Esportes

3x2

Ceni faz gol 99, mas não evita queda são-paulina

Ceni faz gol 99, mas não evita queda são-paulina

g1

23/03/2011 - 22h52
Continue lendo...

O São Paulo vinha de quatro vitórias consecutivas e estava há oito partidas sem perder na temporada. Em Jundiaí, a ideia era aumentar esses números para que o Tricolor entrasse com gás total para o clássico de domingo, com o Corinthians. Mas o Paulista não tomou conhecimento das intenções do time do Morumbi. Só no primeiro tempo foram dois gols, sendo que no primeiro Rogério Ceni falhou. Na segunda etapa, a conta fechada em 3 a 2 para o time da casa e a perda da liderança do Campeonato Paulista depois de quatro rodadas. E o gol 99 de Ceni acabou perdendo o brilho.

De pênalti, o camisa 1 do São Paulo ficou a um do centésimo tento da carreira. Contra o Timão, ele pode entrar para a história com uma marca que muitos jogadores de linha não atingiram. Mas antes disso, terá de digerir a derrota e a perda da liderança do estadual. O revés em Jundiaí manteve o Tricolor com 31 pontos, mas agora na terceira posição, atrás de Corinthians (34) e Palmeiras (32).

Na próxima rodada, o time de Jundiaí, sétimo colocado com 24 pontos enfrenta a Ponte Preta, às 18h30m de domingo, no Moisés Lucarelli.

Paulista arrasador

 A ideia do São Paulo era emendar a quinta vitória consecutiva no Campeonato Paulista para chegar com gás total no clássico com o Corinthians, no domingo. Mas o Paulista deu de ombros para a pretensão são-paulina e, logo no começo da partida, abriu o marcador.

Com somente 1 minuto, Weldinho fez boa jogada pelo lado direito, cortou par ao meio e bateu de fora da área, no canto esquerdo. Rogério Ceni falhou, não segurou e deixou o rebote fácil para o atacante Fabiano, de cabeça, fazer 1 a 0 para o Paulista.

O São Paulo, apesar do susto inicial, não se abateu. Com Dagoberto e Fernandinho, a dupla de ataque mais eficaz de Paulo César Carpegiani – juntos somam 12 gols na temporada - , o Tricolor avançava com facilidade. Falhava na pontaria, porém, como no lance em que Fernandinho recebeu livre pelo lado esquerdo, mas chutou por cima do gol, aos 15 minutos.

Para dar mais mobilidade ao lado direito, Carpegiani trocou Casemiro por Ilsinho. Mas a mudança não surtiu o efeito esperado. Aos 36 minutos Weldinho recebeu de Marquinhos na meia direita, quase na entrada da área. Fingiu que ia chutar, esperou a chegada de Juan e bateu cruzado para acertar o canto oposto de Rogério Ceni.

As conclusões erradas de Dagoberto e Fernandinho mostravam que a noite parecia não ser do São Paulo. Alheio ao problema do rival, o Paulista comemorava a vitória parcial sobre o líder do campeonato. E a tranquilidade para descer para os vestiários.

Rogério Ceni 99; Paulista 3 a 1

No segundo tempo, o São Paulo procurou acelerar o jogo pelo lado direito, onde estava Ilsinho. E logo no primeiro lance perigoso, o lateral avançou dentro da área e só parou quando foi derrubado por Eli Sabiá, aos 6 minutos. Foi então que Rogério Ceni se preparou para ficar um pouco mais perto de uma marca histórica.

Com categoria, o goleiro são-paulino colocou do lado oposto ao de Felipe Alves. Era o gol de número 99 da carreira do arqueiro-artilheiro. Rogério Ceni, que não tinha aparecido bem nos gols do Paulista, diminuía o placar para 2 a 1. Mas não por muito tempo...

Foram somente cinco minutos entre a esperança do empate e o novo balde de de água fria nos planos tricolores. No contra-golpe veloz do Paulista, que aproveitou bem a bobeira da defesa são-paulina, Vanderlei recebeu entre dois zagueiros e bateu entre as pernas de Rogério Ceni. Os 3 a 1 levantaram a torcida do time interiorano no Jaime Cintra.

Mesmo com o placar mais amplo, o São Paulo ainda tinha mais posse de bola. E chegava com perigo no gol de Felipe Alves. Aos 24, a dupla formada por Fernandinho e Dagoberto funcionou. O camisa 12 cruzou na medida para Dagol fazer 3 a 2 e chegar a oito gols no ano.

Depois de ver a sua vantagem diminuir, o Paulista procurou segurar mais a bola no seu campo de ataque. Vez ou outra arriscava de longe, como no chute de Fabiano, aos 35 minutos. E nem precisou. A vitória estava consolidade e o São Paulo já havia perdido a liderança do Campeonato Paulista.

O revés, depois de oito partidas sem derrotas - a última foi para o Botafogo-SP, no dia 6 do mês passado (2 a 1) - tirava o ânimo dos são-paulinos para o clássico. E fazia os jogadores do Paulista celebrarem no banco de reservas, abraçados ao técnico Wagner Lopes. 

GRANDES FEITOS

Brasil bate recorde de ouros e total de medalhas na Paralimpíada

Após iniciar o dia com 70 pódios, a dois dos 72 alcançados no Rio-2016 e em Tóquio, disputado em 2021, a delegação brasileira já soma 85 no total

07/09/2024 22h00

De MS, Yeltsin ajudou a ampliar o placar do Brasil no quadro de medalhas e garantir os recordes

De MS, Yeltsin ajudou a ampliar o placar do Brasil no quadro de medalhas e garantir os recordes Marcelo Victor/Correio do Estado

Continue Lendo...

Penúltimo dia dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, o Brasil alcançou, neste sábado, recordes de número total de medalhas e de mais ouros conquistados em uma única edição.

Após iniciar o dia com 70 pódios, a dois dos 72 alcançados no Rio-2016 e em Tóquio, disputado em 2021, a delegação brasileira já soma 85 no total, na quinta colocação do quadro, atrás de Holanda, Estados Unidos, Grã-Bretanha e China.

Com títulos olímpicos de Mariana D'Andrea, Jerusa Geber, Arthur Silva, Willians Araújo e Rebeca Silva, o País superou recorde de 22 primeiros lugares conquistados nos Jogos de Tóquio, disputados em 2021 por causa da pandemia de covid-19. Além dos ouros, a campanha no Japão teve 20 pratas e 30 bronzes. Em Paris, com mais disputas pela frente, são 23 ouros, 25 pratas e 37 bronzes.

O primeiro ouro deste sábado veio do halterofilismo, disputa na qual Mariana D'Andrea foi bicampeã na categoria até 73kg. Mais tarde, no judô, Arthur Silva foi campeão na categoria até 90kg J1 (cegos totais ou com percepção de luz), assim como Willians Araújo na acima de 90kg J1.

O 22º ouro veio de Rebeca Silva, campeã da categoria acima de 70 kg (atletas com deficiência visual que conseguem definir imagens). O judô ainda teve um bronze de Marcelo Casanova na disputa até 90kg J2 e uma prata de Erika Zoaga, até 70kg J1.

A garantia do recorde veio das pistas de atletismo. Jerusa Geber foi a campeã dos 200 metros da classe T11 (atletas com deficiência visual quase total) e deu ao Brasil sua 23ª medalha nos Jogos Paralímpicos de Paris. Com a marca de 24s51, ela ainda igualou o recorde estabelecido pela britânica Libby Cleg no Rio-2016.

Antes do início dos Jogos na França, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) traçou como meta conquistar de 70 a 90 pódios e terminar dentro do Top 8, desfecho para o qual o Brasil está bem encaminhado.

O recorde de número de medalhas foi superado logo no início do dia com a disputa das provas de atletismo. Rayane Soares foi ouro nos 400 metros T13 (atletas com deficiência visual) ao completar a prova em 52s55 e estabelecer o novo recorde mundial

Em seguida, durante os 200 metros T37 (atletas com paralisia cerebral), Ricardo Mendonça e Christian Gabriel foram prata e bronze, respectivamente. Com a dobradinha, o Brasil chegou a 73 pódios. Ainda no atletismo, Paulo Henrique dos Reis ficou com o bronze no salto em distância T13 (deficiência visual).

A canoagem ajudou a aumentar o número de medalhas, com uma prata para Luis Carlos Cardoso na prova KL1 200 metros e um bronze para Miqueias Rodrigues nos 200 metros KL3.

 

Assine o Correio do Estado

Futebol

Brasil vence Equador para respirar nas Eliminatórias

Rodrygo garante triunfo de 1 a 0 no estádio Couto Pereira

07/09/2024 13h00

Brasil vence Equador

Brasil vence Equador Foto: Rafael Ribeiro/ CBF

Continue Lendo...

A seleção brasileira derrotou o Equador por 1 a 0, no final da noite da última sexta-feira (6) no estádio Couto Pereira, em Curitiba, pela 7ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. O triunfo, na partida transmitida pela Rádio Nacional, foi garantido graças a gol de Rodrygo.

Aos 29 minutos da etapa inicial, o atacante do Real Madrid (Espanha) driblou vários adversários e finalizou de longe para definir o jogo. “Estamos em um momento de reconstrução da equipe. No dia de hoje, era importante que vencêssemos, não importava a forma que aconteceu. Em momento algum passamos por dificuldades na partida e não fomos atacados. Eles tiveram posse de bola, mas não criaram. Acho que tudo é questão de tempo”, declarou o técnico Dorival Júnior em entrevista coletiva.

Com o resultado o Brasil voltou a triunfar no torneio após um hiato de quase um ano. A última vitória verde e amarela nas Eliminatórias tinha sido no dia 12 de setembro de 2023, por 1 a 0 diante da seleção peruana em Lima. Somando mais três pontos, a seleção pulou para a quarta posição da classificação com 10 pontos. A ponta da tabela é ocupada pela Argentina, com 18 pontos.

O próximo compromisso do Brasil nas Eliminatórias para a Copa do Mundo será na próxima terça-feira (10), quando mede forças com o Paraguai no Estádio Defensores Del Chaco, em Assunção.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).