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Campeonato da Fórmula 1 pode ter cara nova com GP da Espanha

Maioria das equipes está trazendo novidades para os carros, que podem mudar a relação de forças entre elas

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Há muita expectativa para a sexta etapa do campeonato da Fórmula 1, neste final de semana, na Espanha. Não que as corridas no Circuito da Catalunha costumem ser das melhores em termos de emoção, mas sim porque a maioria das equipes está trazendo novidades para os carros, que podem mudar a relação de forças entre elas -tanto no meio do pelotão, quanto entre os líderes.

A McLaren espera dar um salto de até meio segundo com as novas peças que vão estrear em Barcelona. Aston Martin, Alfa Romeo e Mercedes também têm pacotes significativos. E a Ferrari terá sua primeira atualização desde o lançamento do carro em fevereiro.

O GP da Espanha tem sido escolhido pelas equipes nos últimos anos como o fim de semana perfeito para atualizar o carro por dois motivos principais: como é uma das pistas que recebem os testes de pré-temporada, é possível fazer comparações diretas, chamadas de "back-to-backs", com os dados obtidos em fevereiro. E também por ser, tradicionalmente, a primeira prova disputada na Europa, ou seja, próxima das fábricas das equipes.

Nesta temporada, a F1 já correu em Imola, e algumas equipes, como a Red Bull e Alpine, por exemplo, aproveitaram para estrear novidades na Itália. Porém, como se tratava de um fim de semana de sprint, a maioria dos times entendeu que era arriscado.

Neste ano, há ainda mais motivos para apostar na atualização dos carros em Barcelona. Por um lado, os carros ainda estão "verdes", já que as regras aerodinâmicas sofreram grandes mudanças neste ano. Mas ao mesmo tempo, as equipes não podem desperdiçar recursos, já que têm de ficar dentro do teto de 140 milhões de dólares. Então, quanto menos risco eles puderem correr com novas peças, certificando-se que elas possam ser testadas em uma pista sobre a qual eles têm mais informações, melhor.

Além disso, depois de quatro provas com intervalos de duas semanas entre cada uma delas, agora o campeonato da F1 entra em uma sequência de 8 GPs em 11 semanas. E as três próximas (Mônaco, Baku e Canadá), acontecem em circuitos bem específicos, nos quais é difícil validar novidades.

equipes

Dá para entender, portanto, por que o GP da Espanha pode mudar a cara do campeonato da Fórmula 1. Na disputa pela ponta, a Red Bull de Max Verstappen e a Ferrari de Charles Leclerc estão adotando táticas diferentes: a primeira atualizou o carro quatro vezes e trouxe peças novas à Espanha, buscando diminuir ainda mais seu peso. E a segunda aposta em uma atualização mais significativa justamente neste fim de semana. Uma melhora viria em boa hora para os líderes dos campeonatos de construtores e pilotos, já que eles mesmo reconheceram que os rivais estavam "cerca de dois décimos" mais rápidos na última corrida, em Miami.

O principal problema que a Ferrari precisa resolver é a falta de velocidade de reta, mas eles também têm de tomar cuidado para não piorar seu problema de porpoising, aquele movimento de sobe e desce que faz os assoalhos baterem no chão.

Até o momento, a Ferrari não tem precisado mudar seu acerto para evitar essas batidas, ao contrário do que está acontecendo com a Mercedes, que tem um novo assoalho em Barcelona. Para os octacampeões, o GP da Espanha será muito importante para identificar se será preciso mudar o conceito do carro para resolver o problema.

Outra equipe que está jogando suas fichas na atualização que estreia nos treinos livres desta sexta-feira é a Aston Martin, que tem praticamente uma versão B de seu carro, atualmente o mais pesado do grid e que também sofre muito com porpoising.

A Alfa Romeo, um dos times que mais evoluíram em relação ao ano passado, está animada com os dados vistos nas simulações das novas peças, principalmente uma nova asa dianteira e assoalho, a exemplo da McLaren. A Alpine, por sua vez, está adotando tática semelhante à da Red Bull, introduzindo novas peças aos poucos. O chefe Otmar Szafnauer confirmou que haverá novidades na Espanha, no Azerbaijão e em Silverstone. Ou seja, nas próximas cinco provas, a Alpine terá novas peças em três delas.

Na outra ponta, a Haas decidiu atualizar o carro apenas no meio da temporada europeia, provavelmente em Silverstone. A AlphaTauri optou por estrear novidades em Imola, e a Williams também vai esperar mais corridas. São três equipes cujos gastos já ficam abaixo do teto de gastos, então eles precisam ter mais cautela.

Esportes

Carro que pertenceu a Senna é colocado à venda por R$ 3,2 milhões

Veículo do modelo Honda NSX 1991, na cor vermelha, está sob posse de um fã do ídolo brasileiro

23/04/2024 13h30

Ayrton Senna dirigindo seu Honda NSX Reprodução/Auto Trader

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Um carro antigo que já foi posse do ídolo da Fórmula 1 Ayrton Senna está à venda no Reino Unido.

O veículo é do modelo Honda NSX 1991. O carro vermelho atualmente está sob posse de Robert McFagan, um fã de Ayrton Senna, e disponível para compra no site Auto Trader.

O preço do automóvel é 500 mil libras (aproximadamente R$ 3,2 milhões na cotação atual). O veículo teve somente dois donos (Senna e McFagan) e possui 62,9 mil km rodados.

Senna foi presenteado com o veículo pela Honda em 1991. O piloto mantinha este exemplar em sua residência em Algarve, Portugal. Ele permaneceu lá até 2013, quando McFagan o adquiriu.

Senna ajudou a popularizar o NSX. O brasileiro ajudou a desenvolver a primeira geração do modelo. Ele possuía outros dois exemplares do veículo da Honda, ambos pretos, e um está sob posse da família no Brasil.

O NSX vermelho aparece no documentário Racing in my Blood, lançado em 1992. O mesmo veículo foi levado para Ímola em 2019, durante homenagem pelos 25 anos da morte de Senna, e pilotado por Giancarlo Minardi, ex-piloto e fundador da antiga escuderia Minardi.

"Tem sido um enorme prazer possuir o que é um dos carros mais famosos que pertenceu a uma verdadeira lenda do esporte, e a emoção de dirigir um carro de Senna nunca vai embora", disse McFagan, atual dono do carro, ao jornal The Sun.

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SÉRIE D

Costa Rica estreia na Série D do Brasileirão neste sábado contra o São José (SP)

CBF divulgou a tabela das sete primeiras rodadas nesta segunda-feira; saída precoce no estadual freia expectativas

23/04/2024 11h00

Costa Rica representa o futebol sul-mato-grossense na Série D 2024 Foto: Divulgação / Costa Rica

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O Costa Rica, campeão sul-mato-grossense em 2023, vai estrear na quarta divisão do campeonato brasileiro contra o São José (SP), neste sábado, às 18h, em São José dos Campos (SP).

Único representante do Mato Grosso do Sul na competição, o Costa Rica está presente no grupo A7, juntamente com outras sete equipes. São eles:

  • São José (SP)
  • Inter de Limeira (SP)
  • Santo André (SP) 
  • Água Santa (SP)
  • Patrocinense (MG)
  • Pouso Alegre (MG)
  • Maringá (PR)

Ao todo, a Série D é composta por 64 equipes, divididas em oito grupos com oito times cada. Os quatro primeiros colocados de cada grupo se classificam para a segunda fase, do qual, a partir deste ponto, é mata-mata. Os quatro semifinalistas garantem o acesso à Série C. 

A fase de grupos está prevista para ter sua última rodada no dia 21 de julho. A tabela detalhada das próximas fases deve sair após o término dessa primeira. O atual campeão é o Ferroviário, do Ceará. 

O ESTADO NA COMPETIÇÃO

Em 2022, o Costa Rica jogou pela primeira vez na sua história a quarta divisão nacional, e teve um ótimo desempenho na fase de grupos, ficando na terceira posição do grupo A5.

Após conquistar 21 pontos em 14 jogos, a segunda fase foi triste para o torcedor costarriquenho e acabou eliminado pelo Bahia de Feira (BA), com 2x1 no placar agregado.

Já no ano passado, o estado foi representado pelo Operário, campeão estadual em 2022, porém seu desempenho decepcionou os torcedores. 

Em 14 jogos, a equipe conquistou apenas oito pontos, com apenas uma vitória, cinco empates e oito derrotas, ficando na última colocação do grupo A7.

O Operário voltará ao cenário do futebol nacional em 2025, já que se consagrou como campeão sul-mato-grossense, no último domingo (21).

ESTADUAL FRACO DO COSTA RICA

O Costa Rica entrou na competição estadual de 2024 como atual campeão, os torcedores tinham altas expectativas, mas que não foram alcançadas

A equipe foi apenas o quarto colocado no Grupo A, com 11 pontos conquistados em oito jogos, mas que lhe rendeu a classificação para a próxima fase do torneio. 

Nas quartas de final, o Costa Rica enfrentou o Dourados (DAC) e, mesmo sendo considerado zebra diante no confronto, conseguiu dois empates e deixou a decisão para os pênaltis. Mas a estrela do goleiro adversário brilhou e a eliminação precoce veio. 

No dia 23 de fevereiro, foi anunciada a demissão do treinador Rodrigo Cascca, após uma reunião entre comissão técnica e diretoria do clube. No dia 1º de março, Gian Rodrigues é definido como substituto para comandar a equipe na competição nacional.

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