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Atlético-MG perde jogo e liderança em partida polêmica

Atlético-MG perde jogo e liderança em partida polêmica

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13/08/2015 - 22h21
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O Campeonato Brasileiro tem um novo líder. Nesta quinta-feira o Atlético-MG recebeu o Grêmio no Mineirão e acabou derrotado por 2 a 0, em partida marcada por um lance muito parecido com o pênalti que a arbitragem deu para o Corinthians, nesta quarta-feira, contra o Sport, mas que no jogo do Galo nada marcou.

Com a vitória do Corinthians sobre o Sport na quarta-feira, o Atlético-MG sabia da necessidade de vencer o Grêmio para retomar a liderança do Brasileirão e por isso, com a força de sua torcida, partiu pra cima da equipe gaúcha.

A pressão mineira no início da partida foi grande, e obrigou o goleiro Marcelo Grohe e fazer boas defesas. O Galo não deixava o Grêmio pensar. O jogo era de ataque contra defesa e parecia que o gol do Atlético não tardaria a sair. Aos 13 minutos, Leonardo Silva chutou e a bola desviou na mão do zagueiro Erazo, em lance muito parecido com o pênalti para o Corinthians contra o Sport, mas para os mineiros a arbitragem não assinalou nada.

Mas o tempo foi passando e as oportunidades que o Galo criava eram desperdiçadas. Até que aos 40 minutos, na primeira oportunidade que o Grêmio teve de contra-atacar, o time gaúcho marcou. Giuliano recebeu na esquerda e avançou. Com um belo toque, deixou a bola para Douglas, que vinha pela esquerda. O camisa 10 chutou forte, rasteiro e fez 1 a 0.

No segundo tempo o Galo teve que sair mais para o jogo, e permitiu uma melhora do time do Grêmio, que antes não encontrava espaços para jogar. Em quatro minutos, os gaúchos tiveram duas boas chances.


O Atlético voltou a assustar o gol de Grohe, mas aos nove minutos, em mais um contra-ataque, o Grêmio voltou a marcar. Dessa vez foi Douglas quem encontrou Giuliano livre na esquerda. Sem marcação, ele invadiu a área e apenas rolou para Luan fazer o seu.

Com dois gols de desvantagem, o Galo se lançou ao ataque. O time tentou de todas as maneiras, e chegou a colocar uma bola na trave e obrigou o goleiro Grohe a fazer milagre, mas não conseguiu alterar o placar. O resultado deixa o Galo na vice-liderança, com 36 pontos, enquanto o Grêmio chegou aos 33 e está na terceira posição.

COPA DO MUNDO DE CLUBES

Sob a batuta de Palmer, Chelsea derrota PSG para conquistar o mundo

Equipe inglesa tem atuação de gala diante do campeão da Champions

13/07/2025 18h00

Foto: REUTERS/HANNAH MCKAY/DIREITOS RESERVADOS

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O Chelsea derrubou o favorito e incensado Paris Saint-Germain para se tornar o primeiro campeão da versão estendida do Mundial de Clubes. Com inteligência, eficiência e uma apresentação irrepreensível no MetLife Stadium, o time inglês fez 3 a 0 nos franceses neste domingo e ergueu a taça nos Estados Unidos. Três golaços, dois de Cole Palmer e um do brasileiro João Pedro, definiram o largo triunfo.

Campeão mundial em 2021 na versão anterior, o Chelsea é o primeiro a levantar o troféu do torneio recém-criado pela Fifa e que o presidente Gianni Infantino considera um sucesso. Mais de 80 mil torcedores assistiram à final em New Jersey.

A conquista redime o técnico italiano Enzo Maresca, cobrado para que o bilionário clube, que gastou mais de R$ 1 bilhão em reforços na última temporada, fosse vitorioso. A taça do Mundial se junta a da Conference League, a outra conquistada pelos londrinos na temporada europeia.

O time inglês terminou o torneio com apenas um revés, para o Flamengo. No mata-mata, derrubou o Benfica além de dois brasileiros, Palmeiras e Fluminense, até chegar à final e vencê-la com autoridade.

Ganhou quem foi mais eficiente e competente. Foram muitos os méritos do Chelsea, responsável por fazer três gols em um time que havia levado apenas um nos seis jogos anteriores e que não era vazado duas vezes na mesma partida havia dois meses. Reece James escalado no meio, entre linhas, fez a diferença, além da pressão na saída de bola do rival da França.

Não foi muito diferente a estratégia dos ingleses da que havia posto em prática o Botafogo, até então único algoz do PSG na competição. A diferença é que a equipe de Enzo Maresca sobrou porque tem melhores jogadores.

Um deles é Cole Palmer, o talentoso meia-atacante canhoto de 23 anos, determinante para que a formação inglesa resolvesse o jogo no primeiro. Foram 45 minutos perfeitos, com disciplina tática para segurar o forte jogo coletivo do PSG e eficiência para aproveitar os espaços deixados principalmente no lado direito da zaga rival, valendo-se de uma tarde infeliz do lateral-esquerdo português Nuno Mendes.

O Chelsea finalizou cinco vezes na etapa inicial e três das tentativas encontraram as redes porque Palmer viveu uma jornada gloriosa, bem como o brasileiro João Pedro, que precisou de apenas dois jogos para virar um dos protagonistas deste Mundial

O camisa 10 britânico fez dois gols bastante semelhantes. De canhota, seu pé bom, não precisou pôr força na bola, apenas direção. Nos dois casos, acertou o mesmo canto, o direito, em conclusões rasteiras.

Ambos os gols foram originados de contra-ataques executados com perfeição. O mesmo ocorreu com João Pedro no terceiro gol. Lançado por Palmer, o atacante mostrou frieza diante de Donnarumma ao cavar sobre o goleiro.

Presente no estádio, o italiano Carlo Ancelotti seguramente se encantou com a atuação do atacante revelado pelo Fluminense e a tendência é de que o convoque para as duas próximas partidas da seleção brasileira em setembro, contra Chile e Bolívia.

O desempenho do Chelsea foi tão incontestável que a torcida gritou "olé" cedo, aos 10 minutos do segundo tempo, etapa em que a equipe inglesa se defendeu com maestria. Luis Enrique usou todas as armas que tinha. Nenhuma delas foi suficiente para mudar o cenário da partida diante das frieza e domínio dos agora campeões mundiais. Provocado, o português João Neves puxou o cabelo do espanhol Cucurella e foi expulso no fim.

O PSG não tem tanto a lamentar, já que encerra a melhor temporada de sua história, com os títulos de Supercopa da França, Campeonato Francês, Copa da França e a inédita conquista da Champions League.

TÊNIS

Sinner vence revanche contra Alcaraz de virada e conquista o título de Wimbledon pela 1ª vez

Com a vitória na grama londrina, o italiano alcançou seu quarto título de Grand Slam

13/07/2025 17h00

Jannik Sinner comemora título em Wimbledon

Jannik Sinner comemora título em Wimbledon Foto: REUTERS/Toby Melville

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No reencontro dos dois melhores tenistas da atualidade, após a épica final de 5h29 em Roland Garros, Jannik Sinner conseguiu a revanche e derrotou Carlos Alcaraz por 3 sets a 1, parciais de 4/6, 6/4, 6/4 e 6/4, em 3h04 de partida, neste domingo, conquistando o inédito título de Wimbledon.

Com a vitória na grama londrina, o italiano alcançou seu quarto título de Grand Slam - somava dois Abertos da Austrália e um US Open - e impediu o terceiro triunfo consecutivo do espanhol no Grand Slam inglês.

De quebra, Sinner ampliou a vantagem na liderança no ranking da ATP para 3.430 pontos sobre o vice-líder

Alcaraz, por sua vez, ainda leva a melhor nos confrontos diretos contra o italiano, com oito vitórias e cinco derrotas, e terá ótima chance de se aproximar do rival até o US Open, já que só defenderá 60 pontos no período contra 3.200 do campeão de Wimbledon.

A partida começou morna, com ambos sacando com segurança e confirmando seus serviços. No quinto game, após muito equilíbrio, Sinner aproveitou os erros do espanhol e conseguiu a primeira quebra do jogo.

Confiante na Quadra Central de Wimbledon e com poucos erros até então, o número 1 do mundo fez 4/2.

Em desvantagem, Alcaraz ligou o alerta e engrenou na partida. Com uma reação rápida, o espanhol quebrou o serviço do italiano no oitavo game (4/4), retomou a dianteira em 5/4 com um ace e aproveitou a queda de rendimento do adversário, que errava mais, para quebrar novamente o saque do rival e fechar o primeiro set em 6/4.

Sinner não se deixou abater pelo revés parcial e, logo no início do segundo set, aproveitou os três break points a seu favor para quebrar o serviço de Alcaraz.

O espanhol teve a chance de igualar no segundo game, mas desperdiçou seu break point e o italiano, com menos erros não forçados na segunda parcial, abriu 2/0.

A partir daí, o confronto se manteve equilibrado, com games intensos e disputados ponto a ponto. No sétimo, o número 1 do mundo teve a chance de abrir 5/2, mas desperdiçou o break point.

Mesmo assim, bastou a Sinner manter a tranquilidade para confirmar seus dois serviços e fechar o set, com boas paralelas, em 6/4.

Assim como na parcial anterior, Sinner entrou agressivo em quadra no terceiro set e teve dois break points logo de cara, mas o número 2 do mundo se recuperou e confirmou o serviço.

Com os dois tenistas concentrados, a partida permaneceu equilibrada até o nono game, quando, enfim, o italiano conseguiu quebrar o serviço do espanhol, fazendo uma leitura mais rápida do jogo, e sacou para virar o placar para 2 sets a 1, fechando o set novamente em 6/4.

Em melhor momento na partida, Sinner passou a controlar mais o jogo no quarto set e quebrou o serviço de Alcaraz no terceiro game, antes de abrir 3/1.

No limite, o espanhol assumiu riscos, mas o italiano dava poucas chances - e até contava com a sorte em momentos cruciais.

No quinto game, ele confirmou o serviço graças ao toque da bola na rede e, no oitavo, salvou três break points para fazer 5 a 3. Ofensivo, Sinner confirmou seu saque, com direito a três match points, para conquistar o título com outro 6/4 e encerrar o jejum de cinco partidas diante do principal rival.

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