspendeu o patrocínio da casa de apostas.
Anunciado no ano passado, o acordo era o maior patrocínio máster da história do clube, válido por três anos, no valor de R$ 50 milhões.

 

*Informações da Folhapress 
 

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