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FÓRMULA 1

Bortoleto é o 17º GP de Singapura vencido pela Mercedes

Bortoleto, praticamente sem chance de pontuar, caiu de rendimento com os pneus duros e sofreu uma série de ultrapassagens

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Gabriel Bortoleto fez uma prova discreta, boa parte dela no pelotão do fundo, e terminou na 17.ª posição no GP de Singapura de Fórmula 1, neste domingo (05), em uma prova de poucas emoções em que a Mercedes e George Russell foram mais rápidos.

No circuito de Marina Bay, o piloto confirmou o bom fim de semana da Mercedes e só perdeu a liderança quando parou nos boxes. Max Verstappen, o segundo colocado, e Lando Norris completaram o pódio. Sem encontrar o melhor ritmo de sua Sauber,

Mesmo sem vencer, o resultado dos seus pilotos assegurou à McLaren o bicampeonato do Mundial de Construtores, com 650 pontos.

Foi a primeira vez que a escuderia inglesa conquistou títulos consecutivos desde o tetracampeonato de 1988 a 1991, com o brasileiro Ayrton Senna em parceria com o francês Alain Prost, nos dois primeiros anos, e com o austríaco Gerhard Berger, nas temporadas seguintes.

O décimo título mundial por equipes, conquistado com seis etapas de antecedência, deixa a McLaren a seis troféus da rival Ferrari, dona de 16 conquistas.

Agora a equipe campeã terá de lidar com a disputa interna entre Oscar Piastri e Lando Norris no Mundial de Construtores. A dupla se estranhou neste domingo e o resultado deixou o britânico a 22 pontos do líder (336 a 314). Verstappen, com 273, briga por fora.

Mesmo saindo no lado sujo da pista, o pole position George Russell segurou Max Verstappen e manteve a liderança na largada, enquanto Lando Norris levou a melhor sobre Oscar Piastri e Kimi Antonelli, assumindo o terceiro posto.

Na zona intermediária, Gabriel Bortoleto, que largou em 14º, foi ultrapassado pela Aston Martin de Lance Stroll e caiu um posto.

Após 10 das 62 voltas, Russell já tinha 5s5 de vantagem sobre Verstappen, em um fim de semana surpreendente da Mercedes.

Norris pressionava o tetracampeão na briga pelo segundo lugar, enquanto Pistri, irritado, não parava de se queixar do companheiro por ter sido "empurrado" na ultrapassagem na largada "Que piada", reclamou, no rádio, ao ser avisado de que não haveria investigação na manobra.

Brasil na pista

Bortoleto foi o primeiro a parar nos boxes, no 14º giro, para trocar o bico da Sauber, atingido por Stroll na largada.

O brasileiro voltou para a pista na última posição. Tranquilo na ponta, Russell liderava com 8s0 de vantagem sobre Verstappen, que passava a ser atacado por Norris.

O britânico assumiu a vice-liderança na 21ª volta, 10s2 atrás de Russell, quando Verstappen fez seu pit stop - retornou à pista em sétimo.

Norris e Piastri assumiram a liderança, momentaneamente, com as paradas. Após 28 voltas e com o pelotão da frente de compostos novos, Russell retomou a ponta, seguido por Verstappen, Norris, Piastri e Leclerc. Bortoleto era o 19º.

A 20 voltas do fim da prova, Russell liderava com tranquilidade, 4s2 à frente de Verstappen, que era pressionado por Norris.

Líder do Mundial, Piastri vinha 5s7 atrás do companheiro de equipe. No fundo, Bortoleto passou a ocupar o 15º posto após Albon parar nos boxes e Hülkenberg rodar na pista, e se defendia dos ataques de Gasly.

Com Russell administrando sua quinta vitória na F-1, sem sustos, a reta final da prova noturna em Marina Bay foi marcada pela disputa acirrada entre Verstappen e Norris pela segunda posição, mas o piloto da Red Bull conseguiu resistir aos ataques do britânico até o fim.

Já Bortoleto, praticamente sem chance de pontuar, caiu de rendimento com os pneus duros, sofreu uma série de ultrapassagens e terminou em 17º.

A próxima etapa da Fórmula 1 será o GP dos Estados Unidos, no Circuito das Américas, em Austin, no Texas, entre 17 e 19 de outubro. A corrida sprint está agendada para as 14h (horário de Brasília) de sábado, enquanto a prova principal, no domingo, ocorrerá a partir das 16h (de Brasília).

Confira o resultado do GP de Singapura de Fórmula 1:

  1. - George Russell (ING/Mercedes), em 1h40min22s367
  2. - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 5s430
  3. - Lando Norris (ING/McLaren), a 6s066
  4. - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 8s146
  5. - Kimi Antonelli (ITA/Mercedes), a 33s681
  6. - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 45s996
  7. - Lewis Hamilton (ING/Ferrari), a 1min20s251
  8. - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 1min20s667
  9. - Oliver Bearman (ING/Haas), a 1min33s527
  10. - Carlos Sainz Jr. (ESP/Williams), a 1 volta
  11. - Isack Hadjar (FRA/RB), a 1 volta
  12. - Yuki Tsunoda (JAP/Red Bull), a 1 volta
  13. - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 1 volta
  14. - Alexander Albon (TAI/Williams), a 1 volta
  15. - Liam Lawson (NZL/RB), a 1 volta
  16. - Franco Colapinto (ARG/Alpine), a 1 volta
  17. - Gabriel Bortoleto (BRA/Sauber), a 1 volta
  18. - Esteban Ocon (FRA/Haas), a 1 volta
  19. - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 1 volta
  20. - Nico Hülkenberg (ALE/Sauber), a 1 volta

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Esporte

Corinthians pede mais 180 dias após prazo para executar dívida de R$ 190 mi no RCE expirar

O clube argumenta que a lei usada como base para o RCE permite uma prorrogação única do prazo, desde que o atraso não seja culpa do devedor

12/11/2025 23h00

Corinthians pede mais 180 dias após prazo para executar dívida de R$ 190 mi no RCE expirar

Corinthians pede mais 180 dias após prazo para executar dívida de R$ 190 mi no RCE expirar Divulgação/ Danilo Verpa/Folhapress

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O Corinthians entrou com um pedido na Justiça para estender por mais 180 dias a suspensão das ações e execuções contra o clube dentro do Regime Centralizado de Execuções (RCE). Esse prazo inicial, concedido em decisão anterior, tinha validade de 180 dias e servia para a diretoria apresentar e colocar em prática o plano de pagamento de R$ 190 milhões em dívidas.

Em petição enviada à 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, o clube argumenta que a lei usada como base para o RCE permite uma prorrogação única do prazo, desde que o atraso não seja culpa do devedor.

O Corinthians, representado pelos advogados Elias Mubarak e Julio Mandel, alega que vem fazendo todos os esforços para chegar a um acordo com os credores, mas diz que o processo é complexo e envolve muitas partes, o que tem atrasado a conclusão do plano. O clube afirma também que não houve negligência ou falta de ação de sua parte.

O prazo original terminaria no dia 7 de novembro. O Corinthians alega que, caso as ações individuais voltem a tramitar, o RCE pode perder sua eficácia e causar uma "liquidação desordenada dos ativos do clube". Para tentar resolver os impasses, o clube sugeriu uma mediação com os quatro credores que ainda não concordaram com o plano: BC Consultoria, Pix Star, Link Sports e Walter Caetano.

Esses credores afirmam que o atraso não se deve apenas à lentidão da Justiça, mas também à falta de cumprimento das exigências feitas ao Corinthians, o que, segundo eles, é motivo para rejeitar o plano. Também criticam a demora do Judiciário em analisar os pedidos, dizendo que isso favorece o clube.

A Link Sports, empresa do agente de jogadores André Cury, defende que o plano seja rejeitado imediatamente, com a retomada das execuções individuais. Representado pela advogada Adriana Cury, a empresa alega que já foram causados mais prejuízos com a demora na execução do plano. O Corinthians deve R$ 28,8 milhões ao empresário, que lidera a lista de credores.

Os credores mencionam ainda que o Corinthians poderia estar se preparando para pedir Recuperação Judicial em vez de seguir com o RCE, o que aumentaria a urgência da decisão. Eles pedem que a Justiça analise rapidamente as impugnações apresentadas e garanta o andamento regular do processo.

Em julho, o Corinthians enviou à Justiça um plano reformulado para a execução do RCE. A Justiça inicialmente homologou o plano do Corinthians para quitar R$ 367 milhões, mas o valor final estabelecido pelo administrador do processo ficou em R$ 190 milhões, praticamente metade do que o clube estava disposto a pagar.

Isso ocorreu porque, para fins judiciais, foi feita uma reorganização e divisão das listas de credores dentro do processo de RCE. A relação inclui empresários, fornecedores, jogadores com direitos de imagem a receber, entre outros.
 

Competição internacional

Saymon e Victória representam Mato Grosso do Sul no mundial de vôlei de praia

Campo-grandense faz dupla com George enquanto ivinhemense joga com Thâmela

12/11/2025 17h45

Saymon Barbosa e Victória Lopes Tosta

Saymon Barbosa e Victória Lopes Tosta Fotos: reprodução / redes sociais

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O campo-grandense Saymon Barbosa e a ivinhemense Victória Lopes são os nomes de Mato Grosso do Sul na disputa do Campeonato Mundial de Vôlei de Praia 2025, que começa nesta quinta-feira (13) em Adelaide, na Austrália. O Brasil, maior potência da história do torneio, busca ampliar sua coleção de medalhas e reafirmar o domínio na modalidade.

Líderes do ranking mundial, Thâmela e Vic estreiam às 20h30 no Grupo A, contra as peruanas Claudia Gaona e Lisbeth Allcca, e terão pela frente ucranianas e paraguaias na sequência. Por sua vez, George e Saymon estreiam contra os também brasileiros André e Renato, nesta sexta-feira (14), às 7h, pelo Grupo C. Além do duelo nacional, o grupo conta com os suecos David Åhman e Jonatan Hellvig, campeões olímpicos, e os australianos Thomas Hodges e Paul Burnett.

Com 35 medalhas conquistadas (13 ouros, 11 pratas e 11 bronzes) em 14 edições, o Brasil é o maior medalhista da história do Mundial, superando com folga os Estados Unidos, que têm 18 pódios. O país lidera tanto entre os homens (17 medalhas, sendo sete de ouro) quanto entre as mulheres (18 medalhas, seis de ouro).

Na edição 2025, o Brasil entra em quadra com sete duplas, sendo quatro no feminino e três no masculino, com o segundo maior número de times inscritos, atrás apenas da anfitriã Austrália. A competição segue até 23 de novembro.

Outros confrontos

As atuais campeãs olímpicas, Duda e Ana Patrícia, abrem a participação brasileira no Grupo F, enfrentando as australianas Tara Phillips e Kayla Mears, às 19h30, nesta quinta-feira. As brasileiras encaram ainda as tchecas Marie-Sára Štochlová/Markéta Svozilová e as polonesas Malgorzata Ciezkowska/Urszula Lunio.

Carol e Rebecca jogam na madrugada de sexta (14), às 2h30, contra as egípcias Marwa Abdelhady e Nada Hamdy, pelo Grupo B, enquanto Victória e Hegê encerram o primeiro dia de jogos do feminino às 5h, diante das holandesas Emi van Driel e Wies Bekhuis, pelo Grupo C.

Outra dupla do Brasil, Evandro e Arthur Lanci, representantes do país nos Jogos de Paris, estreiam às 22h30 de quinta (13) contra os nicaraguenses Ruben Mora e Dany López, no Grupo D. Eles também encaram alemães e argentinos na fase inicial.

Cronograma dos jogos do Brasil – Fase de grupos 

  • Qui (13) – 19h30 | Duda / Ana Patrícia | Tara Phillips / Kayla Mears (AUS) |
  • Qui (13) – 20h30 | Thâmela / Vic | Claudia Gaona / Lisbeth Allcca (PER) | 
  • Sex (14) – 2h30 | Carol / Rebecca | Marwa Abdelhady / Nada Hamdy (EGI) |
  • Sex (14) – 5h00 | Victória / Hegê | Emi van Driel / Wies Bekhuis (HOL) |
  • Qui (13) – 22h30 | Evandro / Arthur Lanci | Ruben Mora / Dany López (NIC) 
  • Sex (14) – 7h00 | André / Renato x George / Saymon |

Sistema de disputa

O Mundial reúne 48 duplas em cada categoria (masculina e feminina), divididas em 12 grupos de quatro. As duplas que terminarem em 1º e 2º lugares, além dos quatro melhores terceiros colocados, avançam diretamente para a fase eliminatória. Os demais terceiros jogam uma repescagem, e os vencedores completam o grupo de 32 times que seguem no formato mata-mata até as finais.

Saiba*

Entre as mulheres, Duda e Ana Patrícia somam ouro (2022) e prata (2023). No masculino, Evandro (ouro em 2017 e bronze em 2015), André (ouro em 2017 e bronze em 2022), Renato (prata em 2022) e George (bronze em 2022) completam o grupo de campeões.

**Todos os horários seguem o padrão de Mato Grosso do Sul

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