Esportes

FIM DA INVENCIBILIDADE

Ceará vence Brasiliense nos acréscimos

Ceará vence Brasiliense nos acréscimos

GAZETA PRESS

31/03/2011 - 00h00
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O Ceará derrubou a invencibilidade do Brasiliense na temporada e está nas oitavas de final da Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, em casa, os torcedores do Vozão viram o empate persistir até os 47 minutos do segundo tempo, quando Marcelo Nicácio marcou um gol salvador e definiu a classificação dos nordestinos. O adversário sairá dos confrontos entre Grêmio-SP e Atlético-MG.

No jogo de ida as equipes ficaram no empate sem gols, em Taguatinga. Na ocasião, o Ceará também não sabia o que era perder em 2011, mas a alegria durou pouco: de lá para cá a equipe foi derrotada duas vezes no Campeonato Cearense – uma delas domingo, para o rival Fortaleza – e viu o presidente Evandro Leitão fazer críticas públicas ao desempenho dos homens de frente.

Para piorar, a intensa briga por posições no ataque fez com que o atacante Júnior demonstrasse insatisfação com o banco de reservas. Primeiro, ele utilizou o Twitter para reclamar. Titular contra o Jacaré, ele não gostou de ser substituído justamente pelo herói Nicácio, aos 11 minutos do segundo tempo e saiu visivelmente contrariado.

O jogo 

No último jogo do Castelão antes das obras para a Copa 2014, a situação começou a ficar complicada para o Ceará logo aos seis minutos de bola rolando, quando o experiente Ruy avançou pela esquerda, passou no meio de dois marcadores e bateu cruzado, sem chances para o goleiro Fernando Henrique.

Atrás no marcados, o Vovô apresentou alguns sinais de nervosismo, mas ainda assim conseguiu empatar antes do intervalo. Júnior – que venceu a disputa com Marcelo Nicácio e fez dupla de ataque com Iarley – bateu falta e viu o goleiro Gilson bater roupa antes de Fabrício aparecer no rebote e balançar as redes, aos 26 minutos.

Na segunda etapa, os donos da casa não tinha nenhuma outra alternativa a não ser partir ao ataque com força máxima. Espremido em seu campo de defesa desde o início da etapa complementar, o Jacaré segurou a pressão enquanto foi possível.

O técnico Dimas Filgueiras usou o elenco e colocou Marcelo Nicácio, Sérgio Mota e Thiago Humberto nas vagas do irritado Júnior, do zagueiro Erivélton e do meia Geraldo. Aos 33, Iarley recebeu cruzamento de Boiadeiro e perdeu grande chance, chutando sem direção. A decepção parecia certa, mas Marcelo Nicácio apareceu para marcar o gol salvador, aos 47.

Esportes

Verstappen reencontra o caminho da vitória na corrida caótica em São Paulo

Líder da temporada, o holandês ganhou 16 posições e aproveitou vacilos de Norris

03/11/2024 16h40

Verstappen supera chuva e vence no GP de São Paulo, pela Fórmula 1

Verstappen supera chuva e vence no GP de São Paulo, pela Fórmula 1 RBR/Divulgação

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Em condições de chuva, Max Verstappen costuma se mostrar um piloto diferenciado. Neste domingo (3), o holandês da Red Bull superou o caótico GP de São Paulo, tumultuado sobretudo pelo temporal que castiga a capital paulista desde sexta-feira (1), e venceu a etapa brasileira depois de escalar o pelotão.

Além de fazer uma classificação ruim e ser eliminado no Q2, o líder da temporada ainda precisou cumprir uma punição. Com isso, para vencer a corrida, precisou ganhar 16 posições. Mas conseguiu, com precisão que poucos tiveram ao longo a prova.

Apesar de estar na dianteira do Mundial de Pilotos, o tricampeão não vencia uma corrida desde o dia 23 de junho, quando ganhou na Espanha. Mesmo assim, ele se manteve na ponta graças à boa vantagem que construiu na primeira metade da temporada.

Além disso, Lando Norris, da McLaren, seu principal concorrente na briga pelo título, não consegue manter uma regularidade para reduzir significativamente a diferença entre eles. Neste domingo, ele largou na pole, mas cometeu erros e terminou apenas na sexta posição.

Ao lado de Verstappen, que venceu em Interlagos pela terceira vez (2019, 2023 e 2024), subiram no pódio os dois pilotos da Alpine, Esteban Ocon e Pierry Gasly, na segunda e terceira posição, respectivamente.

A corrida teve uma série de incidentes, começando antes da largada, no procedimento de apresentação, quando Lance Stroll, da Aston Martin, bateu no fim da reta oposta e provocou adiamento o início da prova. Depois, foi a vez de Norris cometer um erro e queimar a largada, que provocou novo adiamento. O piloto da McLaren vai ser investigado pelo incidente somente após a corrida.

Contando com Stroll, cinco pilotos deixaram a pista mais cedo por causa de batidas. Uma delas ocorreu na 33ª volta, quando a corrida estava sob regime de safety car. Sozinho em uma curva, o argentino Franco Colapinto, da Williams, bateu e destruiu seu carro.

A saída dele provocou muita reação nas arquibancadas, que receberam uma legião de argentinos para apoiá-lo. Apenas isso para abalar os torcedores, que nem com o temporal deixaram de apoiar o piloto.

A chuva esteve presente ao longo de todo o fim de semana da F1 em São Paulo e provocou mudanças na programação da etapa brasileira. No sábado (2), alegando questões de segurança para os pilotos, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) resolveu adiar o treino classificatório. A sessão foi realizada na manhã de domingo, às 7h30, assim como a corrida, antecipada de 14h para 12h30 (de Brasília).

No sábado, antes do temporal, foi possível realizar a corrida sprint, vencida por Lando Norris, da McLaren, que também levou Oscar Piastri ao pódio, em segundo. Os dois fizeram coro a críticas de outros pilotos, como Lewis Hamilton, da Mercedes, e Max Verstappen, da Red Bull, que falaram sobre a "consistência" do asfalto. Antes de receber a etapa deste ano, o circuito passou por seu primeiro recapeamento em 10 anos.
"Temos de fazer algo para a próxima vez que viermos aqui", afirmou Piastri.
A Prefeitura de São Paulo, sob a gestão de Ricardo Nunes (MDB), deve gastar R$ 275 milhões em obras no circuito de Interlagos, incluindo a construção de um novo prédio, além de arquibancadas permanentes. No orçamento também está previsto a destinação de R$ 37 milhões para manutenção, que incluí o asfalto.

Torcedores que compareceram em Interlagos desde sexta-feira (1) relataram diversos problemas, sendo a maioria relacionados à organização do evento, como longas filas de acesso, poucas catracas e demora no serviço de alimentação.
Imagens e vídeos do público tentando se proteger da chuva intensa e da lama foram divulgadas nas redes sociais. Alguns entraram até embaixo de tampas de lixeira para se proteger.

Procurada pela reportagem, a organização do GP São Paulo não respondeu aos questionamentos da Folha sobre os problemas enfrentados pelos torcedores até a publicação deste texto.

Veja a classificação do GP de São Paulo:
1. Max Verstappen (HOL/Red Bull) - melhor volta
2. Esteban Ocon (FRA/Alpine)
3. Pierre Gasly (FRA/Alpine)
4. George Russell (ING/Mercedes)
5. Charles Leclerc (MON/Ferrari)
6. Lando Norris (ING/McLaren)
7. Oscar Piastri (AUS/McLaren)
8. Yuki Tsunoda (JAP/RB)
9. Liam Lawson (NZE/RB)
10. Lewis Hamilton (ING/Mercedes)
11. Sergio Pérez (MEX/Red Bull)
12. Oliver Bearman (ING/Haas)
13. Valtteri Bottas (FIN/Kick Sauber)
14. Fernando Alonso (ESP/Aston Martin)
15. Guanyu Zhou (CHN/Kick Sauber)
Não terminaram
16. Carlos Sainz (ESP/Ferrari) - acidente na 39ª volta
17. Nico Hülkenberg (ALE/Haas) - desclassificado
18. Franco Colapinto (ARG/Williams) - acidente na 32ª volta
19. Lance Stroll (CAN/Aston Martin) - não largou)
20. Alexander Albon (GBR/Williams) - não largou
 

*Informações da Folhapress 

AUTOMOBILISMO

Hamilton pilota carro de Senna em homenagem antes do GP de São Paulo; veja

Heptacampeão mundial, Lewis pilotou a McLaren com a qual ídolo brasileiro ganhou seu segundo título na Fórmula 1, em 1990

03/11/2024 12h01

Vestindo um macacão inteiramente branco, deu cinco voltas na pista de Interlagos e, em determinados momentos, saudou o público nas arquibancadas

Vestindo um macacão inteiramente branco, deu cinco voltas na pista de Interlagos e, em determinados momentos, saudou o público nas arquibancadas Reprodução/Redes Sociais

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Piloto britânico, Lewis Hamilton liderou mais uma homenagem a Ayrton Senna na manhã deste domingo (03), poucas horas antes da largada do GP de São Paulo no Autódromo de Interlagos, conduzindo o carro do ícone do automobilismo brasileiro. 

O heptacampeão mundial pilotou a McLaren com a qual Ayrton conquistou seu segundo título na Fórmula 1, em 1990, sendo que, originalmente, a homenagem estava prevista para ocorrer no fim da tarde de sábado.

No entanto, a forte chuva que atingiu a região do autódromo paulistano impediu a realização do evento na data. Com o motor frio, Hamilton teve dificuldade para fazer o carro ligar.

Hamilton, vestindo um macacão inteiramente branco, deu cinco voltas na pista de Interlagos e, em determinados momentos, saudou o público nas arquibancadas. O tema da vitória ecoou pelo autódromo.

Devido à chuva que se manteve constante durante o domingo, o britânico teve de ser mais cauteloso na condução do carro.

Na conclusão da quarta volta, recebeu na subida da reta uma bandeira do Brasil, a qual exibiu durante o restante da homenagem, em um gesto símbolo de Ayrton Senna em suas vitórias em Interlagos.

"Eu espero que Senna possa estar orgulhoso (neste momento). Esta é a maior honra da minha carreira. Eu não consigo acreditar que tive a chance de fazer isso. Fazer isso aqui na frente de todo esses fãs, que vieram aqui hoje tão cedo depois daquela forte chuva de ontem. É um dia muito especial. Sou muito grato por esta oportunidade", afirmou Hamilton.

Vestindo um macacão inteiramente branco, deu cinco voltas na pista de Interlagos e, em determinados momentos, saudou o público nas arquibancadasReprodução/Redes sociais

Por fim, Hamilton parou carro na linha de chegada e recebeu agradecimentos de Viviane Senna, irmã de Ayrton, que estava com a réplica de um capacete de Senna. Depois de descer do carro, Hamilton ajoelhou diante da icônica McLaren e colocou às costas a bandeira brasileira e foi muito aplaudido pelo público.

"Eu e minha família somos muito gratos ao carinho que recebemos aqui. Amo muito o Brasil e o povo brasileiro. Essa foi a melhor pilotagem de todo o fim de semana. Obrigado a todos por este momento! Eu pilotaria hoje com esse carro se eu pudesse", disse Hamilton, que ainda agradeceu os fãs com palavras em português.

 

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