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Hegemonia

Brasil bate a Argentina
na final e é campeão
sul-americano pela 30ª vez

Brasil bate a Argentina
na final e é campeão
sul-americano pela 30ª vez

Globoesporte.com

04/10/2015 - 12h15
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A Argentina é sempre um adversário difícil de ser batido, mesmo com sua equipe B e principalmente jogando sem nenhum tipo de pressão sobre os ombros. Mas o alerta de Bernardinho na véspera da decisão, ainda na quadra do ginásio do Sesi, após a tranquila vitória sobre a Colômbia, na semifinal, funcionou direitinho. Ligados do início ao fim do jogo, os jogadores da seleção brasileira seguiram à risca as orientações do treinador, cometeram poucos erros e sequer deram aos hermanos a chance de usarem a tática preferida dele: a provocação. Em um confronto limpo e diante do maior público registrado na competição, a equipe comandada pelo técnico Bernardinho venceu por 3 a 0, parciais de 25/16, 25/19 e 25/16, e conquistou pela 30ª vez o Campeonato Sul-Americano, mantendo sua hegemonia no continente.

Na decisão do terceiro e quarto lugares, a Colômbia levou a melhor sobre os venezuelanos e completou o pódio do Sul-Americano. No confronto disputado no ginásio da Federação Alagoana de Voleibol (FAV), os colombianos fizeram 3 a 0, parciais de 25/21, 27/25 e 25/21.

- Enquanto tiver amor por esse esporte, vou continuar jogando. Muitos falam que estou velho, mas enquanto estiver jogando em alto nível vou continuar jogando. Estamos encerrando uma temporada em que não obtivemos o resultado que esperávamos na Liga Mundial. Mas fizemos bons amistosos e um bom Campeonato Sul-Americano - disse o líbero Serginho, eleito o melhor jogador do campeonato.

O JOGO
Como disse Bernardinho na véspera, Brasil e Argentina é sempre Brasil e Argentina. E neste domingo não foi diferente. Mesmo sem muitas provocações de ambos os lados, o jogo começou nervoso, com as duas equipes desperdiçando muitos saques. Foram sete só antes da segunda parada técnica, cinco por conta dos brasileiros. Mas quando a bola entrava em jogo, o Brasil também era mais efetivo.

Principalmente nas passagens de Evandro pelo saque. Na segunda, a seleção abriu sete pontos e obrigou Julian Alvarez a parar o jogo. O pedido de tempo do técnico argentino, porém, não alterou em nada o panorama do set. Com um aproveitamento excelente no ataque e chegando em todas as bolas na defesa, o Brasil não deu qualquer chance aos rivais e fechou a parcial em 25 a 16, em um erro de saque do oposto argentino Koukartsev.

A história parecia que se repetiria no início do segundo set. Depois de um certo equilíbrio até a primeira parada técnica, a seleção abriu quatro pontos e deu a impressão de que não teria muita dificuldade para fazer 2 a 0. Mas os argentinos são tinhosos. Se atirando em todas as bolas e desperdiçando poucos contra-ataques, os rivais diminuíram o prejuízo para apenas um ponto.

Mas novamente o saque brasileiro funcionou. Primeiro com Isac, quando a seleção abriu três de frente e voltou a respirar. Depois com Lucão, que contou com a sorte para fazer um ace, depois que a bola resvalou na rede e caiu lentamente na quadra argentina. A folga no placar desconcentrou os rivais, que passaram a cometer erros infantis e permitiram que o Brasil fechasse o set por 25 a 19.

Os argentinos nunca se entregam, mas sem seus principais titulares a equipe comandada pelo técnico Julian Alvarez não esboçou qualquer tipo de reação no terceiro set. Já a seleção brasileira, com a vitória nas mãos, só teve o trabalho de rodar seus ataques e não cometer erros para fechar o set em 25 a 16 e o jogo por 3 sets a 0.

BRASIL: Bruninho, Evandro, Lucarelli, Lucas Lóh, Lucão, Isac e o líbero Serginho: Técnico: Bernardinho. Entraram: Rapha e Renan.
ARGENTINA: Técnico: Julian Alvarez. Entraram: Riganti, Koukartsev, Gonzalo Quiroga, Toro e Villlaruel.

Dia 30 de setembro
Colômbia 3 x 0 Uruguai (25/18, 25/18 e 25/18)
Chile 1 x 3 Venezuela (25/17, 17/25, 21/25 e 20/25)
Brasil 3 x 0 Peru (25/8, 25/9 e 25/15)
Argentina 3 x 0 Guiana (25/9, 25/9 e 25/13)

Dia 1º de outubro
Venezuela 3 x 1 Peru (20/25, 25/19, 26/24 e 25/11)
Colômbia 3 x 0 Guiana (25/22, 25/15 e 25/20)
Chile 1 x 3 Brasil (23/25, 25/18/, 25/14 e 25/23)
Uruguai 0 x 3 Argentina (25/12, 25/16 e 25/16)

Dia 2 de outubro
Peru 0 x 3 Chile (23/25, 16/25 e 21/25)
Guiana 0 x 3 Uruguai (14/25, 14/25 e 23/25)
Brasil 3 x 0 Venezuela (25/16, 25/8 e 25/14)
Argentina 3 x 1 Colômbia

Dia 3 de outubro
Argentina 3 x 1 Venezuela (25/18, 20/25, 25/16 e 25/18)
Brasil 3 x 0 Colômbia (25/19, 25/14 e 25/10)

Dia 4 de outubro
Venezuela 0  x 3 Colômbia (21/25, 25/27 e 21/25)
Brasil 3 x 0 Argentina (25/16, 25/19 e 25/16)

Cria de MS

Destaque da Superliga, Judson é inscrito para Liga das Nações

Nascido em Campo Grande, central esta entre os 30 que podem representar o Brasil no certame

14/05/2025 17h50

Judson, central campo-grandense que foi convocado para a seleção

Judson, central campo-grandense que foi convocado para a seleção Foto: FIVB

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O central campo-grandense Judson está entre os 30 convocados por Bernardinho para a disputa da Liga das Nações de vôlei de quadra masculino. A lista foi divulgada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) nesta quarta-feira (14). 

O treinador Bernardinho pode convocar qualquer atletas que estejam dentro desta lista para cada semana do torneio, que marca uma nova era para o multicampeão, que não contará com o levantador Bruninho, o central Lucão e com o líbero Thales, que se aposentaram da seleção.

O Brasil estreia em 11 de junho pela VNL, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, contra o Irã. A equipe também enfrenta Cuba, Ucrânia e Eslovênia na primeira semana.

Tabela - Jogos do Brasil

11 de junho - Brasil x República Islâmica do Irã - 17:30 - Rio de Janeiro
12 de junho - Brasil x Cuba - 17:30 - Rio de Janeiro
14 de junho - Brasil x Ucrânia - 10:00 - Rio de Janeiro
15 de junho - Brasil x Eslovênia - 10:00 - Rio de Janeiro
25 de junho - Brasil x Canadá - 18:00 - Chicago, Estados Unidos
26 de junho - Brasil x República Popular da China - 18:00 - Chicago, Estados Unidos
28 de junho - Brasil x Itália - 18:00 - Chicago, Estados Unidos
29 de junho - Brasil x Polônia - 18:00 - Chicago, Estados Unidos
16 de julho - Brasil x Argentina - 00:30 - Kanto, Japão
18 de julho - Brasil x Türkiye - 4:00 - Kanto, Japão
19 de julho - Brasil x Japão - 7:30 - Kanto, Japão
20 de julho - Brasil x Alemanha - 5:30 - Kanto, Japão
Fase final: de 30 de julho a 3 de agosto, em local a confirmar.

Confira os atletas inscritos para a Liga das Nações

Ponteiros

Adriano
Arthur Bento
Honorato
Léo Lukas
Lucarelli
Lukas Bergmann
Maicon
Paulo

Centrais

Flávio
Geovane Kuhnen
Guilherme Voss
Judson
Léo Andrade
Matheus Pinta
Pedrosa
Pietro
Thiery

Opostos

Alan
Chizoba
Darlan
Oppenkoski
Sabino

Levantadores

Bieler
Brasília
Cachopa
Rhendrick
 

Líberos

Alê Elias
Douglas Pureza
Filipinho
Maique.

Trajetória 

Nascido no dia 05 de dezembro de 1998, Judson contou ao Correio do Estado que começou a praticar o esporte na equipe da Escola Estadual Maria Constança Barros Machado, em Campo Grande, durante o Ensino Médio.

"Iniciei minha trajetória no vôlei quando eu estava no 2º ano do Ensino Médio. Minha irmã indicou para os meus pais para eu poder estudar e jogar na escola dela, o Maria Constança", disse.

No colégio, Judson ficou um ano e meio treinando e jogando pela equipe escolar, pela qual disputava competições em Campo Grande, chegando até a final dos jogos escolares.

O interesse do atleta pela modalidade aumentou a ponto de se mudar de Campo Grande e iniciar uma carreira no Paraná, ainda no vôlei de base, no qual Judson chamou atenção das equipes paulistas, conquistando a Taça Paraná de Voleibol.

"Minha primeira oportunidade de jogar em São Paulo foi após o título do campeonato de base, da Taça Paraná. Recebi um contrato para jogar pela equipe juvenil Suzano", declarou o atleta.

O central também chegou a atuar, aos 18 anos, no clube campo-grandense Radio Clube/AVP, em que jogou pela primeira vez a Superliga B de 2017. 

Após a disputa da Superliga, Judson seguiu a sua carreira no vôlei no interior paulista, onde foi atleta do Sesi Bauru Sub-21 (2018), Vôlei Itapetininga (2018/2019) e Pacaembu Ribeirão Preto (2019/2020).

Em ascensão na carreira, Judson foi contratado em 2020 pelo Montes Claros América, para disputar a Superliga. Judson ainda jogou pelo Vôlei Renata (2021/2022), pelo Suzano Vôlei (2022 a 2024) e voltou ao clube campinense no início da atual temporada.

Em 2023, foi convocado pela primeira vez para defender a seleção brasileira, para a disputa da Liga das Nações, na qual esteve com o grupo que disputou a primeira etapa em Ottawa, no Canadá, do dia 7 até o dia 11 de junho.

Colaborou Felipe Machado 

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SÉRIE A3

Operário conhece calendário das oitavas de final do Brasileiro Feminino

Galo ficou na segunda colocação do Grupo A2, com duas vitórias e uma derrota em três partidas, o que lhe rendeu classificação inédita à segunda fase da competição

13/05/2025 11h30

Operário conhece calendário das oitavas de final do Brasileiro Feminino

Operário conhece calendário das oitavas de final do Brasileiro Feminino Foto: Rodrigo Moreira/FFMS

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A Confederação Brasileiro de Futebol divulgou os confrontos, datas e horários dos jogos das oitavas de final do Brasileirão A3, que conta com o Operário nesta fase da competição.

Ao vencer o Cresspom (DF) por 1 a 0, no último sábado (10), o Galo ficou na segunda colocação do Grupo A2, atrás apenas do Vila Nova (GO), que venceu todos os jogos da primeira fase. Mesmo assim, foi suficiente para ir ao mata-mata da competição, feito inédito na história do clube campo-grandense.

Porém, a “parada” nas oitavas de final vai ser dura, já que enfrenta o Galvez-AC, que conquistou nove pontos na fase de grupos, com média de três gols feitos por jogo. A ida acontece no próximo domingo (18), às 15h, no Estádio Jacques da Luz, em Campo Grande. A volta será em Rio Branco (AC), na Arena da Floresta, dia 25 de maio, às 19h (MS).

Em caso de igualdade nos pontos e saldo de gols, o confronto será decidido nos pênaltis. O vencedor deste confronto enfrenta quem avançar de Vila Nova e Rolim de Moura (RO).

Campanha na A3

Com calendário apertado de apenas três jogos nesta fase de grupos, o Operário começou a sua campanha na competição no dia 27 de abril, vencendo em sua estreia o xará de Mato Grosso, por 5 a 4.

Na segunda rodada, disputada no dia 3 de maio, o Galo enfrentou o time do Vila Nova, em confronto fora de casa, perdendo a partida por 2 a 0.

Nesta última rodada, um empate jogando no domínio do adversário poderia garantir a classificação, porém o Operário saiu com um resultado melhor, vencendo pelo placar de 1 a 0 a equipe do Cresspom.

Em três partidas disputadas até aqui o Operário venceu dois jogos, perdeu uma partida e não empatou nenhum jogo. O Galo marcou e sofreu seis gols neste 1ª fase, ou seja, terminou com saldo zerado.

Copa do Brasil 2025

Na última sexta-feira (9), o Operário também conheceu outro adversário, desta vez da primeira fase da Copa do Brasil Feminina.

Em sorteio realizado na sede da CBF, no Rio de Janeiro (RJ), foi definido que o Galo enfrentará o Mixto (PB). A entidade ainda não divulgou datas e horários dos confrontos, mas a partida será em jogo único, em João Pessoa, capital paraibana, no meio da próxima semana.

O Mixto também está na Brasileirão A3, mas caiu na fase de grupos, após conquistar apenas três pontos, vendo o Ipojuca (PE) e UDA (AL) se classificarem à etapa seguinte da competição.

Após oito anos, a Copa do Brasil está de volta ao calendário do futebol feminino brasileiro e vai contar com 65 clubes de todas as divisões. 

Os 16 classificados para a segunda fase enfrentam os 16 clubes da Série A2 do Campeonato Brasileiro, em junho. Na terceira fase, em agosto, os 16 classificados enfrentam os 16 clubes da Série A1 do Campeonato Brasileiro.

As oitavas e quartas de finais serão disputadas em 17 e 24 de setembro, respectivamente. As semifinais acontecerão no dia 5 de novembro e a grande decisão no dia 19 do mesmo mês. 

Na sua primeira versão, o campeão da competição garantia vaga na Copa Libertadores do ano seguinte. Agora, com o retorno anunciado, quem conquistar a Copa do Brasil terá participação garantida na próxima Supercopa do Brasil. 

Ainda não foi anunciado pela CBF qual a premiação em dinheiro para os participantes. No masculino, a competição é a que melhor paga em todo futebol sul-americano. Por exemplo, mesmo eliminado na 1ª fase, o Operário garantiu R$ 830 mil só por participar do torneio este ano, e o campeão pode receber mais de R$ 100 milhões.

Ajuda financeira

Durante a palestra “Inclusão Social através do Esporte”, o Operário recebeu cerca de R$ 1,5 milhão oriundo de emenda parlamentar da senadora Soraya Thronicke (Podemos), sendo R$ 1 milhão somente para o futebol feminino da equipe, que vai disputar duas competições este ano.

Segundo a assessoria da ex-candidata à presidente, este repasse é por convênio com a Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc), motivado pelo clube ter sido bicampeão estadual este ano no masculino e ser tetracampeão sul-mato-grossense consecutivo no feminino.

Inclusive, o nome da senadora está estampado na parte do tronco da camiseta do time, lugar de mais prestígio no manto operariano.

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