Esportes

JOGOS PARAPAN-AMERICANOS 2019

Brasil busca 1º lugar geral no Parapan de Lima

Jogos começam na sexta-feira

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Lima, no Peru, recebe a partir da próxima sexta-feira (23) a 6ª edição dos Jogos Parapan-Americanos. Nas cinco edições anteriores do evento, o Brasil teve uma excelente participação, ocupando sempre a segunda ou a primeira posição da classificação geral. Em 2019, a meta do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é o primeiro lugar. 

História do Parapan 

Segundo o CPB, a história do esporte para pessoas com deficiência no âmbito pan-americano começou em 1967. Neste ano, na cidade de Winnipeg, no Canadá, foi organizada uma competição de modalidades esportivas para atletas cadeirantes. Seis países foram representados no evento. 

Até o ano de 1995, nove competições desta natureza foram organizadas. Uma espécie de ensaio dos Jogos Parapan-Americanos, que tiveram sua primeira edição oficial no ano de 1999 na Cidade do México. 

Naquela oportunidade o evento recebeu a chancela do Comitê Paralímpico Internacional (IPC) e contou com atletas em quatro modalidades com diferentes tipos de deficiência. Desde então, a cada edição do Parapan há o acréscimo de novas modalidades no programa. Os Jogos de 2019 terão a estreia do parabadminton, do parataekwondo e do tiro esportivo, chegando ao total de 17 esportes. 

Consequentemente, com o decorrer do tempo há um acréscimo de países e atletas participantes. Com isso, os Jogos de Lima serão os maiores da história, com 33 países sendo representados por 1.890 atletas. 

Brasil nos Jogos 

O Brasil chega ao Parapan com um ótimo retrospecto. Nas últimas três edições do evento o Brasil garantiu a liderança no quadro geral de medalhas. No Rio de Janeiro, em 2007, foram 228 medalhas, sendo 83 ouros, 68 pratas e 77 bronzes. Em Guadalajara, em 2011, o Brasil alcançou 197 medalhas, com 81 ouros, 61 pratas e 55 bronzes. E em Toronto, em 2015, a delegação brasileira fez sua melhor campanha, com 257 medalhas, sendo 109 de ouro, 74 de prata e 74 de bronze.

Nas duas participações restantes do Brasil no evento o país alcançou a segunda posição geral no quadro de medalhas: Com 179 medalhas na Cidade do México, em 1999, e 165 medalhas em Mar del Plata, em 2003. Considerando todas as edições do Parapan o Brasil conquistou 1.026 medalhas, 445 de ouro, 310 de prata e 271 de bronze. 

Alvo para Lima 

Segundo o CPB, o Parapan de Lima é a reta final da preparação para a próxima edição dos Jogos Paralímpicos, que acontecem em 2020 em Tóquio. Esta percepção fica ainda mais forte quando se considera que estarão em disputa 30 vagas para os Jogos que acontecem em solo japonês. 

Para alcançar a ousada meta de garantir mais uma vez a primeira posição da classificação geral a delegação brasileira contará com 513 pessoas, entre atletas, guias, calheiros e pilotos.

Classificado

Milan 'atropela' o Sassuolo e garante classificação para as quartas da Copa da Itália

Clube garantiu a sua classificação para as quartas de final da Copa da Itália

03/12/2024 23h00

Atacante português, Rafael Leão foi destaque da partida

Atacante português, Rafael Leão foi destaque da partida Foto: Divulgação

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O Milan não tomou conhecimento do Sassuolo e garantiu a sua classificação para as quartas de final da Copa da Itália ao bater o adversário por 6 a 1 nesta terça-feira, em Milão. A vitória foi definida já na etapa inicial. Diante de um adversário totalmente desarrumado, a equipe rubro-negra já tinha uma vantagem de 4 a 0 no marcador com apenas 23 minutos de duelo

O Sassuolo resolveu entrar com um time alternativo e pagou caro pela opção. Aos 12 minutos, Chukweze recebeu assistência de Reijnders e, à frente do goleiro, inaugurou o marcador.

O segundo gol saiu aos 17. Rafael Leão iniciou a jogada pelo lado esquerdo e serviu Abraham que tentou entrar na área mais foi travado. A sobra ficou com o holandês Reijnders que bateu rasteiro e fez 2 a 0.

O Sassuolo seguiu errando em sua defesa e facilitou a vida do rival rubro-negro. Aos 21, Abraham fez o pivô na entrada da área e serviu Chukwueze pelo lado direito. Ele bateu cruzado e ampliou.

A goleada começou a ser concretizada no lance seguinte. Com a defesa desorganizada, Loftus Cheek não teve dificuldades para deixar Rafael Leão livre na área. Com uma finalização rasteira, o português fez 4 a 0 com apenas 23 minutos de partida.

No segundo tempo, quem voltou a balançar a rede foi o Milan, que chegou ao seu quinto gol com Calábria. Uma falha do goleiro rubro-negro proporcionou o gol de honra do Sassuolo com Mulattieri. Jogando em ritmo de treino, o sexto gol dos donos da casa veio em mais um erro defensivo do frágil rival. Abraham foi lançado e estabeleceu 6 a 1, definindo a goleada.

BOLOGNA GARANTE VAGA COM GOLEADA

Mais cedo, o Bologna também garantiu uma classificação sem sustos para as quartas de final da competição ao golear o Monza por 4 a 0. Pobega e Orsolini asseguraram a vantagem de 2 a 0 na etapa inicial.

No segundo tempo, o panorama não mudou. O Monza até tentou esboçar uma reação em busca do empate, mas acabou sendo vazado mais duas vezes. Dominguez fez o terceiro aos 18 e Castro definiu o confronto fazendo 4 a 0 aos 31.

Estadão Conteúdo

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Conquista

Ginasta Rebeca Andrade é uma das 100 mulheres mais influentes de 2024

Compatriotas Lourdes Barreto e Silvana Santos também estão na lista

03/12/2024 22h00

Ginasta Rebeca Andrade é uma das três brasileiras que aparecem entre as 100 mulheres mais influentes ao redor do mundo

Ginasta Rebeca Andrade é uma das três brasileiras que aparecem entre as 100 mulheres mais influentes ao redor do mundo Foto: Luiza Moraes / COB

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A ginasta Rebeca Andrade é uma das três brasileiras que aparecem entre as 100 mulheres mais influentes ao redor do mundo em 2024, listadas pela BBC (empresa pública britânica de comunicação) divulgada nesta terça-feira (3).

Entre as justificativas para Rebeca integrar o seleto grupo está o fato de ela ter se tornado a maior medalhista olímpica da história do Brasil, com seis pódios (dois ouros, três pratas e um bronze), durante dos Jogos de Paris. Outras duas brasileiras também estão na relação da BBC: Lourdes Barreto (ativista de direitos das prostitutas) e Silvana Santos (bióloga).

Outros nomes relevantes na relação são o da iraquiana Nadia Murad, ativista de direitos humanos e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz; da francesa Gisèle Pelicot, ativista na defesa de direitos das mulheres, e da atriz norte-americana Sharon Stone, por seu empenho em atividades de apoio a pessoas com HIV (vírus da imunodeficiência humana).

A edição da lista da BBC deste ano enfatizou a resiliência e neste quesito a história de vida de Rebeca tem muito de superação. A ginasta de 25 anos, nascida em uma família com sete irmãos na cidade de Guarulhos, periferia da São Paulo, percorria longas distâncias a pé para frequentar os treinos nos arredores da capital paulista.

Os custos ficavam por conta da mãe solo que trabalhava como faxineira. Além da infância pobre, Rebeca enfrentou três cirurgias graves no joelho. O veículo britânico ressaltou ainda a reverência à Rebeca feita pelas ginastas norte-americanas Simone Biles e Jordan Chiles, quando a brasileira foi ouro no solo em Paris, e também o fato de Rebeca valorizar a psicologia no esporte com uma das ferramentas no alto desempenho.  

"Ser resiliente está relacionado à forma como lidamos com as coisas que acontecem com a gente, e a ajudar minhas colegas de equipe a ver o lado bom mesmo quando as coisas estão muito ruins.", disse a medalhista em depoimento à BBC.

Outras seis atletas aparecem na lista a BBC: a corredora Allyson Felix (EUA); a atiradora Kim Yeji (Coreia do Sul); a atleta paralímpica de taekwondo Zakia Khudadadi (Afeganistão), primeira medalhista entre competidores refugiados; a mesatenista Zhiying [Tania] Zeng (Chile), que estreou na Olimpíada aos 58 anos; a lutadora Vinesh Phogat (Índia); e duas atletas sobreviventes de violência doméstica – a corredora Joan Chelimo Mellye (Quenia/Romênia) e a arqueira paralímpica Tacy Otto (EUA).

No próximo dia 11 de dezembro, Rebeca Andrade pode ser contemplada, pelo quarto ano consecutivo, com o Prêmio Brasil Olímpico de melhor atleta do ano entre mulheres (Troféu Rei Pelé).  A ginasta concorre com a judoca Beatriz Souza, ouro nos Jogos de Paris, e com a canoísta Ana Sátila, quarta colocada em Paris no K1 (caiaque para uma pessoa).

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