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Campeonato Gaúcho

Caxias encerra jejum com vitória de 3 a 0 contra S. José

Caxias encerra jejum com vitória de 3 a 0 contra S. José

Zero Hora

08/02/2014 - 19h16
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A vitória de 3 a 0 sobre o São José, neste sábado, na abertura da sétima rodada do Gauchão, quebrou um jejum de três jogos sem ganhar do Caxias. Além disso, levou a equipe PE à vice-liderança do Grupo B, com oito pontos. E, para completar, foi marcada por um bom desempenho, deixando satisfeitos os torcedores que estiveram no Estádio Centenário depois da forte chuva que amenizou o calor em torno de 30 graus durante a maior parte do dia.

O Caxias buscou atacar desde o início, tendo a primeira conclusão antes do segundo minuto de partida. Dieyson levantou a bola da esquerda e Rafael Carioca cabeceou por cima. Depois desse lance, com as duas equipes marcando sob pressão, o que diminuía os espaços, o jogo ficou feio. A cada lance, vários jogadores se aproximavam e a bola parava a todo momento, em laterais e faltas.

Esse marasmo acabou aos sete minutos. Bebeto recebeu na direita uma bola e cruzou com força para a área do Zequinha. Julio Madureira apareceu atrás da zaga, no lado oposto, e cabeceou entre o goleiro e o poste, abrindo o placar. Cinco minutos depois, Julio Madureira quase devolveu o presente para Bebeto. Ele tocou uma bola na área para o lateral, que entrou e chutou para boa defesa do goleiro Luiz Carlos.

A primeira ameaça do São José ocorreu apenas aos 22 minutos. Aos trancos e barrancos, Rafinha avançou e, na entrada da área, chutou desviado. Mesmo não fazendo uma grande partida, o Caxias manteve o controle até o final do primeiro tempo.

A perda da equipe foi Bebeto, que apresentava um bom desempenho e, aos 40 minutos, sentiu a lesão que o deixou como dúvida durante a semana. Assim, acabou substituído por Max.

O Zequinha retornou do intervalo com Rafael Rolin no lugar de Vinícius. Mas foi o Caxias que assumiu o controle das ações. A equipe grená atacou duas vezes com perigo pelo lado direito, com Max cruzando bolas perigosas.

Quando inverteu o lado, foi fatal. Rafael Carioca lançou Dieyson, que entrou na área e cruzou para Julio Madureira, outra vez de cabeça, marcar o segundo, aos quatro minutos. Com a vantagem maior, o Caxias ampliou o domínio técnico. Aos 15 minutos, Lucão girou na entrada da área e por detalhes não marcou um golaço, pois a bola raspou o travessão. Nos contra-ataques, a equipe grená perdeu algumas chances.

O São José fez a segunda mudança, colocando Chiquinho Resende no lugar de Chiquinho, mas não alterou o quadro do jogo. Aos 22, Julio Madureira, autor de dois gols, saiu bastante aplaudido para a entrada de Mailson. Na sequência, Lucão perdeu um gol na pequena área. Navarro, aos 27, entrou no lugar de William Paulista, na terceira tentativa de Beto Campos para melhorar o São José, mas sem sucesso.

Aos 34 veio a recompensa de Lucão, que teve muito empenho e qualidade. Wallacer cobrou escanteio da esquerda e o centroavante brigou com a defesa, que chutou a bola na sua perna. Ela foi em direção ao gol, bateu num poste, no outro e parou na rede. Um minuto depois, Lucão foi substituído por Henrique e recebeu o aplauso empolgado da torcida.

Assim, o jogo seguiu até o final. O Caxias venceu e convenceu. Agora, espera o final da rodada para ver em que posição terminará.

GRANDES FEITOS

Brasil bate recorde de ouros e total de medalhas na Paralimpíada

Após iniciar o dia com 70 pódios, a dois dos 72 alcançados no Rio-2016 e em Tóquio, disputado em 2021, a delegação brasileira já soma 85 no total

07/09/2024 22h00

De MS, Yeltsin ajudou a ampliar o placar do Brasil no quadro de medalhas e garantir os recordes

De MS, Yeltsin ajudou a ampliar o placar do Brasil no quadro de medalhas e garantir os recordes Marcelo Victor/Correio do Estado

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Penúltimo dia dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, o Brasil alcançou, neste sábado, recordes de número total de medalhas e de mais ouros conquistados em uma única edição.

Após iniciar o dia com 70 pódios, a dois dos 72 alcançados no Rio-2016 e em Tóquio, disputado em 2021, a delegação brasileira já soma 85 no total, na quinta colocação do quadro, atrás de Holanda, Estados Unidos, Grã-Bretanha e China.

Com títulos olímpicos de Mariana D'Andrea, Jerusa Geber, Arthur Silva, Willians Araújo e Rebeca Silva, o País superou recorde de 22 primeiros lugares conquistados nos Jogos de Tóquio, disputados em 2021 por causa da pandemia de covid-19. Além dos ouros, a campanha no Japão teve 20 pratas e 30 bronzes. Em Paris, com mais disputas pela frente, são 23 ouros, 25 pratas e 37 bronzes.

O primeiro ouro deste sábado veio do halterofilismo, disputa na qual Mariana D'Andrea foi bicampeã na categoria até 73kg. Mais tarde, no judô, Arthur Silva foi campeão na categoria até 90kg J1 (cegos totais ou com percepção de luz), assim como Willians Araújo na acima de 90kg J1.

O 22º ouro veio de Rebeca Silva, campeã da categoria acima de 70 kg (atletas com deficiência visual que conseguem definir imagens). O judô ainda teve um bronze de Marcelo Casanova na disputa até 90kg J2 e uma prata de Erika Zoaga, até 70kg J1.

A garantia do recorde veio das pistas de atletismo. Jerusa Geber foi a campeã dos 200 metros da classe T11 (atletas com deficiência visual quase total) e deu ao Brasil sua 23ª medalha nos Jogos Paralímpicos de Paris. Com a marca de 24s51, ela ainda igualou o recorde estabelecido pela britânica Libby Cleg no Rio-2016.

Antes do início dos Jogos na França, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) traçou como meta conquistar de 70 a 90 pódios e terminar dentro do Top 8, desfecho para o qual o Brasil está bem encaminhado.

O recorde de número de medalhas foi superado logo no início do dia com a disputa das provas de atletismo. Rayane Soares foi ouro nos 400 metros T13 (atletas com deficiência visual) ao completar a prova em 52s55 e estabelecer o novo recorde mundial

Em seguida, durante os 200 metros T37 (atletas com paralisia cerebral), Ricardo Mendonça e Christian Gabriel foram prata e bronze, respectivamente. Com a dobradinha, o Brasil chegou a 73 pódios. Ainda no atletismo, Paulo Henrique dos Reis ficou com o bronze no salto em distância T13 (deficiência visual).

A canoagem ajudou a aumentar o número de medalhas, com uma prata para Luis Carlos Cardoso na prova KL1 200 metros e um bronze para Miqueias Rodrigues nos 200 metros KL3.

 

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Futebol

Brasil vence Equador para respirar nas Eliminatórias

Rodrygo garante triunfo de 1 a 0 no estádio Couto Pereira

07/09/2024 13h00

Brasil vence Equador

Brasil vence Equador Foto: Rafael Ribeiro/ CBF

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A seleção brasileira derrotou o Equador por 1 a 0, no final da noite da última sexta-feira (6) no estádio Couto Pereira, em Curitiba, pela 7ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. O triunfo, na partida transmitida pela Rádio Nacional, foi garantido graças a gol de Rodrygo.

Aos 29 minutos da etapa inicial, o atacante do Real Madrid (Espanha) driblou vários adversários e finalizou de longe para definir o jogo. “Estamos em um momento de reconstrução da equipe. No dia de hoje, era importante que vencêssemos, não importava a forma que aconteceu. Em momento algum passamos por dificuldades na partida e não fomos atacados. Eles tiveram posse de bola, mas não criaram. Acho que tudo é questão de tempo”, declarou o técnico Dorival Júnior em entrevista coletiva.

Com o resultado o Brasil voltou a triunfar no torneio após um hiato de quase um ano. A última vitória verde e amarela nas Eliminatórias tinha sido no dia 12 de setembro de 2023, por 1 a 0 diante da seleção peruana em Lima. Somando mais três pontos, a seleção pulou para a quarta posição da classificação com 10 pontos. A ponta da tabela é ocupada pela Argentina, com 18 pontos.

O próximo compromisso do Brasil nas Eliminatórias para a Copa do Mundo será na próxima terça-feira (10), quando mede forças com o Paraguai no Estádio Defensores Del Chaco, em Assunção.

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